Em períodos de aperto do cinto, a
que muitos chamam crise económica, a Cultura, que já é um parente pobre da
política, é a primeira a sofrer cortes, já que é considerada por muitos
políticos. Incultos obviamente, um luxo dispensável.
Claro que na política há coisas
que não se dizem em público, porque perante testemunhas promete-se muito, mesmo
sabendo que pouco se realizará, porque não há milagres.
Há promessas para todos os
gostos, desde o restauro dos carrilhões de Mafra, que deviam estar operacionais
para o tricentenário, ou uma nova “caranguejola” (elevador) para permitir o
acesso ao monumento por parte das pessoas com mobilidade reduzida, que agora
foi prometida. Nova sinalética? Se for como a dos Coches, estamos falados...
No Museu dos Coches inaugurado em
2015, ainda não está implementado o plano museográfico, com os audiovisuais, e
as barreiras que delimitam o espaço de protecção das carruagens que também
ainda lá faltam hoje.
Não sei o que vai sair de novo
para os lados da Ajuda, e qual a condição em que será explorado o que se
construir, e também não sei se haverá vigilância electrónica no Museu de Arte
Antiga, ou se o número de vigilantes irá aumentar, cobrindo as saídas para
reforma e para outros ministérios do pessoal descontente.
Nada disto é novo, é apenas mais do mesmo...
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Como a esperança é a última a morrer, vamos esperar para ver.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana