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sexta-feira, março 28, 2025

IGUALDADE

Se ele tivesse que passar pelos trâmites que existem para o comum dos mortais talvez tivesse levado com uma pulseira azul ou verde (sei do que falo), esperava umas horas na sala de espera, para ser atendido na sua vez. Como é 1º ministro entra directamente e já tem à espera uma equipa especializada, e assim nem se apercebe das dificuldades que os cidadãos têm em termos de atendimento no SNS.


 

quarta-feira, outubro 18, 2023

SALVAR VIDAS SEGUNDO O DR. COSTA

António Costa reafirmou ontem o que já se tinha ouvido no lançamento do " Ligue SNS24, salve vidas", que já arrancou em Vila do Conde e Póvoa do Varzim, uma iniciativa lançada em Maio passado e da qual não existem resultados conhecidos.

Uma pessoa que se sinta subitamente doente sabe que na maioria dos casos não pode recorrer aos Centros de Saúde onde não se conseguem consultas com a celeridade necessária, e portanto só tem como recurso as urgências hospitalares, mas o dr. Costa acha que antes de lá se deslocar deve telefonar para a Saúde 24.

É evidente que nós descontamos para o SNS, e como tal devíamos ter direito a ser vistos por um médico quando estamos doentes, contudo o dr. Costa acha que em princípio temos que passar pelo veredicto duma pessoa que não é um médico, que não nos conhece, nem tem meios para nos fazer um qualquer diagnóstico, a não ser fazer-nos perguntas. Só depois da indicação do operador da linha SNS24 ou do médico de família é que devemos ir para as urgências dum hospital. 

O dr. Costa não sabe o que é desesperar por uma consulta de rotina, ou para uma consulta de especialidade, pois não tem necessidade disso, e é por isso mesmo que diz estes disparates que são um atentado à saúde dos portugueses.


 

quinta-feira, março 09, 2023

SAÚDE DE MAL A PIOR

O panorama da Saúde e do SNS está cada vez mais negro e não há no horizonte mais próximo nenhum sinal de que vá melhorar.

Já ouvimos mais de uma vez os últimos ministros da Saúde dizer que nos últimos anos foram admitidos centenas de médicos para os hospitais e para os centros de saúde, curiosamente nunca nos dizem se existe algum saldo positivo ou negativo tendo em conta as saídas de médicos pelos mais variados motivos.

Começando pelos centros de saúde, os que conheço e os que vou constatando pelas notícias, têm cada vez menos médicos e há cada vez mais utentes sem médico de família. O meu CS (é uma extensão) tinha 5 médicos há 25 anos e agora tem apenas 2, por exemplo.

Nos hospitais é recorrente ouvir-se que os tempos de espera nas urgências estão cada vez maiores, chegando mesmo às 24 horas para doente urgentes, e as consultas de especialidade estão cada vez mais demoradas, bem como as cirurgias.

Se há mais médicos então temos que concluir que existe má organização, se existem menos médicos o ministério anda a mentir, mas de qualquer dos modos este ministério (não será o único) está a ser mal dirigido e a responsabilidade é evidentemente do ministro em funções.

Ler


 

segunda-feira, outubro 24, 2022

IDOSOS SENTENCIADOS PELO GOVERNO DE COSTA

O Governo de António Costa está a penalizar duplamente os pensionistas deste país, não apenas porque as pensões em muitos casos são miseráveis e estão a desvalorizar-se por não acompanharem a inflação como foi prometido, mas agora também porque, como é natural, os mais idosos são os que mais consomem medicamentos, mas o Estado não está disposto a comparticipar mais esses mesmos medicamentos.
 
O ministro da saúde veio dizer expressamente que o Estado não pode continuar a ter uma fatura tão elevada com comparticipações de medicamentos, e o das finanças disse que por causa da sustentabilidade da Segurança Social não se poderia continuar a garantir a subida das pensões ao nível da inflação.
 
Como já se dizia por aí, ESTE PAÍS NÃO É PARA VELHOS, pelo menos com este 1º ministro e seus ajudantes.  


 

segunda-feira, junho 13, 2022

A SAÚDE E AS DECLARAÇÕES DA MINISTRA

Marta Temido reuniu-se com sindicatos, ordem dos médicos e com estruturas da saúde de Lisboa e Vale do Tejo por causa do encerramentos de urgências em diversos hospitais, facto que está no centro das atenções dos portugueses e de toda a comunicação social.

Os problemas do SNS são graves e já se vêm a evidenciar há vários anos, e segundo os médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde vão piorando por inação do Governo.

A senhora ministra da saúde veio fazer umas declarações breves à comunicação social, mas apesar de ter falado bastante não apresentou nenhuma resolução para melhorar a situação.


 

quinta-feira, outubro 22, 2020

IMAGENS DA SEMANA

*

                                Latrina Medieval 1530 (Max Planck Institute)

 

quarta-feira, junho 24, 2020

A PRESSÃO DA ECONOMIA


O desconfinamento na maioria dos casos foi ditada pela urgência em retomar as actividades económicas, e isso não foi sequer escondido, ainda que todos soubessem que o perigo do recrudescimento da epidemia era bem real.

Vivemos num mundo em que a mobilidade das populações, as desigualdades sociais e o excesso de optimismo podem deitar tudo a perder, o desconfinamento apressado está a ter maus resultados que comprometem ainda mais a economia.

O excesso de elogios, a pressa e os maus comportamentos fazem-me recordar o ditado CAUTELA E CALDO DE GALINHA NUNCA FIZERAM MAL A NINGUÉM.


quarta-feira, janeiro 09, 2019

CULTURA - OS CONSELHOS DA DGS


Estamos a atravessar uma época com temperaturas baixas e por isso mesmo propícia a resfriados e gripes, que quando não devidamente curadas podem levar a problemas mais graves.

Os locais de trabalho nem sempre oferecem condições mínimas para que alguém se proteja devidamente do frio, até porque há quem trabalhe no exterior, quem tenha que entrar e sair de ambientes com temperaturas diferentes, ou mesmo quem trabalhe em edifícios ou postos em que as condições são de risco, ou mesmo más (correntes de ar, frias, poeirentas, e até em contacto com pessoas de outras paragens).

Lendo atentamente os conselhos da DGS, e começando por manter o corpo quente, ficamos logo elucidados sobre a inadequação a muitos postos de trabalho (luvas, gorro/chapéu e várias camadas de roupa). Gostei imenso do conselho de evitar quedas, e adorei o cuidado em manter o contacto e a atenção aos outros, ajudando-os a protegerem-se.

Como a DGS está preocupada comigo, e com todos os portugueses, também acho estar no direito de aconselhar a DGS a propor ao Governo que em caso verificado de sintomas gripais os funcionários sejam aconselhados a ficar em casa por 3 a 5 dias, consoante a prescrição médica de tratamento da maleita.

Já que estamos a falar da saúde das pessoas, apetece-me perguntar quando é que a DGS aconselhará o Ministério da Cultura a cumprir as suas obrigações no que respeita à Medicina do Trabalho?



terça-feira, outubro 27, 2015

VIVER É UM RISCO PARA A SAÚDE

Com alguma periodicidade somos bombardeados com notícias, que nos querem fazer crer que a ingestão deste ou daquele alimento, ou bebida, podem ser prejudiciais à nossa saúde.

Os avisos mais recentes incidem sobre a carne processada e sobre a carne vermelha, mesmo quando não processada, que seriam cancerígenas ou provavelmente cancerígenas. Ainda há poucos dias também foi noticiado que as águas podiam ser más para a saúde, no caso de terem um PH mais baixo que o PH corporal.

A sabedoria popular diz-nos que devemos variar a nossa dieta alimentar, ingerir sobretudo produtos da época, bastante fruta e legumes, e preferir os produtos naturais e tradicionais.

A OMS devia dizer era as razões que levam a que as carnes processadas, segundo processos autorizados, as transformem em produtos cancerígenos. Talvez seja importante recordar que os processos tradicionais, e ancestrais, foram abandonados por serem considerados pouco seguros para a saúde.


O fundamentalismo é sempre mau conselheiro.


terça-feira, junho 16, 2015

POBRE SAÚDE



Enquanto se ouvem uns quantos “comentadores” dizer que o ministro da Saúde tem feito um excelente serviço à frente do ministério, contatamos que se fazem menos consultas no serviço público, mesmo que depois surjam outros números, encomendados pelo dito ministério, ou pelo governo, que dizem o contrário.

A dura realidade é que os portugueses ganham cada vez menos, pelo menos a grande maioria, e as taxas moderadoras não baixam, os portugueses gastam cada vez mais com a saúde, mesmo que muitos deixem de comprar tudo o que lhes é receitado, por manifesta falta de dinheiro.

Fecharam vários hospitais e muitos centros de saúde, os cuidados continuados continuam a ser manifestamente insuficientes, o acesso a alguns exames e consultas é cada vez mais difícil, faltam medicamentos, e o acesso a camas hospitalares são mais difíceis, mas temos cada vez mais camas no sector privado, e este vai prosperando devido à escassez de resposta do sector público.

O senhor ministro pode ser um barra em finanças ou em economia, mas a Saúde está pior do que quando ele foi investido, disso não há qualquer sombra de dúvida. 


terça-feira, abril 07, 2015

A SAÚDE EM PORTUGAL



Não faz sentido encarar mais um Dia Mundial da Saúde sem fazer um balanço do que se passa no sector, e especialmente se estamos a melhorar a qualidade dos serviços prestados, ou se pelo contrário estamos a descurar os cuidados de saúde dos portugueses.

Começando pelo número de camas de internamento nos hospitais públicos, temos uma clara diminuição das mesmas, em contraste com o aumento das dos hospitais privados.

Falando de qualidade temos que os internamentos no serviço público foram em 95% dos casos em enfermarias, já nos hospitais privados 61% dos internamentos foi feita em quartos privados.

No atendimento de situações urgentes houve uma ligeira diminuição no serviço público, que mesmo assim esteve com os serviços a rebentar pelas costuras em diversas épocas do ano, e um aumento significativo das urgências no sector privado que quase duplicou esse atendimento.

Se o número de centros de saúde pouco diminuiu, a verdade é que as urgências básicas e os serviços de atendimento permanente ou prolongado foram reduzidos em mais de 60%.

Sendo esta a situação actual, mesmo que em traços bem largos, podemos concluir facilmente que a situação está pior para os que mais necessitam do Serviço Nacional de Saúde devido à sua situação socioeconómica, para os que vivem longe dos grandes centros populacionais, para os mais idosos e para todos os que não podem pagar bons seguros de saúde.

Em termos práticos e numa linguagem simples, a grande maioria dos cidadãos está mais mal servida, os grandes grupos económicos detentores dos hospitais privados, e das companhias de seguros, prosperam à custa da saúde e do erário público por abandono por parte do Estado no investimento no sector, não garantindo assim a igualdade de direitos a todos os portugueses em termos de saúde. 

“É coisa preciosa, a saúde, e a única, em verdade, que merece que em sua procura empreguemos não apenas o tempo, o suor, a pena, os bens, mas até a própria vida; tanto mais que sem ela a vida acaba por tornar-se penosa e injusta.

Michel de Montaigne