terça-feira, agosto 19, 2025
domingo, junho 04, 2023
MÚSICA DE SERROTE...
segunda-feira, agosto 27, 2018
50 ANOS É MUITO TEMPO
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sexta-feira, junho 30, 2017
THE DAY THE MUSIC DIED
domingo, agosto 07, 2016
MÚSICA PORTUGUESA
sábado, julho 16, 2016
SANTO ANTÓNIO POR JOÃO VILLARET
Para os mais novos a letra pode parecer muito inocente, contudo os mais velhos perceberão a ironia das palavras e as referências à realidade daqueles dias.
sábado, fevereiro 13, 2016
MÚSICA E AMOR
terça-feira, maio 19, 2015
MÚSICA
quinta-feira, janeiro 08, 2015
ELVIS 80º ANIVERSÁRIO
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quarta-feira, maio 28, 2014
quarta-feira, maio 14, 2014
VAMPIROS
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis]
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei
Eles comem tudo E não deixam nada
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
Eles comem tudo E não deixam nada
segunda-feira, dezembro 23, 2013
MÚSICA DE SEMPRE
domingo, setembro 22, 2013
TOP 10 QUEEN SONGS
sábado, agosto 03, 2013
terça-feira, abril 10, 2012
ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA
Trova do Vento que Passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
o vento nada me diz.
La-ra-lai-lai-lai-la, la-ra-lai-lai-lai-la, [Refrão]
La-ra-lai-lai-lai-la, la-ra-lai-lai-lai-la. [Bis]
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
[Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
sábado, setembro 10, 2011
LEMBRAR
Nietzsche
Diz-se que recordar é viver e, por momentos, o pensamento voltou a um passado que me fez sorrir. As boas memórias merecem ser recordadas.
domingo, maio 22, 2011
ANJO CAÍDO
ingénua, casta, inocente,
eras tu no mundo, rosa!
Quem te arrojou de repente
para o abismo fatal?
Viste um dia o sol de abril;
o teu seio virginal
sorriu alegre e gentil.
Ergueu-se aos clarões suaves
d'aquela doce alvorada
a tua face encantada.
Amaste o doce gorjeio
que desprendiam as aves,
e no teu cândido seio
quanto amor, quanta ilusão
alegre pulava então.
Mal haja o fatal destino,
maldita a sinistra mão,
que em teu cálix purpurino
derramou fera e brutal
esse veneno fatal.
Hoje és bela; mas teu rosto
que outrora alegre sorria,
é todo melancolia!
Hoje nem sol, nem estrela,
para ti brilha no céu;
mal haja quem te perdeu!
Raimundo António de Bulhão Pato