Nos últimos tempos foram muitos os que se dedicaram a escrever sobre o aumento dos preços do pão, e dos cereais, relacionando ou não este aumento à produção de biocombustíveis.
A preocupação com estes aumentos começa a tornar-se visível ao nível dos próprios governos embora nem a esse nível surjam explicações convincentes sobre as causas desta súbita carestia. Tal como o petróleo e as matérias-primas, também os cereais se tornaram alvo do movimento especulativo bolsista, numa altura em que o crescimento económico abrandou e a crise dos mercados se instalou.
A tal lei da oferta e da procura, tão querida a alguns ditos liberais, não existe de facto, ou pelo menos pode ser facilmente manipulada, bastando para tal que a especulação se instale nos sectores e comece a distorcer o real valor dos produtos. De facto não há escassez notória de petróleo nem de cereais que explique esta grande subida de preços, mas todos sabem que sem alimentos e sem energia o mundo ficará ingovernável.
A sede do lucro fácil, leia-se especulativo, pode fazer muito mais mal à economia e à segurança mundial, do que todos os ditadores e terroristas juntos. Para já começamos a assistir ao bloqueio de exportações de alguns tipos de alimentos em diversos países do mundo, e isto irá conduzir, agora sim, à escassez de oferta, que se tornará tanto maior quanto maior for a pressão inflacionista no lado dos preços. Podemos estar perante uma das maiores ameaças à segurança mundial, e ainda há quem assobie para o lado como se nada estivesse a acontecer.
A preocupação com estes aumentos começa a tornar-se visível ao nível dos próprios governos embora nem a esse nível surjam explicações convincentes sobre as causas desta súbita carestia. Tal como o petróleo e as matérias-primas, também os cereais se tornaram alvo do movimento especulativo bolsista, numa altura em que o crescimento económico abrandou e a crise dos mercados se instalou.
A tal lei da oferta e da procura, tão querida a alguns ditos liberais, não existe de facto, ou pelo menos pode ser facilmente manipulada, bastando para tal que a especulação se instale nos sectores e comece a distorcer o real valor dos produtos. De facto não há escassez notória de petróleo nem de cereais que explique esta grande subida de preços, mas todos sabem que sem alimentos e sem energia o mundo ficará ingovernável.
A sede do lucro fácil, leia-se especulativo, pode fazer muito mais mal à economia e à segurança mundial, do que todos os ditadores e terroristas juntos. Para já começamos a assistir ao bloqueio de exportações de alguns tipos de alimentos em diversos países do mundo, e isto irá conduzir, agora sim, à escassez de oferta, que se tornará tanto maior quanto maior for a pressão inflacionista no lado dos preços. Podemos estar perante uma das maiores ameaças à segurança mundial, e ainda há quem assobie para o lado como se nada estivesse a acontecer.
Archiduchess Maria Antonia of Austria, the later Queen Marie Antoinette of France, at the age of 12 years, daughter of Empress Maria Theresia of Austria and Holy Roman Emperor Franz I. Stephan of Lorraine, 1767-68, Schönbrunn, Foto de Martin van Meytens in Wikipédia
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Frase atribuída a Maria Antonieta:
"Se não têm pão, que sirvam brioches"
Que escreveu isto numa carta dirigida à sua mãe:
"Tendo visto as pessoas nos tratarem tão bem, apesar de suas desgraças, estamos ainda mais obrigados a trabalhar pela felicidade deles".
"Se não têm pão, que sirvam brioches"
Que escreveu isto numa carta dirigida à sua mãe:
"Tendo visto as pessoas nos tratarem tão bem, apesar de suas desgraças, estamos ainda mais obrigados a trabalhar pela felicidade deles".
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Fotos de Flores
Ainda à pouco vi uma reportagem sobre o arroz e a França, onde os produtores dizem que não existe falta de arroz mas sim existe é uma enorme especulação para subir os preços e obter-se grandes lucros.
ResponderEliminarA brincar com o fogo, as borboletas podem queimar as asas.
ResponderEliminarSe não pararem a especulação dos bens essenciais pode ser que o planeta venha a "aquecer demasiado" e não será por causa da poluição de que se tem falado.
Lol
AnarKa
Infelizmente quem mais sofrerá com esta especulação dos bens alimentares essenciais, são aqueles que já muito sofriam. Sempre mais para os mesmos e menos para os outros!
ResponderEliminarAquele abraço infernal!
Aqui te fica o link do bula...
ResponderEliminarhttp://zambi.freeforums.org/privmsg.php?folder=inbox&EBTX_notify=login&sid=2cb3147cc5515d0ca12aa1613e4e732d
Eu ja começo a ficar sem folgo de tanta revolta.
Beijão grande
Sempre se especula com aquilo que as pessoas mais necessitam.
ResponderEliminarE a propósito do preço do pão, ouvi ontem que em Espanha, a farinha é 25 centimos mais barata do que em Portugal. E me pergunto porquê, se em Espanha os salários até são mais altos.
Obrigada por ter inaugurado o meu novo espaço.
Um abraço
Caro Guardião,
ResponderEliminarUm post oportuno. A desgraça bate com mais força à porta dos mais carenciados, cujo salário já mal dava para iludir o estômago e agora vai ser pior.
O que faz a ONU perante estes dislates dos capitalistas multinacionais? Afinal, quem manda no Mundo? Será A Trilateral, o Clube Bilderberg a Maçonaria ou a Opus Dei? Para onde caminha a humanidade?
O efeito soporífero do futebol e das telenovelas vai durar até quando? E depois?
Um abraço
A. João Soares
Querido Guardião,
ResponderEliminarEstou aqui, vim visitar-te, mas ler-te, devo-te a verdade, não me é possível hoje. Espero que me entendas.
As tuas palavras foram muito confortantes.
Um grande abraço
Neste caso dos alimentos, a especulação deveria ser instituída como crime nas legislações nacionais e internacionais. Não apenas na retórica. É que escapa, até, à própria lei do mercado neoliberal, não estatuída, mas globalizada. Um tema tão importante como, por exemplo, o do aquecimento global.
ResponderEliminarSaudações alternativas
Pessoalmente acho que os portugueses comem pão em excesso, mas o preço praticado é exagerado, comprando os ingredientes e fazendo em casa podemos ir até 1/10 do valor de custo de venda, se tivesse uma vivenda acho que comprava um forno e fazia o meu pão, como bom português, como, uso e abuso dele, mas agora, tenho que moderar...
ResponderEliminarCumprimentos