Ainda a propósito da famigerada Lei do Tabaco, que veio trazer à tona o fundamentalismo exacerbado de algumas pessoas com responsabilidades governativas, aqui e noutros países por esse mundo fora, acabei de tomar conhecimento do estudo holandês publicado no boletim da Biblioteca Pública da Ciência, que mostra o óbvio: se uma pessoa viver mais anos, torna-se mais dispendiosa para o Estado.
A ideia de que o cidadão que fuma, ou o obeso, é um encargo maior para o sistema do que o cidadão com hábitos saudáveis, afinal é uma mistificação sem qualquer fundamento científico. Não sou suficientemente cínico para vir aqui fazer a apologia dos maus hábitos, quer tabágicos quer alimentares, mas a argumentação usada para combater estes males deve ser a de apelar ao bom senso e a uma vida mais saudável, e nunca enveredar por caminhos ínvios e por mentiras mais do que óbvias.
Já aqui fui criticado por dizer que foram cometidos excessos e que os fumadores quase que foram considerados como marginais, mas nunca me viram defender esse vício nem proclamar benefícios desse hábito, do qual aliás me estou a afastar gradualmente. O que me irrita profundamente é a intolerância e a demagogia em torno do assunto, e sobretudo as intenções de tudo normalizar, desde os comportamentos sociais até aos hábitos alimentares, que uns quantos pretendem regulamentar, invocando sempre motivos de saúde pública e os encargos sociais que dela decorrem. Afinal a mentira não compensa e os responsáveis políticos parece que não aprendem.
A ideia de que o cidadão que fuma, ou o obeso, é um encargo maior para o sistema do que o cidadão com hábitos saudáveis, afinal é uma mistificação sem qualquer fundamento científico. Não sou suficientemente cínico para vir aqui fazer a apologia dos maus hábitos, quer tabágicos quer alimentares, mas a argumentação usada para combater estes males deve ser a de apelar ao bom senso e a uma vida mais saudável, e nunca enveredar por caminhos ínvios e por mentiras mais do que óbvias.
Já aqui fui criticado por dizer que foram cometidos excessos e que os fumadores quase que foram considerados como marginais, mas nunca me viram defender esse vício nem proclamar benefícios desse hábito, do qual aliás me estou a afastar gradualmente. O que me irrita profundamente é a intolerância e a demagogia em torno do assunto, e sobretudo as intenções de tudo normalizar, desde os comportamentos sociais até aos hábitos alimentares, que uns quantos pretendem regulamentar, invocando sempre motivos de saúde pública e os encargos sociais que dela decorrem. Afinal a mentira não compensa e os responsáveis políticos parece que não aprendem.
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Fotografias
Queremos ser livre Amigo, temos esse direito... Leis moralistas não, Obrigado. Pelo que sei ainda não é proibido por lei fumar, então porquê esta lei que marginaliza quem fuma?
ResponderEliminarUm Abraço
Cda vez mais nos pretendem impôr o que é decidido além fronteiras, mas o que os outros têm de realmente bom - a qualidade de vida - isso não é para implementar cá. Vão à barda merda.
ResponderEliminarLol
O fundamental é não entrarmos em fundamentalismos...
ResponderEliminarA preocupação das autoridades com os malefícios do tabaco, que aqui não são postos em causa, não têm correspondência com a inceneração de onde emanam dioxinas com fartura, mas que pelos vistos são aceitáveis mesmo fazendo mal ao ambiente e às pessoas. Onde pára então o director geral da saúde e a inspecção da qualidade do ar?
ResponderEliminarFui
A uniformidade, nem que seja pela força: eis o verdadeiro objectivo de uma sociedade onde o politicamente correcto faz lei!
ResponderEliminarOlá Guardião,
ResponderEliminarSubscrevo inteiramente as suas palavras, sempre certeiras, aliás.
Além de perversa, a argumentação do desejável cidadão saudável em razão dos interesses do Estado é muito perigosa.
Muitos cidadãos não saudáveis são mais úteis à sociedade que os demais. Veicular a ideia de que quem não tem saúde é um peso, além de ser mentira, pode levar a consequências muito negativas na estrutura social e política de que a História tem exemplos, com os quais não aprende.
Um beijinho muito amigo e ... deixe de fumar ...pela sua saúde...
:)
mas se fumar lhe der prazer, então também lhe dará de certa forma de saúde ...
:)
Que se alertem as pessoas dos inconvenientes do fumo está correcto. Mas não se proibam de ter os seus prazeres mesmo que eles tenham algum risco. Cada um pode suicidar-se, se o desejar.
ResponderEliminarNo entanto, quem fuma ou tenha outro vício deve ter o cuidado cívico de não incomodar os outros e de não lhes causar dano ou sofrimento.
A frase que diz que a nossa liberdade tem por limite a liberdade dos outros explica muita coisa sem necessidade de grandes discursos socráticos.
Um abraço
Esta gente anda toda doida. Posso lá eu dispensar agora o meu catarro matinal? É de hipocrisia em hipocrisia que vamos aturando esta cambada fundamentalista!
ResponderEliminarAquele abraço infernal!
Olá meu querido Guardião, faço minhas as palavras do Tiago, se ele não levar a mal.
ResponderEliminarMas, concordo contigo 100%.
Beijinhos de carinho e amizade.
Fernandinha
Guardião!
ResponderEliminarDe lei em lei, o estado vai cada vez mais tirando a liberdade do cidadão! Aqui no Brasil, por exemplo, não tenho liberdade nem em meu automóvel, posto que sou "obrigado" a usar o cinto de segurança.
Abraços.