A ADSE foi criada para responder
às necessidades dos funcionários públicos no que respeita a cuidados de saúde,
sendo que neste momento para terem acesso à mesma (podem recusar este
subsistema), eles têm que descontar 3,5% do seu salário, continuando apesar de tudo
a descontar os mesmos 11% para a SS ou para a CGA, como todos os outros
trabalhadores.
Com a intervenção da política e
dos políticos, fizeram-se mexidas de fundo na ADSE, já com este governo, e o
resultado é desastroso para os contribuintes e beneficiários deste subsistema
de saúde.
Sabia-se que a intervenção da
política só podia ser uma asneira, e os resultados começam a ficar à vista de
todos, com aumentos previstos do preço das consultas em valores simplesmente
escandalosos, com comparticipações dos beneficiários cada vez maiores, e isto
num sistema que produz excedentes como se sabe.
A ADSE é a âncora dos operadores
privados da saúde, e claramente foi capturada por esses mesmos operadores
através das manobras políticas que resultaram das recentes alterações. O Estado
lava as suas mãos e finge esquecer-se, convenientemente, das suas dívidas ao
subsistema, para o qual devia contribuir como fazem os restantes patrões.
Bem sei que sempre se utilizou a
inveja para descredibilizar a ADSE e os funcionários públicos, mas nada justifica que o Estado faça de
conta que nada tem que ver com este escândalo, pois foi ele que forçou este
caminho.
Assino por baixo.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Inteiramente de acordo. E a possibilidade de os cônjuges usufruirem deste serviço que até poderia colmatar a insuficiência do SNS? Inicialmente estaria pensado o limite de 65 anos para o cônjuge aderente e saiem-se com um limite de até aos 60 anos, quando a idade da reforma é imposta até aos 66...
ResponderEliminarDeviam ser postos na ordem a sério...