A União Europeia que nos foi prometida e para a qual o povo português não pôde pronunciar-se em referendo, era uma associação de países da qual todos beneficiavam, e onde existia solidariedade entre todos os membros.
De aperfeiçoamento em aperfeiçoamento, sem ser nunca dada qualquer hipóteses de os cidadãos se pronunciarem, e sem uma discussão alargada relativamente ao seu aprofundamento, eis que se chegou a uma crise e estamos perante cenários não previstos.
A fragilidade desta construção arquitectada por gente em quem nem sequer votámos, com projectos nunca democraticamente discutidos, surgiu na sua única forma possível, que se traduziu num directório de dois países que acabou por tomar as decisões por todos os outros.
França e Alemanha, principalmente esta última, ditam os seus termos a troco de empréstimos a que chamam programas de ajuda. A ajuda financeira começa por ser um negócio rentável, eu diria mesmo especulativo, que acaba por asfixiar os ajudados, que são forçados a uma austeridade extrema que impede qualquer hipótese de crescimento, afundando-os irremediavelmente.
Perante a dependência absoluta, a “ajuda” toma uma nova faceta que se traduz na absoluta tutela económica, como a que a Alemanha veio agora propor à Grécia. A Alemanha esqueceu-se do que pode acontecer quando um povo assiste a um atentado à sua soberania e à sua dignidade, e devia ter em conta a sua própria experiência passada, cujos resultados foram os que se conhecem.
De aperfeiçoamento em aperfeiçoamento, sem ser nunca dada qualquer hipóteses de os cidadãos se pronunciarem, e sem uma discussão alargada relativamente ao seu aprofundamento, eis que se chegou a uma crise e estamos perante cenários não previstos.
A fragilidade desta construção arquitectada por gente em quem nem sequer votámos, com projectos nunca democraticamente discutidos, surgiu na sua única forma possível, que se traduziu num directório de dois países que acabou por tomar as decisões por todos os outros.
França e Alemanha, principalmente esta última, ditam os seus termos a troco de empréstimos a que chamam programas de ajuda. A ajuda financeira começa por ser um negócio rentável, eu diria mesmo especulativo, que acaba por asfixiar os ajudados, que são forçados a uma austeridade extrema que impede qualquer hipótese de crescimento, afundando-os irremediavelmente.
Perante a dependência absoluta, a “ajuda” toma uma nova faceta que se traduz na absoluta tutela económica, como a que a Alemanha veio agora propor à Grécia. A Alemanha esqueceu-se do que pode acontecer quando um povo assiste a um atentado à sua soberania e à sua dignidade, e devia ter em conta a sua própria experiência passada, cujos resultados foram os que se conhecem.
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Humor Pedinte
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Desenhos (Des)Animados