A minha confiança nos políticos anda muito por baixo, o que não é para admirar porque geralmente prometem um coisa e depois acabam por fazer o seu contrário, dando uma qualquer desculpa esfarrapada, que não convence ninguém. Em consequência disso os dados oficiais emanados de organismos tutelados pelo Governo também me deixam com a pulga atrás da orelha.
Segundo o INE, o indicador de confiança dos consumidores aumentou em Abril, interrompendo a tendência descendente que prevalece desde Novembro de 2006. Estranho o timing deste anúncio, feito precisamente no último dia do mês a que se refere o inquérito, que coincide precisamente com a data do 14º aumento dos combustíveis desde o começo deste ano.
Para baralhar um pouco mais a situação, a Comissão Europeia divulgou também o ESI (indicador de sentimento económico), também do mês de Abril, onde diz preto no branco que houve uma queda de confiança em Portugal, precisamente nos sectores da construção, retalho e indústria, e que o dos consumidores ficou estabilizado nos 43 pontos negativos, precisamente onde se encontrava há cerca de um ano.
Tecnicamente os dois estudos devem estar fundamentados em dados objectivos e absolutamente rigorosos, mas não podem é estar simultaneamente correctos, dado que apresentam conclusões opostas. Em que é que ficamos então, confiamos em relatórios, ou acreditamos na evidência que são os nossos pobres bolsos?
Segundo o INE, o indicador de confiança dos consumidores aumentou em Abril, interrompendo a tendência descendente que prevalece desde Novembro de 2006. Estranho o timing deste anúncio, feito precisamente no último dia do mês a que se refere o inquérito, que coincide precisamente com a data do 14º aumento dos combustíveis desde o começo deste ano.
Para baralhar um pouco mais a situação, a Comissão Europeia divulgou também o ESI (indicador de sentimento económico), também do mês de Abril, onde diz preto no branco que houve uma queda de confiança em Portugal, precisamente nos sectores da construção, retalho e indústria, e que o dos consumidores ficou estabilizado nos 43 pontos negativos, precisamente onde se encontrava há cerca de um ano.
Tecnicamente os dois estudos devem estar fundamentados em dados objectivos e absolutamente rigorosos, mas não podem é estar simultaneamente correctos, dado que apresentam conclusões opostas. Em que é que ficamos então, confiamos em relatórios, ou acreditamos na evidência que são os nossos pobres bolsos?
Imagem enviada pelo Ludo
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