Hoje termina a farsa do acordo de concertação social, com a assinatura dos representantes patronais e governamentais. Omito propositadamente representantes dos trabalhadores, porque não considero o senhor João Proença como tal.
Um documento com as medidas que vão sendo conhecidas através da comunicação, em que se percebe perfeitamente que só os trabalhadores são levados a sacrifícios para a salvação da economia e para o aumento da produtividade, como se tivessem sido eles os únicos culpados da situação a que chegámos.
Algo que me deixa absolutamente indignado, para não dizer enojado, é ouvir o senhor João Proença dizer que tomou uma “opção difícil”, de assinar o acordo, realçando que “houve claras ameaças da parte do governo que iria provocar uma grande desregulação laboral”.
Quem faz declarações desta, das quais não duvido, e se diz representar alguns trabalhadores, na minha modesta opinião, devia bater com a porta e denunciar as ameaças e não assinar um documento que sabe ser altamente gravoso para os trabalhadores.
Quem quer que pense que a paz social foi alcançada com este acordo, desengane-se, porque a situação tornou-se ainda mais explosiva, e a faísca pode surgir quando menos se esperar, e o descontentamento poderá ser incontrolável.
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Foto - Flor na Tela
Se é difícil, não tivesse assinado!!!
ResponderEliminarBom dia
“É... parace que os diabinhos andam a solta... E a ecônomia a desconcerta-se.” Ps: Posso roubar-te a flor da tela?
ResponderEliminarA ameaça pende agora sobre o governo e o patronato, e vai doer quando se concretizar.
ResponderEliminarKokuana
difícil??? quem vai pagar pode dizê-lo...
ResponderEliminarcptos
Que o povo acorde e rapidamente.
ResponderEliminarEste país não tem conserto a não ser que se faça uma limpeza no capoeiro.
ResponderEliminarBjos da Sílvia