quarta-feira, abril 24, 2024

MARCELO O ERRÁTICO

Marcelo já teve melhores dias, agora tem andado a "meter a pata na poça", por falar demais. Disse que o novo líder do PSD era provinciano, que Costa era lento por ser oriental, que não era responsável pelo que o seu filho tinha feito (caso das gémeas), e até que Portugal era responsável pela escravatura e pela colonização e que devia compensar esses povos. 

É mau demais para alguém a ocupar o mais alto cargo da nação. As declarações sobre o actual e o último 1º ministro são, no mínimo, lamentáveis. Quanto às responsabilidades dos portugueses pela escravatura e pela colonização, e alvitrar uma compensação por isso, é simplesmente um disparate, pois a culpa colectiva não é aplicável pela Convenção de Genebra de 1949, até porque os portugueses da actualidade não têm qualquer controle directo sobre essas acções.

Admira-me que o Presidente esteja preocupado com compensações a outros povos e não o esteja para com os seus compatriotas que tudo perderam por causa duma descolonização apressada e sem quaisquer garantias para os portugueses que lá viviam, e que não eram culpados pelos actos dos governantes de Portugal (entre os quais pontuou o pai do próprio Marcelo).



 

terça-feira, abril 09, 2024

ENFIM, ABRIU O JOGO

Eu sempre considerei Passos Coelho um indivíduo de extrema direita, vaidoso, e jacobino, mesmo quando estava no governo, e agora que lhe massajaram o ego (o ventura soube fazê-lo), disse coisas que talvez não dissesse noutras condições...


 

quarta-feira, março 27, 2024

sábado, fevereiro 24, 2024

ANOS DE AGRESSÃO E DE HIPOCRISIA

Passaram dois anos de agressão russa à Ucrânia, com o seu rasto de destruição e morte, e apesar da larga maioria dos portugueses estar solidário com a Ucrânia e com os ucranianos, condenando a invasão por parte da Rússia, existe uma minoria que se intitula "defensora dos direitos humanos e da Liberdade", que tem sido muito expressiva a manifestar o seu apoio à Palestina e aos palestinianos, condenando a invasão, e a anexação por parte dos israelitas, hoje não apareceram a defender os mesmos princípios quanto ao povo da Ucrânia.
 
A hipocrisia desta minoria merece o meu desprezo, e as suas razões baseadas no desejo da Paz, afirmando que a guerra só interessa aos vendedores de armas, esbarra na evidência de que o ocidente (que eles condenam) não ter armas nem munições suficientes para ajudar a Ucrânia, ao contrário do que acontece com a Rússia onde elas são abundantes como é público. 
 
Também me admira o facto de nem se pronunciarem sobre a anexação de territórios de outros países, quando tanto defendem o respeito pela carta das Nações Unidas.


 

sexta-feira, fevereiro 16, 2024

SUPREMA HIPOCRISIA

Navalny morreu.

A liberdade de expressão é um dos temas mais esgrimido pelos que se dizem defensores das liberdades, muitas vezes para se vitimizar, ou para atacar os países onde essa liberdade é respeitada. Nunca os vejo a criticar a Rússia, a China, a Venezuela ou o Irão, o que é uma pena.

Na ordem do dia têm estado as manifestações contra os excessos de Israel na sua sanha de vingança, os países ocidentais pelo apoio à Ucrânia e os EUA só porque é esse o seu alvo preferido.

No dia da morte do dissidente russo Navalny não vi um único dos conhecidos amigos de Putin, vir a público condenar o regime de Putin ou sequer lamentar a morte de alguém que estava preso, em condições extremas, apenas por ter exercido o seu direito de expressar o seu pensamento.

Os "grandes defensores das liberdades, dos direitos humanos e da diversidade de pensamento", que se intitulam progressistas ao promoverem as manifestações e passeatas em defesa dos oprimidos, estão silenciosos perante esta morte, mostrando a sua hipocrisia e a sua agenda política. Neste pacote incluo muitos activistas (alguns até meus amigos), bem como muitos políticos nacionais e estrangeiros como o Lula da Silva.


 

terça-feira, janeiro 09, 2024

DUALIDADES

 Nos últimos tempos alguns amigos têm vindo a encher a minha caixa de correio, que não é pública, com críticas por eu não estar a apoiar a Palestina, e por eu criticar abertamente o Putin.

Eu respeito todas as opiniões, mesmo as que são contrárias das minhas, e só não gosto que me acusem de dualidade de critérios, quando nestas duas guerras é absolutamente difícil esse argumento não ser reversível e poder ser usado também contra os que disso me acusam.

No caso da Palestina é óbvio que sou contra o massacre de civis inocentes, ainda que em alguns casos seja difícil distinguir quem é quem, uma vez que não estamos a falar dum exército regular e duma guerra convencional. Sou contra o massacre de civis na Palestina, como também sou contra o massacre de civis na Ucrânia, onde estamos numa guerra convencional e onde é mais fácil distinguir tropas e civis.


Nestas duas guerra, na Palestina e na Ucrânia estamos perante uma desigualdade entre os beligerantes, logo não posso condenar Israel e não condenar a Rússia, que além de tudo o mais é o agressor que atacou sem aviso (pelo contrário, até o negou até ao dia da invasão), e agora até já diz pretender anexar definitivamente territórios legalmente pertencentes à Ucrânia.

Estes factos são evidentemente opostos aos dos amigos que me criticaram, mas são verdadeiros e facilmente comprováveis. 

Outra crítica foi sobre quem ganharia a guerra, e na minha opinião nesra duas guerras todos perdem, não só por causa das baixas elevadas que sofrem, mas também porque as cicatrizes e os ódios vão durar muitas décadas, independentemente dos resultados militares.