Um ministro do Trabalho e da Segurança Social a defender a flexigurança, talvez seja uma originalidade portuguesa, mormente quando já afirmou que o modelo não podia ser importado tal e qual existe na Dinamarca. Pois é, o senhor ministro Vieira da Silva não está a propor a flexigurança, mas sim um outro conceito qualquer que não explica de forma cabal.
Enquanto está entretido a atirar acusações à direita e à esquerda aludindo a uma radicalização de quem discorda da sua opinião, esquece-se do que já disse anteriormente e da parte mais importante do conceito que invoca, que é precisamente a segurança.
Nas relações laborais existem sempre duas partes em confronto, e é confrangedor ver um membro do governos que tem por missão mediar este confronto de interesses, tomar o partido de uma das partes, defendendo com ardor a flexibilidade dos despedimentos, sem mostrar o mínimo interesse em acautelar a segurança que a outra parte reclama. Esta é a imagem que Vieira da Silva está a dar aos portugueses. Não basta dizer que os outros povos têm muito pouco receio da flexibilidade existente nos seus países, importa isso sim, implementar a segurança que eles têm garantida, que é precisamente o que não temos aqui em Portugal.
É altura de o senhor ministro do Trabalho e Segurança Social, começar a construir a segurança que é necessária, para a implementação do conceito, e então teremos o tal “debate sério” que reclama.
Enquanto está entretido a atirar acusações à direita e à esquerda aludindo a uma radicalização de quem discorda da sua opinião, esquece-se do que já disse anteriormente e da parte mais importante do conceito que invoca, que é precisamente a segurança.
Nas relações laborais existem sempre duas partes em confronto, e é confrangedor ver um membro do governos que tem por missão mediar este confronto de interesses, tomar o partido de uma das partes, defendendo com ardor a flexibilidade dos despedimentos, sem mostrar o mínimo interesse em acautelar a segurança que a outra parte reclama. Esta é a imagem que Vieira da Silva está a dar aos portugueses. Não basta dizer que os outros povos têm muito pouco receio da flexibilidade existente nos seus países, importa isso sim, implementar a segurança que eles têm garantida, que é precisamente o que não temos aqui em Portugal.
É altura de o senhor ministro do Trabalho e Segurança Social, começar a construir a segurança que é necessária, para a implementação do conceito, e então teremos o tal “debate sério” que reclama.
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