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domingo, agosto 21, 2022

O PORTUGAL ENVELHECIDO E FALHADO

Temos cada vez mais pessoas idosas em Portugal, e importa saber quais as razões desta baixa substituição de gerações e o que é que podemos aproveitar desta situação.

Os portugueses têm cada vez menos filhos e muitos jovens abandonam o país logo que terminam a sua vida académica ou nos 5 anos seguintes, e embora todos saibamos porquê, não se realizam estudos científicos que o provem sem margem para dúvidas. Portugal não oferece condições de vida atractivas e dignas para os jovens poderem pensar em constituir família e ter filhos sem terem que contar os tostões ou dependerem de familiares.

Os mais velhos anseiam pela reforma porque estão fartos de ser desvalorizados e mal pagos, quando ainda teriam muito para dar à sociedade, quer pela sua experiência quer pelo conhecimento profundo da área em que labutaram muitos anos da sua vida de trabalho.

Portugal despreza o seu potencial duma juventude intelectualmente preparada, e a experiência dos seus mais experientes trabalhadores, em favor dum mercado de trabalho mais barato (mal pago) e sem experiência e conhecimentos técnicos que permitiriam um avanço para um futuro melhor e mais próspero.

Somos dominados por elites que preferem o lucro a curto prazo, a manutenção de regalias imerecidas, e o poder a todo o custo. Os mais velhos são inúteis, os mais novos inexperientes e o que interessa mesmo é o que seja mais barato.

Um país que não sabe aproveitar o que tem de melhor só pode ser um país falhado e destinado a uma decadência sem retorno. 

 

Citação: 

O Saber da Experiência

É sempre melhor comprovar as coisas pela experiência do que apenas saber. Porque se se depende da adivinhação ou suposição ou de conjecturas, nunca se fica educado. Há coisas que não podemos descobrir mas nunca perceberemos se são desse tipo se não experimentarmos. Pois é, temos de ser pacientes e perseverar na experiência até compreendermos que não podemos compreender. E é maravilhoso quando assim é, torna o mundo tão interessante. Se não houvesse nada para descobrir seria uma chatice. Só mesmo o tentar descobrir e não conseguir é tão interessante como o tentar descobrir e consegui-lo, se calhar até mais, não sei...

Mark Twain, in 'O Diário de Adão e Eva'


 

domingo, fevereiro 10, 2019

AS RASTAS E A APROPRIAÇÃO CULTURAL


Este mundo anda louco de todo, e parece que quanto mais se fala de globalização, de integração e de tolerância, mais “iluminados” aparecem a proferir os tais discursos que alguns chamam de “politicamente correctos”, mas que não passam de perigosos disparates que acicatam mais o racismo e a intolerância.

Por cá tivemos o caso Jamaica que foi explorado como acção racista por parte da polícia, mesmo havendo dúvidas de como teria começado o incidente. A polícia tem actuado com força desproporcionada em muitas ocasiões em que intervém, mas aqui foi tudo atirado para razões de intolerância de raça.

Agora fala-se no caso da ministra da Cultura da Suécia que foi acusada de apropriação cultural por usar rastas. A direita sueca ficou-se pela crítica de que naquele cargo não deveria ter usado rastas, pois representa a Suécia (?). Já um artista negro afirmou que uma mulher branca, principalmente numa posição de poder, “não deve usar um penteado afro-americano”, especialmente quando jovens negros, nos Estados Unidos, continuam a ser expulsos das escolas por usarem rastas.

Para mim as rastas são uma questão de gosto, como as tatuagens e os piercings, e eu estou à vontade, pois não gosto nem duns nem doutros. Se uma ministra deve usar ou não as rastas, creio que não é da conta de ninguém, pois também temos uma ministra da Cultura que usa um penteado desinteressante, e isso não interfere na sua acção política.

O que é mais estranho é o desconhecimento da origem das rastas, que é muito antiga e atravessa vários continentes, não sendo apropriação cultural coisa nenhuma, e esse argumento num mundo globalizado é um perfeito disparate e revela alguma intolerância, o que não devia ser a primeira intenção do tal artista.

Apetece perguntar a quem devia ser permitido, ou interdito, o uso de rastas?  

Leitura recomendada AQUI e AQUI



sábado, novembro 03, 2018

PATRIMÓNIO E MAUS COMPORTAMENTOS

Há coisas que nos entristecem, e nada mais triste para quem trabalha no Património há mais de três décadas, do que ver jovens a comportarem-se como perfeitos ignorantes num monumento.

Hoje repreendi um jovem de cerca de 30 anos por ter ultrapassado o espaço delimitado por cordas, e o jovem atirou prontamente com  a frase "eu é que lhe pago o salário" e que por isso não o devia repreender, porque ele tinha pago a sua entrada e por isso tinha os seus direitos.

Já não tenho idade para aturar tanta ignorância, nem acredito que se consigo suprir a falta de educação de jovens como este de que falo, porque tudo falhou até aqui, pelo menos com este indivíduo, ao qual faltou uma educação familiar adequada, e uma formação académica que foi insuficiente para colmatar as faltas anteriores.

Creio que houve uma geração que não soube dizer NÃO quando era necessário, e de incutir o respeito pelos outros. O jovem é mais um boçal, mas talvez a culpa não seja apenas sua. 



domingo, agosto 19, 2018

O INFINITO

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta."

Albert Einstein


segunda-feira, abril 20, 2015

ESTUPIDEZ



“A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na rectaguarda para ver.”

Bertrand Russell



sábado, junho 07, 2014

COINCIDÊNCIA IRÓNICA

No preciso dia em que a maioria chumba o aumento do salário mínimo e a reposição das 35 horas semanais de trabalho, sai a notícia de que a cidade de Gotemburgo (Suécia), vai experimentar 6 horas de trabalho diário.

Por cá algum patronato e, pelo menos os partidos da maioria, dizem que por causa da baixa produtividade dos trabalhadores portugueses, há que aumentar a jornada diária de trabalho, já os governantes suecos defendem que menos horas de trabalho aumentam a produtividade.


Há quem finja não perceber as causas da baixa produtividade nacional, preferindo castigar quem trabalha, explorando-os até mais não poder, e há quem procure melhorar a produtividade proporcionando a satisfação de quem trabalha. É tudo uma questão de humanidade e de visão.

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

A ESTUPIDEZ

«Julgo que ninguém perceberia em Portugal, numa altura em que nos estamos a propor acabar com feriados como o 5 de Outubro ou o 1.º de Dezembro ou até feriados religiosos, que o Governo pensasse sequer em dar tolerância de ponto, institucionalizando a partir de agora o Carnaval como um feriado em Portugal»

Passos Coelho

Quando ouvi esta tirada do primeiro-ministro lembrei-me de imediato do escritor francês Honoré de Balzac e do também escritor e ensaísta Michel de Montaigne, que tão bem caracterizaram algumas pessoas…

"A estupidez tem duas maneiras de ser: ou se cala ou fala. A estupidez muda é suportável."

Honoré de Balzac

"Ninguém está livre de dizer tolices; o imperdoável é dizê-las solenemente."

Michel de Montaigne



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Humor - O Discurso

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terça-feira, abril 13, 2010

SÓ QUERIA ENTENDER...

O governo tem brindado os cidadãos nacionais com o discurso da crise, com os constantes pedidos de sacrifícios, com os cortes nas pensões, o aumento da idade da reforma, o congelamento dos salários e o aumento da carga fiscal, como se os culpados desta situação sejam os cidadãos, e não os responsáveis governamentais e os especuladores e trafulhas que andam por aí impunemente como se nada se tivesse passado.

Aos governantes incompetentes, acrescente-se as autoridades dos mercados, completamente inoperantes e os muitos boys que pululam por tudo o que é direcção de serviços públicos e empresas do Estado ou por ele comparticipadas. Afinal muitos daqueles que nos ofendem dizendo que são da classe média nacional, mas que abicham balúrdios que aos poucos vão sendo conhecidos.

Difícil de entender, e eles nem sequer falam do assunto, é o facto de Portugal ter dinheiro para emprestar à Grécia e, pasme-se, a Angola. Eu só gostava que um dos iluminados deste país me explicasse como é que emprestamos dinheiro a Angola e agora tenhamos a Sonangol a tomar uma posição de 20% na GALP. Nem falo da Grécia porque temos muito a perder com a penalização daquela economia por existir dívida pública grega em mãos nacionais.

A economia deve ser mesmo muito complicada para o cidadão normal entender, mas confesso que nenhum dos nossos gurus vem a terreiro dar umas explicações para que nós entendamos estas jogadas esquisitas.



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Humor Nacional
Tolerância Papal por Henrique Monteiro

A refeição do PGR por Henrique Monteiro