Mostrar mensagens com a etiqueta Injustiça. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Injustiça. Mostrar todas as mensagens

domingo, outubro 30, 2022

RETRATO DE PENSIONISTA ÀS COMPRAS

Com os aumentos dos preços dos bens de 1ª necessidade uma ida às compras dos pensionistas é um martírio...


 

terça-feira, abril 05, 2022

O SOCIALISMO DO GÁS ENGARRAFADO

António Costa e o seu governo, bem como o PS. parecem pensar que quem ganha mais de 5.808€ anuais já é rico, e portanto pode pagar o gás de garrafa taxado com a taxa máxima de IRS, tal como as jóias os iates e os carros de luxo.
 
Na realidade só recorre ao gás de garrafa quem não tem acesso ao gás natural, e quem mora em casas com instalações eléctricas antigas e não pode aumentar a potência sem substituir toda a instalação da casa.
 
É confrangedor ver que um Governo que se diz socialista sugira (este exemplo é demonstrativo) que alguém que aufira mais de 414,86€ mensais já não necessita de ajudas, nem sequer quando a inflação é galopante e os salários e pensões não a acompanham, nem de longe.


 

terça-feira, maio 28, 2019

FORTE COM OS FRACOS…


A Autoridade Tributária decidiu fiscalizar os condutores com dívidas às Finanças, e se o condutor não tivesse condições para pagar os montantes exigidos pela AT a viatura ficava penhorada.

Todos devem pagar as suas obrigações fiscais, isso decorre da lei, contudo existem processos de cobrança estabelecidos e um princípio de igualdade que as autoridades fiscais são obrigadas a respeitar.

É curioso que este tipo de acções nunca tenha sido posto em prática relativamente aos grandes devedores dos bancos, indivíduos que o Banco de Portugal se recusa a divulgar a identidade, alegando o sigilo bancário.

Os milhares de milhões de euros que nós contribuintes já cobrimos por causa das dívidas de grandes devedores, não nos dão o direito de conhecer os seus nomes e os montantes em dívida? Qual a diferença entre os grandes devedores aos bancos, e os pequenos devedores de impostos, quando os contribuintes são chamados a pagar?

O tratamento desigual desprestigia as instituições do Estado democrático.


quarta-feira, outubro 24, 2018

VIEIRA DA SILVA E CONVERSA DA TRETA


O chamado travão às reformas antecipadas, que o ministro Vieira da Silva parece ter retirado da manga na etapa final da discussão do assunto, é de facto uma grande injustiça e uma retirada de direitos, por muito que ele argumente em sentido contrário.

Mesmo com a melhor das boas vontades, é difícil aceitar que o ministro diga que as medidas previstas no OE para 2019 no que toca a despenalização das reformas antecipadas (nos moldes que ele defende) são um prémio para os trabalhadores com muito longas carreiras contributivas. Veja-se por exemplo um trabalhador com 63 anos de idade e com 42 anos de contribuições, que apesar de ter mais 2 anos de descontos e mais 3 anos idade, terá uma penalização maior do que um colega que tenha 60 de idade e 40 de descontos.

Digam-me por favor onde está a Justiça das medidas em que Vieira da Silva teima? Um trabalhador mais velho e com mais anos de descontos será mais penalizado do que outro mais novo e com uma carreira contributiva menor, dizendo o ministro que está a beneficiar as grandes carreiras contributivas…

Enquanto o ministro e o Governo continuarem a pretender ignorar que os 40 anos de descontos (36 para a CGA quando muitos entraram ao serviço) eram o patamar necessário e suficiente para a reforma por inteiro, estaremos sempre a discutir o sexo dos anjos com tretas que são facilmente desmontadas. O factor de sustentabilidade foi apenas uma invenção para baixar artificialmente o valor das reformas.



quinta-feira, janeiro 18, 2018

O AUMENTO DA IDADE DE REFORMA

Já saiu a portaria que eleva para os 66 anos e 5 meses a idade de reforma dos trabalhadores portugueses em 2019, o que significa que quem pedir a reforma antes desta idade será penalizado.

O governo e os partidos que o apoiam continuam a insistir na injustiça de apenas considerar a idade do indivíduo em detrimento da sua carreira contributiva, o que é uma grande simplesmente inaceitável.

Muitos, como eu, foram trabalhar com a promessa de ter direito à reforma por inteiro com 36 anos de serviço. Mais tarde, e unilateralmente, o Estado decidiu passar dos 36 anos para os 40 de serviço, e agora o mesmo Estado deita a promessa outra vez para o lixo e só fala na idade normal de acesso à reforma, com os tais 66 anos e 5 meses, a partir de Janeiro de 2019.

Fica claro para todos que a intenção é pagar o mínimo possível de tempo de reforma, e mesmo assim quando a qualidade de vida é precária, para os que conseguem até lá resistir.


sexta-feira, setembro 15, 2017

AS AVALIAÇÕES E A IMPUNIDADE DAS CHEFIAS



Na precisa altura em que muito se fala no descongelamento dos escalões na função pública, e ao mesmo tempo que alguns governantes vão dizendo que não há dinheiro suficiente para esse descongelamento, deixando no ar a possibilidade de vir a ser um processo faseado, eis que veio a público um relatório sobre o impacto do descongelamento.

É explicado no relatório que pelo menos 22.669 trabalhadores não receberam avaliações em 2014 e 2015, pelo que serão penalizados recolhendo apenas 1 ponto por cada ano sem avaliação. Na realidade os números serão superiores a 23 mil funcionários prejudicados, se considerarmos os restantes anos que estarão a ser analisados em 2018, altura em que deve acontecer o descongelamento.

Assim está aberta a hipótese de fasear as progressões que o governo anseia, atirando para canto os direitos de muitos trabalhadores e as responsabilidades dos dirigentes que não cumpriram as suas obrigações, e que pelos vistos saem impunes disto tudo.

Se António Costa e o seu governo pactuarem com isto serão cúmplices duma grande injustiça ou mesmo de uma fraude tendo em conta os seus compromissos e a expectativa criada.

terça-feira, agosto 09, 2016

IMPOSTOS CASTIGAM MAIS OS RICOS?

Uma boa parte da nossa esquerda, certamente bem-intencionada, pensa que os impostos castigam mais os mais ricos, que aproveitam a embalagem e se choram muito, mas é tudo um grande engano.

Começando pelos rendimentos e lucros, temos que os ricos mesmo tendo salários altos, recebem extras e têm despesas, como viaturas, viagens, seguros, almoços e jantares, e outras, pagas pelas empresas, enquanto os trabalhadores mais modestos pagam segundo os seus salários, geralmente baixos, sem outras benesses, se não forem trafulhas.  Registe-se que os capitais dos portugueses mais modestos são devidamente tributados cá dentro, já os lucros dos grandes patrões e gestores, viajam para o exterior e são lá taxados, não contribuindo para a riqueza nacional.

Os impostos indirectos são cegos e atingem pobres e ricos de igual modo, pelo que nem aí os ricos contribuem mais.

Dois exemplos da cegueira na arrecadação de impostos são as novas regras do IMI e do Imposto Sucessório, porque ao contrário dos pobres, os ricos não têm os seus imóveis e empresas em seu nome individual, e serão muito poucos os que não tenham as sedes das empresas e as propriedades em offshores, bem protegidas dos ataques do fisco.


A esquerda necessita de se modernizar e de ter uma visão mais actual da realidade, porque neste momento está a penalizar cada vez mais quem vive do seu trabalho e não foge aos impostos. Taxar a riqueza só será possível com a inversão do ónus da prova, tendo o contribuinte que justificar os sinais exteriores de riqueza, e por aí não me parece que esta esquerda esteja preparada para seguir. Por cá qualquer magnata pode dizer-se falido e viver à grande, declarando o ordenado mínimo nacional ou recebendo uns empréstimos de amigos. 


quinta-feira, maio 28, 2015

ENCHER A BARRIGA A GULOSOS



Portugal tem sido fértil em injustiças, corrupção, favores e burlas praticadas às claras, e envolvendo dinheiros públicos e privados, directamente para os grandes interesses económicos.

Na política conhecem-se alguns casos de abuso do poder, favorecimento de terceiros e de promiscuidade entre cargos públicos e interesses privados. A banca tem sido um sorvedouro de dinheiros públicos, devido a gestão criminosa e a falta de regulação das autoridades responsáveis.

Há negócios públicos que só não dão lugar a prisão dos responsáveis porque se alguém começar a escavar, existiria uma hecatombe nos partidos que passaram pelo poder. Conhecem-se outros como as PPP’s que andam a marinar de executivo em executivo.

Veio agora a público o aumento do preço da electricidade, que em Portugal aumentou desde 2008, uns expressivos 42%, enquanto em média na União Europeia aumentaram só 32%.

Imagine-se que isto acontece com uma autoridade que regula o sector, e com uma empresa que foi privatizada, o que devia dar que pensar a quem apregoa que as privatizações e a concorrência é que fazem baixar os preços ao consumidor.

Será que não se faz Justiça porque não há prisões que cheguem para nos anda a “gamar” a torto e a direito? Façam-se prisões, acabe-se com gente que não governa a pensar nos cidadãos, antes que seja necessário resolver a situação por outros meios menos ortodoxos, porque a paciência tem limites… 



quarta-feira, novembro 26, 2014

O VERDE PODE NÃO SER VIRTUOSO

Enquanto a ministra das Finanças afirma que os impostos vão baixar, eis que se pretendem aprovar os impostos verdes. O senhor ministro do Ambiente não quer reconhecer, mas estes impostos incidem sobre todos, pobres ou ricos, o que não respeitando uma progressividade ligada aos recursos de cada cidadão, acaba por penalizar aqueles que auferem menores salários ou outros proventos.  


quarta-feira, outubro 16, 2013

A FALTA DE EQUIDADE NA AUSTERIDADE



Fiz um esforço enorme para conseguir “aguentar” os mais de 25 minutos de massacre verbal da ministra das Finanças a propósito do Orçamento de Estado para 2014, mas em nada alterei a minha ideia sobre a falta de equidade na distribuição dos sacrifícios exigidos pelo governo.
 
Confirmou-se que a maior parte do dinheiro que se pretende atingir para diminuir o défice provém de medidas que incidem sobre funcionários públicos, aposentados e reformados, sendo que, por exemplo, o esforço exigido ao sector financeiro e ao sector energético em conjunto significam apenas o equivalente a 3,8% do pacote total de austeridade.

A má distribuição dos sacrifícios, que nem é novidade com este executivo, terá resultados bem negativos na economia nacional e esses vão sentir-se já no final deste ano, na época do Natal, onde a quebra de actividade comercial será já bem nítida, e no próximo ano todas as previsões de melhoria do PIB sairão furadas, com toda a certeza.