O falhanço da União Europeia no
campo económico e no campo político está à vista de todos, e são os políticos
os que menos parecem preocupados com os sinais que surgem um pouco por todo o
lado.
A falta de solidariedade e de
acção atempada quando a crise atingiu em cheio as economias mais fracas da
União (Grécia, Portugal, Espanha, e Itália), foi gritante. Os “remédios”
aplicados foram uma verdadeira punição, e apesar de parecer existir agora
alguma bonança, a verdade é que continuam a existir problemas graves por
resolver, quer do lado do investimento, quer do lado da dívida soberana.
Esta falta de solidariedade e de
coesão, facilmente verificável quando dois ou três países acabam por determinar
as políticas, transformando os restantes em meros espectadores, fomentaram o
surgimento dos populistas que mascarados de nacionalistas, começam a proliferar
em diversos países, por toda a Europa.
O problema do Brexit, e os
nacionalismos ameaçam uma Europa onde pontuam os interesses económicos, e onde
os políticos fingem não ver o que se passa na Itália, na Hungria e na Polónia,
para nomear apenas alguns dos países que têm estado em foco nos últimos dias
com atitudes que deviam envergonhar a Europa.