Os tão invejados funcionários
públicos, são afinal, tanto para a direita como para a esquerda, os alvos
preferenciais e imediatos para se garantir a consolidação orçamental, em
Portugal.
Antes de António Costa estar no
governo, tanto o PS como o BE e o PCP, afirmavam à boca cheia que o
funcionalismo público não podia continuar a ser o bombo da festa, quando as
exigências da União Europeia, teimam em obrigar a uma maior consolidação
orçamental e a um menor défice.
Está a ficar cada vez mais claro
que não foi apenas um tique da direita, o ataque cerrado aos funcionários
públicos, pois a esquerda que apoia este governo do PS também parece ignorar o
que disse anteriormente.
Era já claro que este ataque por
parte da esquerda parlamentar estava iminente, quando a comunicação social
começo a publicar títulos que levaram muito boa gente a pensar, erradamente,
que os funcionários iam ser aumentados 25% a partir deste ano, quando apenas
havia uma redução dos cortes anteriormente efectuados. A comunicação social
anda sempre um pouco à frente do poder instituído.
Agora já é possível contabilizar
alguns valores que deviam fazer corar toda a esquerda, como por exemplo o facto
de serem os funcionários públicos a garantir quase 40% da consolidação, que as
pensões dos servidores do Estado encolheram em média 23% em dois anos, e que
durante este ano terão que sair 10 mil funcionários públicos para se assegurar
a poupança prevista.
Infelizmente não existe diferença
nenhuma entre a direita e a esquerda no que concerne à maior incidência dos
esforços da consolidação orçamental, nem da falta de palavra dos políticos,
dextros ou canhotos.
Costa e os que suportam o seu
governo que se cuidem, pois o descrédito vem aí…
Pois...
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana