Referendo europeu – Depois das negociações do Tratado Reformador e da sua aceitação pelos líderes europeus, ficou marcada a assinatura do mesmo para Dezembro, em Lisboa, mas fica a incógnita de como é que vai ser ratificado por cada país. A única certeza que há, é que a Irlanda tem de efectuar um referendo por imperativos constitucionais. Por cá, temos o tabu de Sócrates, que atirou para depois da assinatura do tratado a sua posição oficial, temos também a posição de Menezes que é contra o referendo, apesar do seu partido ter já decidido uma posição diferente. Recordo os mais distraídos, de que todos os partidos portugueses se apresentaram às eleições legislativas com a intenção expressa de efectuar este referendo. Apetece citar David Cameron, líder do partido conservador britânico, que teve a seguinte afirmação sobre a matéria: “Brown toma eleitores por «idiotas»”.
Flexigurança – Li por aí uma análise interessante sobre este conceito que partia da decomposição do nome: “Flexi” que diz respeito aos patrões que podem assim despedir com mais facilidade e alterar os horários à vontade e “Segurança” que diz respeito aos trabalhadores, que vêem assim garantido um reforço da protecção social a quem for despedido. Apesar da pressa da comunicação social subserviente, em falar num acordo entre sindicatos e patrões, e do regozijo de Sócrates, foi curioso o silêncio dos patrões portugueses e do ministro do Trabalho e da Segurança Social. Fiquei depois a saber que no acordo de princípios está previsto o despedimento “em situações de real necessidade económica”, que os trabalhadores despedidos irão receber um subsídio que lhes permitirá manter o nível de vida que tinham quando estavam desempregados, além da formação profissional e da assistência na procura de trabalho.
Traduzindo isto por miúdos, estamos a falar de alguns milhões de euros, que a Segurança Social não tem, e obrigava os patrões a justificar os despedimentos, coisa que lhes faz urticária. Porque é que as actas do acordo não foram tornadas públicas?
»»» - «««
Fotos de Flores
Há muito quem nos tome por idiotas, mas como o outro, um dia caem da cadeira.
ResponderEliminarLol
A rectificação do tratado só por referendo, escrevi no "Notas" um texto sobre o assunto.
ResponderEliminarFlexisegurança, não gosto do "bicho".
...andaram tds a mentir aos seus eleitores. Cá tb. è claro que não querem que haja nenhum Referendo. Grandes safardanas!!!
ResponderEliminarA Flexi não tem Segurança nenhuma. Só no nome. Ou doutra forma, a Segurança, é só para os
patrões :-(
Abraço
da
Sul
Eu, caro Guardião, sobre o referendo e a Europa já escrevunhei quanto baste lá na tasquita.
ResponderEliminarQuanto à flexigurança, os meus receios são os de que, num país como o nosso, isso só represente "flexi" e o empurrar para a orla dos inexistentes um número infindável de pessoas...
Olá Guardião, parabéns pela bela postagem.
ResponderEliminarBeijinhos,
Fernandinha
Pois é o tratado é pura e simplesmente para tratar do coiro do povo nada mais ... e tá tudo "porreiro pá"!
ResponderEliminarBoa semana
Beijão grande
E é só o Brown que toma os eleitores por idiotas?
ResponderEliminarTratado... qual Tratado?
Flexigurança: Toma um pão de ló e rua!!!!
Hoje estou assim, não há pachorra, caro Guardião.
Um abraço
já percebes melhor o tratado? Eu não!
ResponderEliminarSe eu não levasse a vida com humor, estava feito. Porque coma flexisegurança, estou feito!