Quando se ouve um político do partido do governo exaltar este “Estado social moderno”, fica-se na dúvida se estamos a falar deste país ou se estamos a ouvir falar de um outro país, quem sabe do norte da Europa. Bem sei que se tratava de um discurso inserido nas jornadas parlamentares do PS, para consumo interno portanto, mas mesmo assim foi um pouco demais.
Uma afirmação fantástica nunca vem só, e o próprio ministro Vieira da Silva contribuiu para a festa ao afirmar que está a desenvolver uma política social “progressista e de Esquerda”. Claro que suavizou um pouco o discurso ao referir-se às “excessivas assimetrias salariais” no país, acrescentando que estas poderão ser combatidas com a qualificação e a formação dos trabalhadores menos qualificados. Já estamos todos a ver a empregada da limpeza e o jardineiro, com um canudo na mão e a auferirem o vencimento de doutores de limpeza ou de engenheiros das ervas.
As desigualdades e a pobreza não são combatidas só com medidas piedosas, ou assistenciais, mas sim com medidas em muitas outras áreas, desde o emprego, melhorias salariais, saúde, ensino e tempos livres, fomentando o desporto escolar, a aprendizagem ao longo da vida, mais segurança laboral, diminuição das assimetrias salariais, enfim políticas que conduzam à plena inclusão dos cidadãos.
O que temos hoje, e a que pelos vistos há quem chame de política social “progressista e de esquerda” de grande (?) sensibilidade social, e que convictamente diz estar num “Estado social moderno”, não passa de uma (má) caricatura do Estado justo e solidário, que nem pintado de rosa se consegue engolir sem se chamar um comboio de nomes a quem parece estar a parodiar com este povo.
Uma afirmação fantástica nunca vem só, e o próprio ministro Vieira da Silva contribuiu para a festa ao afirmar que está a desenvolver uma política social “progressista e de Esquerda”. Claro que suavizou um pouco o discurso ao referir-se às “excessivas assimetrias salariais” no país, acrescentando que estas poderão ser combatidas com a qualificação e a formação dos trabalhadores menos qualificados. Já estamos todos a ver a empregada da limpeza e o jardineiro, com um canudo na mão e a auferirem o vencimento de doutores de limpeza ou de engenheiros das ervas.
As desigualdades e a pobreza não são combatidas só com medidas piedosas, ou assistenciais, mas sim com medidas em muitas outras áreas, desde o emprego, melhorias salariais, saúde, ensino e tempos livres, fomentando o desporto escolar, a aprendizagem ao longo da vida, mais segurança laboral, diminuição das assimetrias salariais, enfim políticas que conduzam à plena inclusão dos cidadãos.
O que temos hoje, e a que pelos vistos há quem chame de política social “progressista e de esquerda” de grande (?) sensibilidade social, e que convictamente diz estar num “Estado social moderno”, não passa de uma (má) caricatura do Estado justo e solidário, que nem pintado de rosa se consegue engolir sem se chamar um comboio de nomes a quem parece estar a parodiar com este povo.
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Destaques
De facto quando ouvimos certod discursos temos de parar para pensar porque corremos o risco de nos sentirmos geograficamente distantes. Este país não é para velhos, nem para novos, nem para gordos, nem para magros...
ResponderEliminarQuando estará seguro o trabalho para todos? E o direito à saúde?
Quanto ao humor, amigo, onde desencantas tu tanta imagem e tão bem caçadas?
Leva beijinhossss
Estava a pensar pedir ao Saramago para escrever um livrito sobre o "O País da Fantasia", e até já estou a imaginar o dito com uma capa rosa e com um Pinóquio com um nariz muito, mas mesmo muito comprido.
ResponderEliminarBibá Ficção....
Fui
Joca
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ResponderEliminarAmigo Guardião
ResponderEliminarVelhos, com e!!!
Porque será que nos últimos dias e a propósito deste assunto dizerem que "este país não é para VALHOS... sim, VALHOS.
Eu não quero ser VALHA, bolas!
Olha está tudo doido eu só ouço discursos, acho que eles gostam de se ouvir! Entretanto o povinho vai gemendo, o que ainda tem fôlego para gemer.
Lá saiu mais um VALHO, agora mesmo!
Fico furibunda.
Um abraço
Pois é! Pegando em um dos desenhos de hoje, formar abortos é o que o sistema educativo mal parido por estes senhores tem vindo a fazer com a desfaçatez dos inatingíveis, a incompetência dos ignorantes e a arrogância dos que se crêem eternos.
ResponderEliminarDepois, ainda gozan connosco com essas patacoadas bacocas e pirosas, ainda por cima!
Cumprimentos.
Jorge G.
Já que se libertaram das práticas, ao menos que se libertassem do descaramento de utilizar as mesmas palavras. Socialistas, o raio que os parta!
ResponderEliminarUm abraço social
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ResponderEliminarGuardião!
ResponderEliminarSinto arrepios quando ouço falar em modernidade social! Os políticos, realmente, são iguais ...
Abraços.