Cultura – Isabel Pires de Lima continua a defende a sua dama, o Hermitage, tecendo copiosos elogios à exposição que foi inaugurada na Galeria D. Luís, do Palácio da Ajuda. O que foi curioso nesta última semana, foi o facto de terem surgido algumas críticas de responsáveis de museus que já alertaram para a possibilidade de não verem resolvidas algumas questões tão simples como a falta de meios humanos e materiais, para o normal funcionamento de alguns serviços. A resposta da ministra foi muito interessante ao considerar que as críticas partem de «uma visão nacionalista, provinciana e que revela uma falta de visão cosmopolita. Eu, que não sou tão viajado como a senhora ministra, não gosto de ver o Palácio de Queluz tão mal cuidado, tanto no que diz respeito a interiores como no jardim, também me preocupa ver paredes a salitrar e tinta a destacar-se das paredes interiores do Palácio de Mafra, mas deve ser um reflexo de ser saloio e provinciano.
Ratificação – PS e PSD, uns assustados com os resultados das sondagens e outros inebriados com a subida, decidiram usar a ratificação do tratado como arma de combate político, a nível interno, dando sinais contraditórios mas não definitivos sobre a possibilidade de efectuar ou não, o referendo. Já se percebeu que a nível europeu todos fogem do referendo, com medo da possibilidade de alguma recusa popular. Não será este o caso de Portugal, estou plenamente convencido, porque não é previsível um chumbo popular, e muito menos uma votação que torne o seu resultado vinculativo. Então porque é que há este suspense todo? Por um lado o que foi acordado entre os diversos países, por outro, porque os dois partidos não estão interessados em debater o tratado, até porque pouco ou nada os diferencia nesta matéria.
Ratificação – PS e PSD, uns assustados com os resultados das sondagens e outros inebriados com a subida, decidiram usar a ratificação do tratado como arma de combate político, a nível interno, dando sinais contraditórios mas não definitivos sobre a possibilidade de efectuar ou não, o referendo. Já se percebeu que a nível europeu todos fogem do referendo, com medo da possibilidade de alguma recusa popular. Não será este o caso de Portugal, estou plenamente convencido, porque não é previsível um chumbo popular, e muito menos uma votação que torne o seu resultado vinculativo. Então porque é que há este suspense todo? Por um lado o que foi acordado entre os diversos países, por outro, porque os dois partidos não estão interessados em debater o tratado, até porque pouco ou nada os diferencia nesta matéria.
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Fotografias
Gastar dinheiro com colecções russas e deixar o nosso património ao abandono, não se admite. A Isabelinha não visita o que é nosso, ou será que tem problemas de vista?
ResponderEliminarLol
A questão devia ser vista de forma equidistante. Isto em relação ao que disse o Joca... ter cá peças do Hermitage é importante. Assim como é manter o que é nosso. O difícil, como sempre, é o meio termo.
ResponderEliminarPodiam-se acrescentar mais alguns monumentos e museus à lista dos que necessitam de manutenção devida, mas estes servem perfeitamente para ilustrar a falta crónica de dinheiro para executar esses trabalhos. 2007 está a ser um ano negro e para 2008, com tanta festança, não creio que o panorama possa melhorar. Cá estaremos para divulgar o que se vier a passar.
ResponderEliminarAtenciosamente
PS com D ou sem D, Europa com tratado ou sem tratado, democracia com referendo ou sem referendo, o povo não liga a essas coisas. A única coisa que é capaz de levar o Zé às urnas é o medo do comunismo.
ResponderEliminarA ministra da Cultura tem sido exímia em nada fazer pela Cultura. Parabéns, o sistema agradece: assim acabamos todos por pensar menos e acatar mais.
ResponderEliminarO tratado já não é Constituição, o que já não é nada mau. No entanto, acredito que os povos, os europeus, não o ratifiquem, por ter sido elaborado exclusivamente pelas élites políticas.
Essas, felizmente, (ainda) estão mal vistas e pouco aceites.
Um abraço
os cartoons estão muito bons!
ResponderEliminarboa semana!