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domingo, maio 18, 2025

TÁTICA CALIMERO

Portugal foi a eleições e os resultados são muito maus, independentemente  de serem válidos democraticamente.
 
A tática do Calimero resultou e colheu resultados, a tática de dizer as verdades aos bochechos também teve resultados e muita gente descontente votou em quem mais lhes prometeu.
 
Se isto me surpreende, devo dizer que não, já se isto me preocupa, isso sim, mas é a vida.


 

quarta-feira, setembro 18, 2024

O FLAGELO DOS FOGOS

Regressou o flagelo dos fogos com que a natureza nos vai brindando, aproveitando a ineficácia do planeamento florestal, falta de investimento em meios de combate a incêndios, alterações frequentes das estruturas de comando, etc.

Está prestes a chegar uma chuva de promessas milagrosas que dizem vir resolver estes problemas no futuro, ou seja, muito mais do mesmo.


 

quinta-feira, julho 04, 2024

TROPEÇÃO NAS PROMESSAS

Os políticos têm tropeçado com as suas promessas não cumpridas e/ou pelas suas mentiras...



 

segunda-feira, novembro 21, 2022

ANTÓNIO COSTA E O DINHEIRO DOS FUNDOS DE PENSÕES

Depois das declarações de António Costa quando tentou explicar o não ter cumprido o que tinha prometido dois meses antes o cumprimento integral da Lei que regula os aumentos das pensões, em que declarou que o Governo tinha que "preservar a estabilidade financeira" e da Segurança Social, ficamos à espera do que tem para dizer do descalabro dos fundos de pensões que perderam neste ano 3.000 milhões de euros.
 
Vir agora anunciar 200 milhões de euros para actualizar as pensões é apenas uma diversão, pois os pensionistas querem saber sobre que base se vão calcular os aumento para 2024, e com que Lei podem contar.
 
Quanto ao desbaratar do dinheiro das pensões, também queremos saber se vão ser assacadas responsabilidades e como e se vai ser reposta essa quantia.



 

sexta-feira, maio 13, 2022

MILAGRES DA OPOSIÇÃO

A política portuguesa caracteriza-se pelas duas faces dos políticos consoante estejam no governo ou na oposição, no governo dizem sempre que a situação obriga a cautelas e que não se podem satisfazer as expectativas dos cidadãos, já quando estão na oposição prometem satisfazer todos...


 

quinta-feira, dezembro 02, 2021

INFLAÇÃO "MARTELADA E GARANTIAS POR CUMPRIR

A secretária de Estado, Alexandra Leitão, veio anunciar os aumentos para 2022 dos funcionários públicos, e como já se estava à espera atirou com a inflação deste ano para números em que ninguém acredita (1%), e depois veio explicar que eram retirados 0,1% a esse número (ridículo) porque no ano passado a inflação teria sido negativa, esquecendo-se muito convenientemente da promessa do 1º ministro, que a 9 de Janeiro de 2020 tinha "garantido" um aumento mínimo de 1% para 2021 para todos os funcionários públicos. 
 
"Martelar" a inflação e "esquecer propositadamente" o que tinha sido prometido não fica bem a nenhum governo, e haverá muita gente que se lembrará disto na hora de ir votar nas eleições já no princípio do ano. 

 
 

Por vezes é necessário recordar as promessas por cumprir de António Costa, e não é difícil...



 

segunda-feira, novembro 08, 2021

POLÍTICA, AUMENTOS E INFLAÇÃO

Estamos todos pendentes de eleições antecipadas no começo do próximo ano, mas antes iremos apreciar o que têm as diferentes formações partidárias a dizer sobre os aumentos dos salários e pensões para 2022, e qual a inflação que vão considerar como real.

O PS tem estado a afirmar que a inflação deste ano será de 0,9% e que as pensões e salários da Função pública devem aumentar os tais 0,9%. Considerando que os membros do executivo dizem que este OE acabado de chumbar era o mais à esquerda de sempre, penso que nada mais há que esperar do PS se for o partido mais votado.

Passando para a oposição, e partindo da premissa que o PSD seria o mais votado e que a direita tinha uma maioria na AR, penso que não se espera nenhuma proposta igual ou superior, até porque os seus possíveis parceiros (não acredito numa maioria absoluta do PSD) não iriam aprovar.

À esquerda do PS as coisas podem estar por clarificar em quase todos os partidos, mas acreditando que a sua posição não mude substancialmente, veremos qual será a sua proposta/reivindicação e qual será o valor da inflação que aceitarão para balizar os seus intentos.

A campanha eleitoral costuma ter pouca influência nas minhas decisões, mas talvez possa ajudar outros, especialmente se a comunicação social souber introduzir as questões realmente essenciais nas entrevistas aos candidatos.


 

terça-feira, julho 20, 2021

PROMESSAS E POLÍTICOS

Os políticos não resistem a fazer promessas que não sabem se podem ser cumpridas ou alcançadas, e que não estão dependentes apenas da sua vontade ou acção. Em Inglaterra o 1º ministro andou bastante tempo a prometer o dia da libertação, e agora decidiu retirar todas as restrições, apesar do conselhos de muitos especialistas, porque as infecções estão em nível muito elevado.
 
Agora em Portugal temos o dr. Costa a prever a "libertação total da sociedade" no final do Verão, dizendo que nessa altura alcançaremos a imunidade de grupo, coisa que não recolhe o consenso, porque o surgir de novas mutações do vírus é uma possibilidade, e a sua perigosidade impossível de prever.
 
Enfim, políticos e jogadores têm algumas características em comum.





 

segunda-feira, outubro 21, 2019

O PORTUGAL DE SUCESSO


No tempo de Cavaco Silva falava-se do Portugal de sucesso e dos empresários de sucesso, e viu-se o resultado disso quando os dinheiros de Bruxelas começaram a minguar. Nos novos tempos dos governos de António Costa temos uma nova era sem recessão e sem aperto do cinto, mas os rendimentos da maioria dos portugueses não recuperou ainda dos anos maus de 2008 a 2014.

Hoje temos um país envelhecido, com poucos estudos, com uma taxa de natalidade que nos coloca na cauda Europa, e ao mesmo tempo com uma disparidade de rendimentos entre os mais ricos e os mais pobres que coloca o país no fundo da tabela da Justiça Social.

Gastamos mais do rendimento das famílias em cuidados de saúde do que a maioria dos países europeus, em contraste com os baixos salários auferidos, e temos uma taxa negativa no que se refere a óbitos e nascimentos, o que diz muito sobre a falta de optimismo dos jovens quanto ao seu futuro.

Conheço bem o argumento da fraca produtividade, mas será que ainda há quem desconheça qual é a causa da baixa produtividade dos portugueses em Portugal? Porque será que noutras partes do mundo os trabalhadores portugueses são apreciados exactamente pela sua produtividade?

Uma classe de patrões gananciosos, de altas chefias que acham que todos os méritos são deles, de governantes que anseiam por altos cargos nas maiores empresas com salários pornográficos, deitam de rastos a economia de Portugal, mas há quem não queira ver, quem finja que não percebe, e os que andam alegremente enganados…



quinta-feira, agosto 16, 2018

EM TORNO DA IDADE DE REFORMA

Veio agora a lume a intenção do governo de acabar com a reforma obrigatória aos 70 anos, como está instituído desde 1926. Pelos vistos a promessa eleitoral de permitir a reforma dos funcionários públicos com pelo menos 60 anos e 40 anos de serviço, que ainda não foi cumprida, fica adiada porque a proposta do CDS/PSD é mais importante para o governo de António Costa.

Foi com um sorriso que vi alguns senhores, todos ocupantes de altos cargos públicos, falarem da sua vontade de continuar nas suas funções depois dos 70 anos, e não foi uma grande surpresa. Ficaria muito surpreendido se fossem subalternos, com carreiras contributivas de 40 ou mais anos de serviço a manifestar tamanha vontade de continuar a desempenhar as mesmas funções, depois dos 70 anos.

Não se infira das minhas palavras que eu seja contra o trabalho depois dos 70 anos, porque não sou contra, mas sou contra a perpetuação de altos dirigentes em cargos públicos, e acho que a experiência pode ser aproveitada, na base do voluntariado, quando muito complementado com uma verba correspondente às despesas acrescidas pelas deslocações e subsídio de alimentação, para além do valor da reforma.

Já estou naquela idade em que sinto que os anos pesam, e que apenas a experiência me diferencia dos mais novos, sendo que me considero perfeitamente capaz, mas também sinto que já mereço a aposentação por ter ultrapassado o tempo de serviço que me era exigido quando comecei a trabalhar.

Espero que o Centeno e o Costa não estejam a usar este tema do trabalho depois dos 70 anos, para legitimar mais aumentos na idade para a reforma sem penalizações, como se os 40 anos de descontos para nada contassem.


CARTOON

quinta-feira, janeiro 18, 2018

O AUMENTO DA IDADE DE REFORMA

Já saiu a portaria que eleva para os 66 anos e 5 meses a idade de reforma dos trabalhadores portugueses em 2019, o que significa que quem pedir a reforma antes desta idade será penalizado.

O governo e os partidos que o apoiam continuam a insistir na injustiça de apenas considerar a idade do indivíduo em detrimento da sua carreira contributiva, o que é uma grande simplesmente inaceitável.

Muitos, como eu, foram trabalhar com a promessa de ter direito à reforma por inteiro com 36 anos de serviço. Mais tarde, e unilateralmente, o Estado decidiu passar dos 36 anos para os 40 de serviço, e agora o mesmo Estado deita a promessa outra vez para o lixo e só fala na idade normal de acesso à reforma, com os tais 66 anos e 5 meses, a partir de Janeiro de 2019.

Fica claro para todos que a intenção é pagar o mínimo possível de tempo de reforma, e mesmo assim quando a qualidade de vida é precária, para os que conseguem até lá resistir.


sábado, novembro 12, 2016

A CULTURA E AS PROMESSAS

Em períodos de aperto do cinto, a que muitos chamam crise económica, a Cultura, que já é um parente pobre da política, é a primeira a sofrer cortes, já que é considerada por muitos políticos. Incultos obviamente, um luxo dispensável.

Claro que na política há coisas que não se dizem em público, porque perante testemunhas promete-se muito, mesmo sabendo que pouco se realizará, porque não há milagres.

Há promessas para todos os gostos, desde o restauro dos carrilhões de Mafra, que deviam estar operacionais para o tricentenário, ou uma nova “caranguejola” (elevador) para permitir o acesso ao monumento por parte das pessoas com mobilidade reduzida, que agora foi prometida. Nova sinalética? Se for como a dos Coches, estamos falados...

No Museu dos Coches inaugurado em 2015, ainda não está implementado o plano museográfico, com os audiovisuais, e as barreiras que delimitam o espaço de protecção das carruagens que também ainda lá faltam hoje.


Não sei o que vai sair de novo para os lados da Ajuda, e qual a condição em que será explorado o que se construir, e também não sei se haverá vigilância electrónica no Museu de Arte Antiga, ou se o número de vigilantes irá aumentar, cobrindo as saídas para reforma e para outros ministérios do pessoal descontente.   

Nada disto é novo, é apenas mais do mesmo...

*

sábado, agosto 13, 2016

PROMESSAS POR CUMPRIR NA CULTURA

A Cultura teve direito a um ministério, e foi notório o foguetório de promessas que surgiram de imediato, deixando quem anda nestas coisas com a pulga atrás da orelha.

Em geral o tempo costuma ser o melhor juiz nisto de promessas, e no sector dos museus, palácios e monumentos as coisas são por demais evidentes.

A promessa do arranjo dos carrilhões de Mafra, está por cumprir, e o tricentenário que se comemora em 2017, decorrerá sem os concertos de carrilhão que todos desejavam ouvir.

A conclusão do Palácio da Ajuda foi outra promessa, que incluía um museu dedicado às Jóias da Coroa, também não avançou, e nem se fala no assunto.

Estas duas promessas estavam de algum modo ligadas à indemnização recebida por causa do roubo das jóias da coroa, durante uma exposição na Holanda, mas pelos vistos o dinheiro está amealhado, ou então foi gasto, porque as coisas entraram no rol dos esquecidos.

Há mais promessas por cumprir nesta área, por exemplo o complemento multimédia do novo Museu dos Coches, ou a alternativa ao Eixo Belém/Ajuda que também ainda não tomou forma, apesar das críticas ao anterior projecto.


O Verão está no seu auge, os incêndios dominam as notícias, mas haverá sempre quem esteja atento ao que se prometeu e não foi cumprido, senhor ministro da Cultura. 

sábado, abril 23, 2016

MAIS DO MESMO



Os tão invejados funcionários públicos, são afinal, tanto para a direita como para a esquerda, os alvos preferenciais e imediatos para se garantir a consolidação orçamental, em Portugal.
Antes de António Costa estar no governo, tanto o PS como o BE e o PCP, afirmavam à boca cheia que o funcionalismo público não podia continuar a ser o bombo da festa, quando as exigências da União Europeia, teimam em obrigar a uma maior consolidação orçamental e a um menor défice.

Está a ficar cada vez mais claro que não foi apenas um tique da direita, o ataque cerrado aos funcionários públicos, pois a esquerda que apoia este governo do PS também parece ignorar o que disse anteriormente.

Era já claro que este ataque por parte da esquerda parlamentar estava iminente, quando a comunicação social começo a publicar títulos que levaram muito boa gente a pensar, erradamente, que os funcionários iam ser aumentados 25% a partir deste ano, quando apenas havia uma redução dos cortes anteriormente efectuados. A comunicação social anda sempre um pouco à frente do poder instituído.

Agora já é possível contabilizar alguns valores que deviam fazer corar toda a esquerda, como por exemplo o facto de serem os funcionários públicos a garantir quase 40% da consolidação, que as pensões dos servidores do Estado encolheram em média 23% em dois anos, e que durante este ano terão que sair 10 mil funcionários públicos para se assegurar a poupança prevista.

Infelizmente não existe diferença nenhuma entre a direita e a esquerda no que concerne à maior incidência dos esforços da consolidação orçamental, nem da falta de palavra dos políticos, dextros ou canhotos.

Costa e os que suportam o seu governo que se cuidem, pois o descrédito vem aí…