Não tenho qualquer costela monárquica, mas esta frase podia aplicar-se no final deste ano, assim ainda haja esperança para este país.
2008 Foi um ano terrível, pior do que o ano que o precedeu, que já tinha sido de aperto de cinto. Na Saúde as melhoras foram nulas, pelo menos aqui pelo interior, porque a assistência médica está mais longe, os centros de saúde só funcionam durante o dia e fecham aos fins-de-semana. Falem-me nas ambulâncias bem equipadas e nos helicópteros que foram contratados, e eu atiro-vos já à cara com o vídeo com a confusão do INEM ou do centro de atendimento que andou aos papéis.
No ensino todos vemos a confusão que por aí vai, com professores descontentes, alunos descontentes, e com comportamentos cada vez piores, e pais cada vez mais preocupados. A propaganda é outra e até há por aí um representante (?) de alguns pais que apoia a senhora ministra, mas até já faz parte do anedotário.
A economia é o que se vê, com falcatruas que somos obrigados a pagar, por causa da crise (?), empresas a fechar e a lançar mais uns milhares para o desemprego, e os liberais que agora já admitem que o Estado afinal faz falta, mas só porque têm as cuecas a arder.
Parece-me que só os computadores portáteis é que tiveram um ano bom de vendas, ainda que muitas sejam subsidiadas, mas duvido que contribuam para o debelar da crise, para a qual vão contribuir os presos, que vão cultivar hortas para os mais necessitados.
Venha depressa o 2009 para eu atirar com este ano velho para o lixo, que no novo ano vou insistir aqui com todos os que por aqui passarem para afastar esta classe política que nos tem (des) governado nas últimas décadas, utilizando o voto, os protestos sempre que a propósito e os blogues como veículo da sua opinião.