Sempre que se fala na má qualidade da classe política portuguesa vem sempre à tona o salário dos políticos, que para uns é exagerado e para outros é baixo. Para os que dizem que é baixo, fica assim estabelecida a relação: baixos salários fraca qualidade.
Eu nunca relacionei o salário dos políticos à sua má qualidade, porque no universo laboral que conheço, e acreditem que é muito vasto, conheço gente muito mal paga altamente competente, e o contrário. Pela experiência adquirida valorizo muito mais a experiência adquirida na prática, do que tudo o resto, mas esta é apenas a minha opinião.
Na política entra-se, nos nossos dias, através das juventudes partidárias e do restante aparelho, e raras vezes pela competência demonstrada nas áreas para onde são escolhidos. A falta de conhecimentos específicos leva a inúmeros erros que se pagam caro, e a equipas de assessores inúteis, que depois obrigam a acessórias externas dispendiosas.
Os políticos acabam por sair dos executivos e das cúpulas partidárias para grandes empresas que gravitam em torno do Estado, não pela sua competência técnica, mas sobretudo pelos seus contactos e pelo conhecimento da máquina do Estado, auferindo sempre ordenados chorudos, como se tem visto.
Passos Coelho reclamou para si uma nova postura na colocação do que se convencionou apelidar de boys, mas a realidade veio a demonstrar que o aparelho acaba sempre por levar a sua avante. A EDP, recentemente privatizada mas ainda com intervenção do Estado e das tais empresas que gravitam ao seu redor, é o exemplo mais recente onde os seis recém-nomeados (portugueses) são todos das cores que compõem o governo.
As coincidências acontecem, mas criam sempre a suspeita de que o que se diz é verdadeiro: passar pela política é altamente compensador.
Eu nunca relacionei o salário dos políticos à sua má qualidade, porque no universo laboral que conheço, e acreditem que é muito vasto, conheço gente muito mal paga altamente competente, e o contrário. Pela experiência adquirida valorizo muito mais a experiência adquirida na prática, do que tudo o resto, mas esta é apenas a minha opinião.
Na política entra-se, nos nossos dias, através das juventudes partidárias e do restante aparelho, e raras vezes pela competência demonstrada nas áreas para onde são escolhidos. A falta de conhecimentos específicos leva a inúmeros erros que se pagam caro, e a equipas de assessores inúteis, que depois obrigam a acessórias externas dispendiosas.
Os políticos acabam por sair dos executivos e das cúpulas partidárias para grandes empresas que gravitam em torno do Estado, não pela sua competência técnica, mas sobretudo pelos seus contactos e pelo conhecimento da máquina do Estado, auferindo sempre ordenados chorudos, como se tem visto.
Passos Coelho reclamou para si uma nova postura na colocação do que se convencionou apelidar de boys, mas a realidade veio a demonstrar que o aparelho acaba sempre por levar a sua avante. A EDP, recentemente privatizada mas ainda com intervenção do Estado e das tais empresas que gravitam ao seu redor, é o exemplo mais recente onde os seis recém-nomeados (portugueses) são todos das cores que compõem o governo.
As coincidências acontecem, mas criam sempre a suspeita de que o que se diz é verdadeiro: passar pela política é altamente compensador.
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Humor - Só Aparências
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Foto Sem Espinhos
Não tem sido até agora novidade para ninguém. Por vezes, aparece alguém que nos sabe enganar "melhor". A máxima " só a porcaria é que muda..." ainda está actual. Tenho pena que 38 anos depois, não tenhamos tido melhoras nenhumas. Uma geração que nasceu em liberdade (dizem), mas que viveu, vive, em dificuldade.Não é desculpa a crise mundial (se bem que tenha as costas largas).
ResponderEliminarPor aqui a lucratividade é tamanha que já tivemos até “marajás”. A política é os poli ticos são instituições criadas para defenderem os direitos dos que retém o poder (geralmente empresários e banqueiros ou traficantes sejam de drogas ou de interesses internacionais) o povo é uma peça de manipulação que vai sendo moldada de acordo com esses interesses. Às vezes se ganha tão bem que o povo passa ser considerada apenas como estatística de onde se arranca os votos para a manutenção dessa roda massacrante e insaciável de poder.
ResponderEliminarÉ por isso que não se conhece ninguém que tenha passado pelo governo e esteja pobre.
ResponderEliminarBjos da Sílvia