sábado, abril 10, 2021
EVITAR O DESPERDÍCIO
sexta-feira, abril 09, 2021
quinta-feira, abril 08, 2021
VAMOS "EMPANDEIRAR" A VACINA AOS VELHOS
quarta-feira, abril 07, 2021
O DESNORTE E A NECESSIDADE
A vacina da AstraZeneca, agora Vaxzevria, tem sido desde o início da sua administração um verdadeiro berbicacho, que deixou os especialistas e os políticos a dizer tudo e o seu contrário, sempre com a convicção de que estavam muito bem informados.
Ninguém parecia, e ainda hoje assim parece, que não se recordam do facto de todas as vacinas contra a Covid 19 terem sido aprovadas em situação de emergência sem terem sido cumpridas todas as etapas que era normal serem cumpridas pelas vacinas anteriores.
Se ainda se lembram esta vacina, a da AstraZeneca, no princípio não era usada em pessoas mais velhas, nuns países acima dos 65 anos, noutros acima dos 55 anos, por não terem sido feitos testes suficientes com pessoas mais velhas. Algum tempo depois decidiram alargar a idade de aplicação da vacina, dizendo que pela experiência não tinham sido encontrados problemas na inoculação a pessoas mais velhas.
O surgimento de mortes e de problemas graves ao nível de coagulação, começaram a ser sistematicamente descartados e a ser rotulados de manobras políticas, argumentos de negacionistas, e alarme infundado. O aumento dos problemas um pouco por todo o lado, fez com que os Estados repensassem a utilização da vacina. Mais uma vez os especialistas vieram negar tudo e mais alguma coisa, até a própria Inglaterra vir afirmar que existiam casos (que sempre tinham negado) no Reino Unido.
Hoje a Agência Europeia de Medicamentos afirma que existe a possibilidade de haver uma relação entre a vacina e as tromboses, mas que os benefícios são superiores aos riscos, como se tudo não passasse duma roleta russa, e não estivéssemos a falar de vidas humanas.
A EMA lavou as suas mãos tal como Pilatos, deixando “que as decisões dos Estados-membros, apesar da natureza política, sejam baseadas na ciência e numa avaliação científica rigorosa dos riscos e benefícios”.
Perante estas “certezas” que são as “avaliações científicas rigorosas” qualquer decisão é absolutamente contestável, e responsabiliza os Estados pelos resultados das suas decisões.
segunda-feira, abril 05, 2021
terça-feira, março 30, 2021
TELEVISÃO
Não se pode dizer que seja um grande consumidor de televisão, sobretudo dos canais portugueses onde geralmente só vejo as notícias, e um ou outro programa da RTP 2. Este facto não me impede de passar por vezes pelos canais nacionais, para ver o que vão dando.
No final da semana passada fiquei a ver um programa que eu pensava ser sobre cozinha, e que afinal tratava de quase tudo menos de culinária, à excepção de ensinar a fritar um ovo, que afinal se afigurava difícil para os aspirantes a cozinheiro.
Várias coisas neste concurso tiveram o condão de me irritar. O palavreado do chefe da cozinha é inadequado e completamente excessivo. As atitudes do chefe nada têm de didácticas, mais parecendo assédio, pois visam a humilhação dos concorrentes. A falta de qualidades de chefia é gritante, pois se alguém precisa de usar daqueles métodos para se afirmar, é um falhado.
O que considero pior nisto tudo, porque sei que quem não gosta pode sempre mudar de canal, é que se dão sinais errados a quem procura singrar em qualquer emprego, sugerindo que só serão sucedidos se se deixarem humilhar, se nunca contrariarem o chefe, e anulando-se completamente perante a chefia.
Eu já conheci atitudes do mesmo tipo mas no contexto militar, e como se sabe nos nossos dias isso tem sido alvo de muitas críticas, e da sugestão de regras, que no caso deste programa de televisão ainda não vi ou ouvi da parte de ninguém.
sábado, março 27, 2021
A LEI TRAVÃO E O NOVO BANCO
Costa e Marcelo estão no olho do furacão, porque ou aprovam os apoios sociais de emergência aprovados no Parlamento, ou então vão estar em apuros ao enfrentar a exigência do Novo Banco de pedido de capital, que é manifestamente superior ao que está no Orçamento de Estado.
A escolha é claramente entre as necessidades dos portugueses, bem fundamentadas, e as exigências do capital, de onde o Estado nada tem a beneficiar.
Escolher entre um fundo abutre, não há outra definição para os donos do NB, e as necessidades dos cidadãos, o primeiro-ministro e o Presidente têm que definir as suas prioridades, e o povo cá estará para os julgar. A lei travão funciona nos dois casos, meus senhores.