A Cultura teve direito a um
ministério, e foi notório o foguetório de promessas que surgiram de imediato,
deixando quem anda nestas coisas com a pulga atrás da orelha.
Em geral o tempo costuma ser o
melhor juiz nisto de promessas, e no sector dos museus, palácios e monumentos
as coisas são por demais evidentes.
A promessa do arranjo dos
carrilhões de Mafra, está por cumprir, e o tricentenário que se comemora em
2017, decorrerá sem os concertos de carrilhão que todos desejavam ouvir.
A conclusão do Palácio da Ajuda
foi outra promessa, que incluía um museu dedicado às Jóias da Coroa, também não
avançou, e nem se fala no assunto.
Estas duas promessas estavam de
algum modo ligadas à indemnização recebida por causa do roubo das jóias da
coroa, durante uma exposição na Holanda, mas pelos vistos o dinheiro está
amealhado, ou então foi gasto, porque as coisas entraram no rol dos esquecidos.
Há mais promessas por cumprir
nesta área, por exemplo o complemento multimédia do novo Museu dos Coches, ou a
alternativa ao Eixo Belém/Ajuda que também ainda não tomou forma, apesar das
críticas ao anterior projecto.
O Verão está no seu auge, os
incêndios dominam as notícias, mas haverá sempre quem esteja atento ao que se
prometeu e não foi cumprido, senhor ministro da Cultura.
Não acredito nos politicos muito menos em promessas por eles feitas , dão o dito por o não dito, com a mesma facilidade com que a serpente expulsa oo veneno
ResponderEliminarSaudações amigas