Avaliação e direitos – Finalmente veio a condenação por parte do governo à utilização de informação relativa aos dias de greve para efeitos de avaliação na função pública. Como era evidente, a utilização destes dados “viola grosseiramente” a Constituição, e a sua prática é motivo de acção disciplinar. O governo bem podia ter evitado esta situação, se não tivesse exigido listas dos trabalhadores que aderem a cada greve logo no próprio dia, que algumas chefias excessivamente zelosas, para não dizer outra coisa, começaram a utilizar abusivamente. O desconto no salário nunca esteve em causa, isso sempre foi feito, mas os receios manifestados pelos trabalhadores, com a elaboração destas listas, vieram a confirmar-se como se viu agora, obrigando a uma tomada de posição do executivo.
Aumentou a pobreza – Quando se diz que o fosso entre ricos e pobres aumentou, há apenas uma conclusão que se tira: há mais pobreza. Os dados do INE são elucidativos, e de 2000 para 2006 a diferença de rendimentos dos 10% mais ricos e dos 10% mais pobres em Portugal passou de 5 vezes para 11 vezes mais, se considerarmos apenas os rendimentos monetários. Claro que como estamos perante dados de 2006, ainda antes da escalada de preços dos bens alimentares e do petróleo, e da pressão sobre os salários e aumento do desemprego. Hoje a situação é certamente pior, apesar do que o governo vem dizendo, que teríamos menos portugueses em risco de pobreza.
Aumentou a pobreza – Quando se diz que o fosso entre ricos e pobres aumentou, há apenas uma conclusão que se tira: há mais pobreza. Os dados do INE são elucidativos, e de 2000 para 2006 a diferença de rendimentos dos 10% mais ricos e dos 10% mais pobres em Portugal passou de 5 vezes para 11 vezes mais, se considerarmos apenas os rendimentos monetários. Claro que como estamos perante dados de 2006, ainda antes da escalada de preços dos bens alimentares e do petróleo, e da pressão sobre os salários e aumento do desemprego. Hoje a situação é certamente pior, apesar do que o governo vem dizendo, que teríamos menos portugueses em risco de pobreza.
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Brincar com Fotos
A liberdade parece que está a ser reduzida mas cabe a todos não nos deixar-mos amedrontar. Belas imagens e excelentes caricaturas.
ResponderEliminarBoa semana
António Delgado
Um regresso a todo o gás, dentro da linha habitual. Boas imagens e caricaturas.
ResponderEliminarBjos da Sílvia
Olá meu querido amigo, lindíssimo post no seu conjunto... Boa semana de trabalho se for o caso... Senão bom descanso...
ResponderEliminarBeijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
Caro Amigo,
ResponderEliminarBons temas. É preciso que as pessoas se apercebam destas realidades acerca do fosso entre os mais ricos e os mais pobres.
Cada aumento de preço de bens essenciais, mesmo que fosse pequeno (e há-os demasiado grandes!) vai afectar mais os pobres do que os ricos, porque os primeiros gastam tudo o que recebem e ficam endividados ou deixam de ter o essencial para viver, enquanto para os ricos esse aumentos são pequenos tremoços, simples carícias, que nem sentem.
É pena os políticos não aperceberem dessa realidade. Não fazem como o empresário italiano Enzo Rossi.
Um abraço
A. João Soares
O chefe é sempre uma sumidade - dá sumiço ao dinheiro - o empregado é sempre a besta - tem de trabalhar pelos dois e ainda assim é pouco produtivo.
ResponderEliminarQuantos economistas e políticos eram capazes de viver com os salários que "dão" aos seus empregados?
Lol
AnarKa
Este governo deixa obra, uma obra que tem sido calada: durante o seu mandato aumentoo o fosso entre pobres e ricos! É esta a função que melhor sabem cumprir!
ResponderEliminarUm abraço mais pobre