Em alguns países a imprensa começa a questionar-se sobre a relação a ter com os políticos. O quarto poder, como alguns gostam de referir, tem na generalidade dos países ocidentais mantido uma relação de grande proximidade com os políticos, e especialmente com os que estão no governo, servindo muitas vezes de veiculo de transmissão e difusão das suas políticas. O contraponto tem sido feito pelos tablóides, que enveredam mais pelo sensacionalismo do que propriamente por denúncias objectivas sobre o que está mal no mundo da política. O meio termo, a que eu chamarei por facilidade de bom jornalismo, começou a ficar cada vez mais restrito aos grandes jornais e aos jornalistas que já tinham adquirido um estatuto que lhes permitia entrar por assuntos incómodos ao poder, sem medo das pressões do poder.
O excessivo alinhamento e dependência do poder começou a revelar-se fatal para a classe jornalística, que começou a ver cerceada a sua actividade com cada vez maiores restrições por parte do poder político, o que começou a ser considerado uma ameaça à sua independência e objectividade.
As reacções já começaram, e é sem surpresa que ouvimos alguns dizerem que o papel dos jornalistas e da imprensa “é perseguir, caçar e derrubar os políticos” porque “alguém tem de controlar esta gente”, como Diogo Mainardi da Veja (Brasil).
Sem o mesmo radicalismo, mas igualmente com as baterias apontadas aos privilégios dos políticos surgiu no mês de Maio em Itália, o livro “La Casta”, um autêntico best-seller desde então onde jornalistas de 1ª linha do Corriere della Sera, desvendam uma série de privilégios verdadeiramente escandalosos de políticos italianos.
Por cá os nossos jornalistas estão, ao que parece mais acomodados à sombra do poder, e tem sido muitas vezes a blogosfera a trazer a lume alguns casos, pelo que tem sido o alvo preferido dos políticos que não controlando essas informações se sentem verdadeiramente ameaçados.
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O excessivo alinhamento e dependência do poder começou a revelar-se fatal para a classe jornalística, que começou a ver cerceada a sua actividade com cada vez maiores restrições por parte do poder político, o que começou a ser considerado uma ameaça à sua independência e objectividade.
As reacções já começaram, e é sem surpresa que ouvimos alguns dizerem que o papel dos jornalistas e da imprensa “é perseguir, caçar e derrubar os políticos” porque “alguém tem de controlar esta gente”, como Diogo Mainardi da Veja (Brasil).
Sem o mesmo radicalismo, mas igualmente com as baterias apontadas aos privilégios dos políticos surgiu no mês de Maio em Itália, o livro “La Casta”, um autêntico best-seller desde então onde jornalistas de 1ª linha do Corriere della Sera, desvendam uma série de privilégios verdadeiramente escandalosos de políticos italianos.
Por cá os nossos jornalistas estão, ao que parece mais acomodados à sombra do poder, e tem sido muitas vezes a blogosfera a trazer a lume alguns casos, pelo que tem sido o alvo preferido dos políticos que não controlando essas informações se sentem verdadeiramente ameaçados.
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Serviços mínimos - De facto não estou completamente parado, mas enquanto não resolver umas coisas por aqui, não poderei visitar os amigos como de costume. Nos últimos dias foi apenas com a ajuda de amigos que consegui juntar material para compor os meus post's. Prometo voltar em breve às minhas visitas e comentários.
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Fotografia
Como sempre... na "mouche"!
ResponderEliminaracertado
ResponderEliminarsaudações amigas e bom domingo
Por cá áinda reina muita subserviência e sobretudo dependência, e como dizes, as vozes discordantes são poucas mas são porventura as mais credenciadas.
ResponderEliminarBjos
A imprensa não é o quarto poder é o primeiro poder, que a controlar controla o resto, como disse à muitos anos um publicitário até se pode vender ao povo um primeiro ministro.
ResponderEliminarSão poucos os jornalistas que se atrevem a «incomodar» os grandes. É mais seguro, e mais cómodo, basta fazer um pouco de exercício para evitar danos na coluna.
ResponderEliminarLol
Há vários bons jornalistas desempregados ou precocemente encafuados na "retraîte". Porque será?!...
ResponderEliminarÊxito nas "obras" e pronto regresso em pleno.
Um abraço.
A blogosfera está a preencher um vazio deixado pelos jornais e mais, aquilo que eles fazem, fá-lo melhor, porque o faz às claras!
ResponderEliminarUm abraço claro