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quinta-feira, novembro 30, 2023

REAGIR OU ANTECIPAR?

Carlos Moedas o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa veio hoje, e perante os resultados do mau tempo verificado na capital, dizer textualmente " estamos um bocadinho a reagir antes dos acontecimentos...", confundindo-se nas palavras, pois reagir é sempre uma acção tomada depois dos acontecimentos, o seu contrário, a antecipação, é feita antes de acontecimentos, como os verificados nesta ocasião.


 

segunda-feira, junho 13, 2022

A SAÚDE E AS DECLARAÇÕES DA MINISTRA

Marta Temido reuniu-se com sindicatos, ordem dos médicos e com estruturas da saúde de Lisboa e Vale do Tejo por causa do encerramentos de urgências em diversos hospitais, facto que está no centro das atenções dos portugueses e de toda a comunicação social.

Os problemas do SNS são graves e já se vêm a evidenciar há vários anos, e segundo os médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde vão piorando por inação do Governo.

A senhora ministra da saúde veio fazer umas declarações breves à comunicação social, mas apesar de ter falado bastante não apresentou nenhuma resolução para melhorar a situação.


 

quinta-feira, janeiro 27, 2022

COVID E CONFUSÃO

Está instalada a confusão total sobre a situação em que estamos relativamente à Covid, e cada um diz a sua coisa e falo de "especialistas", uns que já disseram tudo e o seu contrário e outros que vão aparecendo a debitar agora conselhos e preocupações.
 
Desde o começo da pandemia opiniões de toda a natureza têm vindo a público, mas ficou claro para todos que estamos perante uma situação uma situação nova e que se vai aprendendo à medida do saber que se vai consolidando com o passar do tempo.
 
Neste últimos dois dias ouviu-se dizer que Portugal já está em endemia, outros que dizem que ainda não atingimos o pico da pandemia, os que dizem que estamos prestes a alcançar a imunidade de grupo e outros que dizem que não se pode falar em imunidade de grupo porque o vírus vai continuar a ser uma preocupação, sendo que alguns dizem que é pouco provável virmos a ter novas variantes e outros que dizem que temos que monitorizar bem a possibilidade do surgimento de novas variantes.
 
A realidade de hoje é que ainda estamos a ver aumentar as infecções e o número de mortes, pelo que todas as cautelas são recomendáveis.   


 

domingo, novembro 21, 2021

3º DOSE E FRACASSO NA VACINAÇÃO

A saída do vice-almirante da Task Force da vacinação contra a Covid foi prematura, porque já se sabia que a efectividade das vacinas era limitada e que o reforço iria ser necessário, como também era absolutamente necessária a vacinação contra a Gripe para os mais velhos e outros grupos mais fragilizados.
 
A notoriedade de Gouveia e Melo não agradava aos políticos da nossa praça, e houve tanta pressa em o "despachar" que até causaram um problema com Marcelo Rebelo de Sousa.
 
Quando o vice-almirante foi questionado sobre o sucesso da sua missão na vacinação de 85% dos portugueses, ele afirmou claramente que o segredo foi a ausência da política na sua acção, e que ele não era nenhym D. Sebastião.
 
O problema que temos hoje é exactamente o envolvimento da política (e dos políticos) no processo de vacinação, o que está a causar muita confusão: entre os portugueses com mais de 65 anos que tomaram a AstraZeneca, entre os que tomaram a da Jansen que afinal era fraquinha, e entre os pais das criancinhas que já não percebem se devem vacinar ou não os filhos.
 
Correndo risco de acusações de machismo, livrem-nos da Marta Temido e da Graça Freitas que já deram provas de andar à nora com tudo isto.


 

quinta-feira, novembro 04, 2021

MARCELO E AS ELEIÇÕES ANTECIPADAS

Marcelo Rebelo de Sousa já percebeu o erro que cometeu ao anunciar antes do tempo a dissolução do Parlamento se o Orçamento de Estado não fosse aprovado. Isso veio a acontecer e o Presidente viu-se forçado a avançar com a dissolução e a marcar as eleições legislativas.

O Presidente afirmou anteriormente que era necessário ter eleições o mais depressa possível para clarificar a situação e porque era preciso ter um OE e um governo com condições para aplicar os dinheiros do PRR.

As explicações dadas agora por M.R.S. para a escolha da data de 30 de Janeiro, por causa da campanha eleitoral e dos debates, são pobres, porque a maioria dos portugueses não ligam nada à campanha e muito menos aos debates. O motivo desta escolha foi claramente para dar mais uns dias à direita que está em frangalhos, por causa das lutas internas causadas, por novos candidatos à chefia tanto do PSD como do CDS, que surgem agora que lhes cheira a poder, sendo de realçar que ambos candidatos recusaram ir a votos nas eleições anteriores pois então o poder não estava no horizonte.

Com esta decisão Marcelo já começou a ver que o mais provável é voltar a ter o mesmo problema daqui a uns tempos e isso viu-se bem nas entrelinhas do discurso escrito (nada habitual). A certeza e a estabilidade a que se referiu estão ainda mais incertas, e se podemos vir a ter um Governo em Março, o Orçamento de Estado na melhor das hipóteses só estará em vigor lá para o meio do ano, e se for chumbado (o que é uma probabilidade) qual será a decisão do Presidente? Novas eleições, exigência dum novo OE, nova dissolução com eleições ou um Governo da sua iniciativa?

O berbicacho que agora tem entre mãos podia ter sido evitado com a presentação dum novo OE, ou até com a abstenção do PSD na generalidade, caso Marcelo não tivesse atirado a responsabilidade só para a esquerda (Costa também já tinha dificultado esta opção).


 

sábado, outubro 30, 2021

CONSEQUÊNCIAS DA PRECIPITAÇÃO

A decisão de avançar de imediato para eleições antecipadas, depois do chumbo da proposta de Orçamento de Estado, teve consequências de diversas naturezas e em diversos quadrantes.

Não consigo descortinar o que estaria na cabeça de Marcelo Rebelo de Sousa, mas não creio que tenha previsto o que resultou do seu acto, comprovadamente precipitado.

Quando muito vieram anunciar que a esquerda iria sofrer por causa do chumbo do OE, o que ficou imediatamente à vista foi a balbúrdia que se instalou na direita, onde a luta fratricida já começou a ter os seus efeitos, tanto no PSD como no CDS.

Sem querer, disso estou certo, Marcelo beneficiou o PS, que entrou imediatamente em campanha, dizendo que “vai dar” isto e aquilo, e que daria ainda muito mais se o OE tivesse sido viabilizado, e isso pode convencer boa porção do eleitorado menos informado.

As eleições vão ser férteis em ataques entre candidatos e em promessas a torto e a direito, mas o panorama eleitoral não se deve alterar muito, e nenhum partido deve conseguir a maioria absoluta o que conduzirá à necessidade de acordos ou alianças após as eleições.

Tendo como base o OE que foi chumbado, a direita não terá muito mais a oferecer a trabalhadores e pensionistas, nem a nível social, da saúde ou da educação. O PS sozinho não oferecerá mais do que estava nesse documento, e se necessitar do apoio da esquerda terá que ir um pouco além do que foi, pelo que Marcelo forçou eleições e a situação tem uma grande probabilidade de ser a mesma. 

 


 

sábado, agosto 07, 2021

PORTUGAL EM AGOSTO

Sempre procurei fugir às férias em Agosto, por achar que é uma ocasião em que há muita confusão, gente a mais nos locais mais procurados, os preços são mais elevados, tudo coisas que perturbam mais do que ajudam.

Este ano fui de férias na segunda quinzena do mês de Julho e encontrei a paz que se vive no interior, onde nem os emigrantes pontuavam, muito menos os turistas estrangeiros. Ainda me restaram uns dias em Agosto, e confesso que já não foram tão bons.

Uma ida à Ericeira lançou-me no meio de estrangeiros (alérgicos à máscara) e portugueses (a maioria entre os 13 e os 16 anos) com comportamentos lamentáveis.

Outra saída foi a Lisboa à noite para jantar. Tudo correu bem até ao final do jantar, mas depois de sair do restaurante dei com hordas de jovens (já bem crescidinhos) de copo de cerveja na mão, quase todos sem máscara, e num jardim por onde passámos estavam todos ao molho, garrafas e latas de cerveja pelos passeios e até na estrada, o vomitado também estava bem visível e, para meu espanto, uns dois ou três miúdos deitados ao lado dos caixotes do lixo mesmo ao lado de bastante lixo espalhado.

Hoje, bem perto de casa, deparei-me com um trânsito caótico de tuk tuk, aos esses na Volta do Duche (Sintra), parando sempre que encontravam turistas a pé para os abordar (queriam lá saber de quem circulava atrás), carros de matrícula espanhola a fazer manobras perigosas à caça de lugar para estacionar.

Enfim, devo ser eu que “engalinho” com o mês de Agosto e com alguns “agentes turísticos”, mas reforcei o que pensava: ocupa-te com o trabalho, leituras ou outra coisa que te satisfaça, e circula o mínimo possível por locais onde haja muita gente.


 Agente turístico: Jovem, quer dar uma volta por aí com o melhor guia da zona?

Jovem: É pá, tenho medo de enjoar nessa carripana...

terça-feira, junho 01, 2021

NÃO HÁ SANTOS POPULARES PRA NINGUÉM

Estamos a dias dos Santos Populares, e sobre os festejos pouco se sabe, e menos ainda das medidas de contenção impostas pela DGS.
 
Sabe-se que Medina não está disposto a aceitar em Lisboa os arraiais, e no Porto, Moreira diz não ao fogo de artifício mas abre 3 locais de diversão onde os portuenses podem ir.
 
É evidente que os Santos Populares são festas genuinamente portuguesas, e que não estão previstos voos extraordinários de Inglaterra, ou algum desafio de futebol, nem de qualquer bolha fantasiosa, mas será que o Governo, e estes dois autarcas, têm moral para impedir os festejos?
 
Eu sei que devemos ter muito cuidado para evitar o aumento da propagação do vírus, mas isso também era válido para os festejos do Sporting e para a final realizada no Porto.


 

sexta-feira, março 26, 2021

PLANEAMENTO TUGA

Portugal é um país conhecido pelo seu excelente desempenho na tarefa de planeamento. Para tudo, e para nada, constituem-se grupos de trabalho, comissões, e agora Task Forces para idealizar, pensar, organizar, liderar, e sei lá o que mais.
 
Na vacinação tudo começou, aparentemente bem. Era tudo muito simples, com apenas 3 grupos de vacinação, sobretudo ordenados por grupos etários, e as excepções eram apenas para o pessoal da linha da frente e para os portadores de algumas patologias graves, o que foi compreensível e aceite para todos.
 
Como é nossa característica, o que hoje é verdade amanhã já não é, e como os portugueses são todos iguais mas há sempre uns que são mais iguais, e instalou-se a balbúrdia. Os senhores políticos e os seus braços direitos (e esquerdos) passaram a ser prioritários e imprescindíveis (?), e como outros poderes se levantaram, e também foram incluídos todos os órgãos de soberania, e vai daí, mais a módica quantidade de um milhar de pessoas.
 
Se acham que o nosso Governo (?), decidiu que os órgãos de soberania estavam muito sós nas excepções, e vai de colocar na lista de prioritários os docentes e não docentes das nossas escolas e jardins de infância, que serão mais de 250 mil.
 
Será que vão ficar por aqui, e os portugueses com idades entre os 65 e os 79 anos, que é o grupo com menos percentagem de pessoas vacinadas, e que deviam estar já a ser vacinados, poderão ainda via sê-lo em Abril?


 

quarta-feira, janeiro 27, 2021

A CONFUSÃO É MUITA

Em tempos difíceis como este, em que enfrentamos uma pandemia, quem governa tem que saber dar sinais claros aos cidadãos, saber passar a mensagem sendo assertivo, e acima de tudo dando o exemplo.

O Governo tem falhado imenso nos últimos tempos e isso foi óbvio em muitos momentos e causado ruído que se dispensava.

O caso do afrouxamento das medidas no Natal foi mal interpretado pelos cidadãos, quer por cansaço, quer por saudades, ou mesmo por inconsciência, e o resultado foi o que se viu. Depois veio o fecho do comércio e serviços não essenciais, e quando quase todos esperavam o fecho das escolas, lá veio o Governo achar que não era necessário. Os números subiram enormemente e Costa embrulhou-se naquela da estirpe britânica e depois fechou todas as escolas e jardins-de-infância (mais do que tinha sido pedido), e até proibiu o ensino à distância, o que ninguém compreendeu.

Com a situação completamente fora de controlo, os hospitais esticaram tudo ao máximo, com o prejuízo de outras patologias, e os sinais de ruptura aumentaram, até que surgiu o caso do problema de fornecimento de oxigénio no Hospital Amadora Sintra, que o ministério tentou minimizar, apesar da evidente gravidade.

Falou-se no pedido de ajuda aos parceiros da UE e logo veio a afirmação de que não era necessário, porque ainda havia alguma margem de manobra. Felizmente alguém decidiu fazer o pedido (à cautela, e bem), mas mesmo assim tiveram que acrescentar que o pedido ainda não tinha sido formalizado.

No campo da vacinação foi elaborado um plano de vacinação dividido em três grupos, validado pelo Governo, mas com os números a disparar lá se veio a dizer que os altos responsáveis deviam ser vacinados de imediato, embora tanto Costa como Marcelo tenham dito há pouco tempo que esperavam pela sua vez, mas tudo mudou repentinamente e até há listas de prioridade dos políticos (e são muitos, chegando aos autarcas) para serem vacinados na 1ª fase.

Falou-se sobre o uso das máscaras comunitárias que já foram proibidas em várias situações noutros países, e lá veio a resposta de que Portugal estava à espera de instruções das autoridades de saúde europeias, mas os governantes começaram logo a aparecer com as bico-de-pato, em vez das habituais máscaras comunitárias.

Estes são apenas alguns exemplos dos sinais confusos que o Governo está a dar aos cidadãos, e isso é prejudicial numa situação de emergência como a que vivemos. As críticas não deviam ser chamadas de criminosas, deviam isso sim, ser consideradas sérias e construtivas, goste-se ou não de algumas delas.