quinta-feira, junho 30, 2022
O PS DE ANTÓNIO COSTA
quarta-feira, junho 15, 2022
CONJUNTURAL OU ESTRUTURAL
A falta de soluções para os problemas do país, que já vêem de longe, não se encontram porque os diversos governos, nunca mostraram verdadeiramente a vontade de actuar contra os interesses instalados.
Na saúde existiam dois interesses divergentes, o dos privados e os do Serviço Nacional de Saúde, e aí a fractura política foi e é evidente. Com a teoria de que os dois sectores podiam e deviam ser complementares, o investimento na Saúde foi sendo deixado para mais tarde, fazendo primeiro que os equipamentos não fossem substituídos segundo as necessidades, tornando-os obsoletos em muitos casos, e no campo dos recursos humanos o recurso ao trabalho extraordinário passou a ser uma situação normal, e não extraordinária. O trabalho extraordinário veio a ser a única maneira de se alcançarem rendimentos justos.
Podia falar doutros sectores do Estado onde isto também aconteceu, e onde por falta de recursos humanos e materiais se teve que recorrer ao sector privado, e para isso existem sempre verbas.
Uma maneira de nada fazer para encontrar soluções é considerar que os problemas são pontuais, e que se vai constituir um grupo de trabalho ou uma comissão para se encontrarem soluções. Os discursos começam a incluir as palavras “estrutural” e “conjuntural” a cada parágrafo, e encomendam-se estudos aqui e acolá. Tudo fica na mesma, os políticos passam do governo para as empresas, os membros das comissões passam a secretários de Estado, os técnicos que elaboram os estudos passam a ser os técnicos do regime e das televisões.
Enfim, isto é um problema estrutural de Portugal… viram como isto se pega!
domingo, maio 09, 2021
VACINA CONTRA A HIPOCRISIA
Há vacinas contra a Covid 19 que servem para uns e não servem para outros, ainda que as autoridades de saúde a nível mundial e europeu garantam que são absolutamente seguras, para todos, e que os extremamente raros casos de efeitos secundários graves são largamente compensados pelos benefícios das mesmas.
Esta realidade serve apenas para sustentar a minha opinião de que as restrições para determinados grupos etários é uma decisão de políticos, apoiados pelos “especialistas” do regime que foram sempre dizendo o que os políticos desejavam ouvir, e que já tinham dito tudo e o seu contrário.
Nunca fui um “negacionista”, como já me chamaram, já tomei dezenas de vacinas, e tomei recentemente a da AstraZeneca, esta imposta pelo Governo, que muito democraticamente não me deu hipótese de escolha, nem acesso livre a qualquer outra. Na minha opinião quem está em negação são as autoridades (portuguesas e europeias), pois o seu discurso sobre este assunto tem sido errático, e confuso.
No caso da AstraZeneca chegou-se mesmo ao extremo de se estar a inocular a primeira dose desta vacina a pessoas, que se sabia à partida que nunca teriam uma segunda dose da mesma porque a União Europeia não iria renovar o contrato de compra da mesma já a partir do mês de Junho.
As razões das mudanças de opinião, sobre as vacinas, sobretudo desta, não são claras. Podem existir razões económicas (que aconselham a sua utilização), razões políticas e até razões de ordem técnica e de saúde (a desaconselhar o seu uso). Tudo isto pode ser verdade, mas os cidadãos deviam ser devidamente informados.
Macro veio agora dar uma nova pista, ou talvez não, mas é cada vez mais, difícil acreditar nos nossos políticos e nos seus “especialistas”.