sexta-feira, fevereiro 29, 2008

GOYA

Francisco José de Goya y Lucientes, nascido em Fuendetodos, Saragoça, em 30 de Março de 1746, foi um dos grandes mestres da pintura espanhola, ombreando em relevância com El Greco e Velásquez.

Em 1786 foi nomeado pintor da cote de Carlos III e confirmado depois por Carlos IV, tendo-se retirado em 1808 quando o trono foi ocupado por José Bonaparte. Ainda voltou à corte de onde saiu definitivamente após a restauração do absolutismo, tendo-se isolado na Quinta del Sordo até partir para França.

Afirmou a sua inclinação pelo realismo com quadros como “O manicómio” e sobretudo “O funeral da sardinha”. Os seus quadros mais discutidos e conhecidos são pintados a partir de 1800, entre eles a “Maja desnuda”, a “Maja vestida” e “A família de Carlos IV”. As características marcantes da sua obra mais conhecida são o erotismo e os traços algo grotescos dos seus modelos.

Goya também se destacou na gravura, pela sátira, humor e crítica social. Também existe uma pequena série de litografias, na qual se destaca “O colosso”, um gigante sentado defronte a um quarto crescente que é talvez um dos enigmas do génio artístico do artista.

Goya morreu em Bordéus, em 16 de Abril de 1828.

Fonte : Enciclopédia Britânica.


The Countess of Carpio, Marquise de la Solana - Museu do Louvre

The Shootings of May Third 1808 - Museu do Prado

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Caricaturas de Autor

John Lennon by Isaias Klein

Elvis by Isaias Klein

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

PROMESSAS ELEITORAIS

Promessas leva-as o vento


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Fotografia

Tim Holte

Tomasz Dubinski

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Humor e Caricaturas do Brasil

Tarcísio Meira por Rafael Camargo

Fabio Assunção por Rafael Camargo

Ieiê… by Paulinho R. Santos

Tubarão by Dalcio Machado

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

MODERNIDADE SOCIAL

Quando se ouve um político do partido do governo exaltar este “Estado social moderno”, fica-se na dúvida se estamos a falar deste país ou se estamos a ouvir falar de um outro país, quem sabe do norte da Europa. Bem sei que se tratava de um discurso inserido nas jornadas parlamentares do PS, para consumo interno portanto, mas mesmo assim foi um pouco demais.

Uma afirmação fantástica nunca vem só, e o próprio ministro Vieira da Silva contribuiu para a festa ao afirmar que está a desenvolver uma política social “progressista e de Esquerda”. Claro que suavizou um pouco o discurso ao referir-se às “excessivas assimetrias salariais” no país, acrescentando que estas poderão ser combatidas com a qualificação e a formação dos trabalhadores menos qualificados. Já estamos todos a ver a empregada da limpeza e o jardineiro, com um canudo na mão e a auferirem o vencimento de doutores de limpeza ou de engenheiros das ervas.

As desigualdades e a pobreza não são combatidas só com medidas piedosas, ou assistenciais, mas sim com medidas em muitas outras áreas, desde o emprego, melhorias salariais, saúde, ensino e tempos livres, fomentando o desporto escolar, a aprendizagem ao longo da vida, mais segurança laboral, diminuição das assimetrias salariais, enfim políticas que conduzam à plena inclusão dos cidadãos.

O que temos hoje, e a que pelos vistos há quem chame de política social “progressista e de esquerda” de grande (?) sensibilidade social, e que convictamente diz estar num “Estado social moderno”, não passa de uma (má) caricatura do Estado justo e solidário, que nem pintado de rosa se consegue engolir sem se chamar um comboio de nomes a quem parece estar a parodiar com este povo.

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Destaques

Como devemos lidar com a irritação chinesa? In O Contrablog

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Humor Nacional

terça-feira, fevereiro 26, 2008

PRÉMIO


Recebi do meu amigo Zé Povinho o prémio ART Y PICO, o que é uma honra por vir de quem vem, e pelos outros nomeados na mesma altura, que conheço bem e muito respeito.

Os colaboradores deste espaço, o Goraz, a Rita e o Palaciano, que também são colegas e amigos do meu amigo Zé, agradecem também a referência.

Por ser incapaz de fazer uma escolha tão criteriosa como a do meu amigo Zé, dispenso-me dessa obrigação. Espero que me compreendam e desculpem.


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Humor Nacional


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Humor Político
Chavez by Dario Castillejos

Fidel by Dario Castillejos

Líbano

Iraque

APAGÃO MUNDIAL- Darkness in the World

Apagão Mundial a 29 Fev 08


Escuridão mundial: No dia 29 de Fevereiro de 2008 das 19:55 às 20:00 (horário de Portugal) horas propõe-se apagar todas as luzes e se possível todos os aparelhos eléctricos, para o nosso planeta poder 'respirar'.

Se a resposta for massiva, a poupança energética pode ser brutal.
Só 5 minutos, para ver o que acontece.
Sim, estaremos 5 minutos às escuras, podemos acender uma vela e simplesmente ficar a olhar para ela, estaremos a respirar nós e o planeta.

Lembrem-se que a união faz a força e a Internet pode ter muito poder e podemos mesmo fazer algo em grande.

Passa a notícia se quiseres, se tiveres amigos a viver noutros países envia-lhes e pede-lhes que façam a tradução e adaptem as horas.

(post da autoria de Adesenhar)

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

CURTAS MAS ACTUAIS

Falta empenho aos privados – Esta afirmação é atribuida ao ministro da Cultura, no mesmo texto do DN onde se diz que Pinto Monteiro “afirma que a Cultura tem vindo a ganhar importância estratégica no discurso político do Governo”. São curiosas estas afirmações do novo ministro, que recordo disse que queria fazer mais com menos dinheiro. Pelos vistos pretende governar o Ministério da Cultura com discursos, porque dinheiro é coisa que não há, todos sabem e está bem claro no Orçamento de Estado. Talvez alguém ainda venha a recordar Pinto Monteiro que as exposições que conseguiram alcançar sucesso, e que tiveram muito público, só foram possíveis devido aos patrocínios porque dinheiro é algo que não abunda para os lados do Palácio da Ajuda.

Trapalhadas do Casino – Tem sido um verdadeiro carrosel de declarações interessantes, este assunto do edifício do Casino de Lisboa. Ninguém se quer chegar à frente e assumir que deu o edifício à Estoril-Sol, e todos afirmam que defenderam de forma adequada e intransigente os interesses do Estado. Claro que já se percebeu que o edifício não vai voltar às mãos do Estado após o término da concessão, mas é tudo demasiado confuso. Não foi nenhum ministro, nem nenhum governo, presume-se que terá sido alguma funcionária da limpeza ou um segurança que engendrou tudo aquilo. Exemplar!

Maleitas da Saúde – É o próprio “pai do SNS”, António Arnault, que vem afirmar preto no branco que o nosso sistema de Saúde cobre menos pessoas que há 30 anos. Mais, afirma ainda que “foram degradando o SNS e nunca se viram tantos privados como agora... . Há por vezes uma tentativa de desacreditar o SNS. A saúde é um filão apetecível para o lucro.” Que hei-de eu acrescentar a isto, que os meus leitores não saibam ou não suspeitem?

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Humor Nacional
Aniversário
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Fotos no Campo

n 03 by *TroubleNight

n 01 by *TroubleNight

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Humor Internacional

domingo, fevereiro 24, 2008

A PROPÓSITO DO MÉRITO

Fala-se do mérito e da avaliação a propósito de tudo e de nada, e principalmente utilizam-se estas palavras para se justificarem os salários. É comum ouvir-se dizer que quem quer bons políticos tem que lhes pagar bem, ou que devido à má produtividade os portugueses recebem baixos salários e aumentos muito pequenos.

Regra geral quem usa com muita frequência o termo, mérito, é também quem está na posição de avaliador desse mesmo mérito, pelo que invariavelmente o conceito do mérito acaba quase sempre por sair desvirtuado.

Há poucos dias foi solicitado a um amigo meu, ainda funcionário público, que procedesse à sua autoavaliação, processo este que fez por via electrónica. Para quem não sabe, o funcionário, é confrontado com objectivos, que podem ir de 3 a 5, e à frente de cada objectivo tem de escolher uma das três opções referentes ao que acha que foi o seu grau de realização dos objectivos fixados. As hipóteses são – 1ª Superei claramente os objectivos, 2ª Cumpri os objectivos, e a 3ª Não cumpri todos os objectivos. Claro que não estou a falar de pessoal dirigente, neste caso.

Dizia-me o meu amigo que perante o que leu só podia mesmo ser hipócrita, e armar-se em esperto. Fiquei algo confuso com a sua tirada, mas ele explicou-me logo de seguida.
- Se eu assinalar que cumpri os objectivos, o meu avaliador tem todos os argumentos para me dar uma classificação qualquer, e mesmo que o recurso de nada valha, o avaliador tem sempre à mão o próprio julgamento emitido por mim, que não deixa margem para dúvidas a quem não me conhece nem sabe efectivamente qual é o meu desempenho. Pelo contrário, se eu disser que superei claramente os objectivos, terá de ser o avaliador a explicar porque é que não me dá a nota máxima. Claro que é sempre possível fazer as coisas melhor, e esse é o objectivo genérico dos objectivos, mas porque razão não hei-de eu ser bem classificado, se mais ninguém quer sequer fazer as minhas funções nem aceitar as mesmas responsabilidades?

Perante esta lógica, simplista para alguns, mas verdadeiramente irrefutável, fiquei ainda mais convencido de que não pode haver justiça com este método de avaliação, porque logo à partida foi dito a este meu amigo, que talvez viesse a haver uma nota máxima para ser atribuída nesse serviço, mas que essa estava reservada para o número dois da hierarquia, pelo que todos os outros se teriam de contentar com notas inferiores.

Calculo o sentimento de impotência de todos os que trabalham nesta unidade orgânica, e que estão excluídos de classificações de mérito. Se as coisas correram bem no último ano, como parece ter sido o caso, as chefias levam os louros e colhem os méritos, se por acaso as coisas tivessem corrido mal, a culpa era certamente dos subordinados, que eram incompetentes e que não tinham cumprido nenhum dos objectivos propostos.

Assim se premeia o mérito, assim se incentivam os funcionários, assim é que se pretende avaliar os funcionários públicos!

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Fotografia

Glass Apple by BioToxxx

Wave by FilleDuCiel

Neglected Industry by *luchare

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Humor ao Domingo

Coitada da Infantaria

Boleia

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

CURTINHAS

Disparate homofóbico – Um deputado israelita do partido Shas, que até integra a coligação governamental, afirmou que as «práticas homossexuais» provocaram os abalos sísmicos que afectaram recentemente o país. Para sustentar esta enormidade Shlomo Benizri recorreu ao livro sagrado da religião judaica, o Talmud. Afinal já não é só do Irão que surgem disparates do género. Esperemos que as placas tectónicas não decidam retaliar devido aos disparates homofóbicos.

À atenção de Cavaco Silva – O presidente da República mostrou-se recentemente preocupado com a baixa taxa de natalidade em Portugal, pelo o aconselho a estudar Confúcio. Talvez vos pareça estranho, mas segundo uma notícia do Sol, Confúcio tem três milhões de descendentes em todo o mundo. Nos anos 30 do século passado a sua árvore genealógica ainda só incluía 600 mil membros, hoje calcula-se que há mais de três milhões de descendentes pelo mundo, dois milhões e meio dos quais vivem na China. A lista actualizada, segundo o China Daily só será publicada no próximo ano, para coincidir com o 2560º aniversário do nascimento do pensador chinês.

A piada do ministro – Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças de Portugal, conseguiu ontem arrancar uma monumental gargalhada no hemiciclo de S. Bento, quando afirmou que “se queremos ter bons trabalhadores e bons gestores, temos que lhes pagar bem”. Claro que o ministro, que tinha acabado de negar um aumento intercalar dos ordenados e pensões no caso de a inflação derrapar acima das suas próprias previsões, não se referia propriamente aos trabalhadores, mas sim aos gestores que estava a defender na ocasião. Por vezes o senhor ministro empolga-se, e lá lhe foge a boca para a verdade, amenizando assim o ambiente, com uma barrigada de riso. Será que ele se apercebeu do que disse?


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Acordo político

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Fotos - As Rosas

Pure by justmepurplebe

Rose Two by *Dirzha

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Humor à Sexta

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

ÓBIDOS COM MUITO CHOCOLATE

Não fui a Óbidos nestes dias, nem devo ter oportunidade de o fazer enquanto dura esta manifestação, mas pelo que sei é um sucesso.
Não tenho tido muito tempo para escrever aqui, nem sequer para visitar os amigos, mas logo que encontrar uma aberta voltarei com força ao vosso convívio. Este post só foi possível com o material enviado pelos amigos, que regularmente me ajudam.
Os meus agradecimentos ao Palaciano, ao Goraz e à Rita.


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Recebi este prémio, que desde já agradeço, da Elvira do blogue SEXTA-FEIRA há muito pouco tempo, pelo que só hoje irá para a minha galeria de deferências outorgadas por quem ainda tem paciência para me visitar e ler.

Sei que alguns não são favoráveis a este tipo de manifestações, mas eu quando as recebo de quem eu respeito e sei que não o fez por frete, costumo aceitar sempre. Por vezes, como hoje, não passo o prémio a outros, pela simples razão de que alguns já ostentam este prémio no seu espaço e há alguns outros que bem o merecem mas que eu não sei se não ficarão aborrecidos com a minha nomeação.


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Fotografia

Unlis

Julia

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Humor do Brasil

by Marcus Ravelli

by Paffaro

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

MÁS INTERPRETAÇÕES...

Quando as coisas aquecem, neste caso inundam, as palavras dos nossos ministros saem com facilidade e sem a devida ponderação, criando embaraços logo que tornadas públicas. Foi isso mesmo que aconteceu com o ministro do Ambiente na segunda-feira, quando disse que havia a “falta de hábito” de fazer limpezas regulares às sarjetas para evitar cheias, acrescentando que o problema tinha a ver com as infra-estruturas urbanas e que o problema do ordenamento do território já não é o mais sério em Portugal.
Na terça-feira veio afirmar que tinha sido mal interpretado, e que ainda há muito a fazer e muitos problemas a resolver.
No meio disto tudo, para o cidadão normal houve bastante precipitação, e os escoamentos não funcionaram, havendo-se a registar vítimas e elevados estragos materiais.
Porque é que as infra-estruturas não funcionaram bem, isso é o que as autoridades têm de apurar com tempo, porque a reparação dos estragos é prioritária. As responsabilidades são de certeza das autoridades centrais e locais e não dos cidadãos em geral.
O jogo do empurra sempre que há barraca, não é admissível nem pode servir de argumento para fazer recair sobre os lesados a reposição da situação anterior às inundações, a expensas próprias, sem a ajuda de quem devia ter sabido evitar situações deste género, que em alguns casos acontecem ciclicamente.

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Fotografia
gitte ls landbo

Nick Landbo

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Humor

Sinais...

Exercícios unisexo

Fuga azarada