Num dos últimos artigos do Zé Povinho sobre a flexisegurança, o meu amigo falou sobre o exemplo da Dinamarca, salientando que eles começaram por fortalecer a segurança social e só depois partiram para a alteração das leis laborais dando-lhes mais flexibilidade necessária, mantendo a segurança social padrões decentes para os trabalhadores em situação de desemprego. Coitado, levou pancada até por parte dos que vivem do seu trabalho, pois quase todos consideraram que os modelos não podem ser importados por questões culturais e de mentalidade.
São as questões culturais e de mentalidade que me preocupam verdadeiramente. Ainda há poucos dias, os jornais e os blogues davam exemplos de empresas que demonstravam preocupações sociais e privilegiavam o bem-estar e a satisfação dos seus funcionários, fornecendo creches grátis para os filhos, postos de saúde absolutamente grátis, espaços de lazer e descontracção, etc. As empresas em causa como o Google e a Microsoft, por exemplo, são empresas onde a produtividade é muito alta e onde a motivação é também muito elevada. Os seus gestores não brincam em serviço e sabem que o retorno é proporcional ao investimento em boas condições de trabalho.
Em Portugal parece que há quem fique contente com o “fim das regalias sociais da função pública”, que fazem títulos da nossa comunicação social de hoje, e que se resumem ao fecho dos postos de saúde, do fim das creches e de pequenas comparticipações de saúde, funerais e paternidade.
Não sei se estamos perante um problema de simples inveja ou de falta de ambição dos portugueses. Sempre pensei que podíamos aprender com as boas práticas e que era desejável melhorar os padrões de segurança social. Pelos vistos enganei-me, prevalece o espírito mesquinho caracterizado pela máxima, se eu não tenho porque é que hão-de ter os outros?
Continuo a questionar-me se o ministro Teixeira dos Santos continuará a afirmar que os planos de saúde proporcionados aos gestores e outros dirigentes da função pública e até aos nossos políticos, são incentivos para captar os melhores, ou privilégios dados aos “escolhidos” e já de si bem pagos e privilegiados amigos.
São as questões culturais e de mentalidade que me preocupam verdadeiramente. Ainda há poucos dias, os jornais e os blogues davam exemplos de empresas que demonstravam preocupações sociais e privilegiavam o bem-estar e a satisfação dos seus funcionários, fornecendo creches grátis para os filhos, postos de saúde absolutamente grátis, espaços de lazer e descontracção, etc. As empresas em causa como o Google e a Microsoft, por exemplo, são empresas onde a produtividade é muito alta e onde a motivação é também muito elevada. Os seus gestores não brincam em serviço e sabem que o retorno é proporcional ao investimento em boas condições de trabalho.
Em Portugal parece que há quem fique contente com o “fim das regalias sociais da função pública”, que fazem títulos da nossa comunicação social de hoje, e que se resumem ao fecho dos postos de saúde, do fim das creches e de pequenas comparticipações de saúde, funerais e paternidade.
Não sei se estamos perante um problema de simples inveja ou de falta de ambição dos portugueses. Sempre pensei que podíamos aprender com as boas práticas e que era desejável melhorar os padrões de segurança social. Pelos vistos enganei-me, prevalece o espírito mesquinho caracterizado pela máxima, se eu não tenho porque é que hão-de ter os outros?
Continuo a questionar-me se o ministro Teixeira dos Santos continuará a afirmar que os planos de saúde proporcionados aos gestores e outros dirigentes da função pública e até aos nossos políticos, são incentivos para captar os melhores, ou privilégios dados aos “escolhidos” e já de si bem pagos e privilegiados amigos.
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Avaliação exemplar
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Manipulação de imagem