quinta-feira, julho 04, 2024
segunda-feira, outubro 17, 2022
PRESIDENTE PROMULGA DIPLOMA QUE NÃO RESPEITA A LEI EM VIGOR
sexta-feira, outubro 14, 2022
quarta-feira, setembro 14, 2022
PALAVRA DADA, PALAVRA HONRADA
segunda-feira, maio 24, 2021
PRÉMIO PARA O INCUMPRIMENTO
Quando as coisas pareciam estar a entrar nos eixos e em velocidade de cruzeiro, no que se refere à vacinação, eis que os políticos mais uma vez voltam a meter-se no assunto, e surge a asneira.
Tudo começou com os festejos do Sporting, onde as autoridades meteram a pata na poça e se viram aquelas situações lamentáveis, com multidões sem máscara e a beber bebidas alcoólicas na via pública. É evidente que as molhadas não iriam para por aí, quando todos perceberam que a polícia não iria actuar com o recurso à força (tinha sido desautorizada) em situações de grandes ajuntamentos. Viu-se no miradouro, e logo depois pelo Bairro Alto.
Perante a falta de autoridade e o medo de prejudicar o partido nas próximas eleições, o Governo abdicou de prevenir e de actuar contra os incumpridores, e correu mais uma vez atrás do prejuízo.
Perante o aumento de infectados, muito em especial nos grupos etários mais baixos, toca a misturar as coisas e vai de vacinar os incumpridores, em detrimento dos cumpridores. E surge um Secretário de Estado que atirou para o ar uma mentira de todo o tamanho, “…adiantou que mais de 90% da população acima dos 60 anos está vacinada e perto de 80% dos maiores de 50 anos também…”.
E claro, também não passou ao lado daquilo que já se suspeitava acrescentando, “não sei se faz sentido estar a fazer uma vacinação específica para uma população mais jovem em Lisboa, mas se for preciso, é uma coisa que consideraremos”.
quinta-feira, setembro 25, 2008
CURTINHAS
A desculpa – José Sócrates passou pelo Parlamento e durante o debate quinzenal passou ao lado de quase todas as questões colocadas, o que nem me espantou nada. O facto mais notável deste debate terá sido, para mim, rejeitar a discussão do casamento homossexual, com a desculpa de que não está no programa do Governo. Fantástico, porque também lá não estava o pagamento nas Scut’s, o aumento dos impostos nem a criação de taxas de internamento, mas afinal aconteceram por iniciativa do Governo. Que raio, não há ninguém que traga o tal programa no bolso e o leia em todos os debates?
O Magalhães – O famigerado coelho tirado da cartola nos últimos dias, que fez com que o Governo em peso fosse às escolas, afinal vai ser vendido ao público por 285 euros. Segundo a propaganda do Governo cada “brinquedo” destes tem um custo de produção de 180 euros, o que implica um investimento de 80 milhões de euros. O que eu gostava de ver explicado é como se chega ao preço final, ao público, com um acréscimo de 60%? Cheira-me a esturro!
quarta-feira, março 19, 2008
PRÉMIOS E PROGRESSÕES
Há cerca de um mês fomos todos informados de que até 15 de Março estariam disponíveis as listas dos felizes contemplados com os prémios prometidos pelo governo aos cerca de 5% de funcionários que poderiam aspirar a classificações de mérito. Devo confessar que até fiz uma aposta com alguns amigos, eles ainda funcionários públicos, e apesar de cada um ter a sua opinião, nenhum conseguiu adivinhar que nesta data ainda não havia um único serviço a divulgar aquilo a que estava obrigado.
Que as classificações tinham um elevado grau de subjectividade, era consensual, que os mais próximos dos avaliadores é que iriam beneficiar das melhores avaliações, também, o ponto em que eu e os meus amigos divergíamos era na percentagem de pessoal por grupos profissionais que iria auferir dos tais prémios de desempenho.
Tenho que reconhecer que estávamos todos enganados, e que estamos perante um de duas situações: ou os dirigentes foram todos relapsos, e incorrem nas penalizações legais, ou então o governo resolveu dilatar os prazos, sem dar conhecimento público dessa decisão, colocando em causa a Lei do Orçamento de Estado, e poupando deste modo as verbas dos prémios e das progressões a que alguns teriam direito, com o natural prejuízo dos tais 5% dos funcionários públicos.
Que dizer desta trapalhada toda senão, MAGISTRAL DIVERSÃO!