O tema Museu dos Descobrimentos
ou das Descobertas parece que ainda não está esgotado, e continuam a ouvir-se
vozes a favor e contra.
É curioso que alguns dos
opositores a um museu com esta designação, que ainda nem sequer tem planos definitivos,
nem se lhe conhece o conteúdo, ou o propósito (mensagem), sejam pessoas com
algum crédito na área da História.
Como circulo um pouco nesse meio,
sem currículo nem pretensões como os dos especialistas de que falei, também
tenho tentado perceber as razões deles. Foi precisamente num encontro casual de
amigos que tive oportunidade de questionar um historiador, e a questão era
muito simples, como me podia ele explicar o quadro que eu vira exposto no Museu
de Arte Antiga, que exponho mais abaixo.
A resposta foi pronta: a pintura
não é tão antiga como dizem e não existem provas concludentes de que represente
Lisboa. Fiquei esclarecido, e cada vez mais convicto de que existe muito
preconceito ideológico envolvido, para não dizer coisas menos elegantes.
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