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quarta-feira, julho 10, 2019

O POLITICAMENTE CORRECTO


A onda do politicamente correcto estende-se a coisas que ninguém imaginaria há meia dúzia de anos, e vai mesmo além do conceito de justiça e do que é racional.

No ensino fala-se em criar cotas para negros e para ciganos, deixando de lado indianos ou chineses, ou mesmo os desfavorecidos independentemente da sua cor ou etnia. Será isso justo, ou sequer racional?

No mundo do trabalho exige-se que os trabalhadores trabalhem até depois dos 66 anos, mas os empregadores acham que alguém com mais de 30 anos já pode ser velho para muitas funções, e dão mesmo preferência a quem ainda não tenha os 30 anos de idade.

Nos serviços públicos não se abrem concursos para subida de categoria, mas há serviços que usam a mobilidade intercategorias, ou simples nomeações em regime de substituição para satisfazer algumas clientelas. O mérito fica de lado e já ouvi argumentos como o da antiguidade, a maternidade, o tempo de serviço, tudo razões para justificar o carácter de actos discricionários.

O politicamente correcto pode satisfazer uns quantos puristas (idealistas), mas cria mais injustiças do que aquelas que pretende resolver.




quarta-feira, novembro 02, 2016

EXIGÊNCIA DE TRANSPARÊNCIA NÃO É POPULISMO

A polémica em torno dos rendimentos dos novos administradores da CGD não pode ser considerada populismo, como pretende José Gomes Ferreira, mas sim uma exigência de transparência por parte de quem foi nomeado para gerir o banco público.

As questões de confiança dos mercados e outras do léxico dos economistas cá do burgo, não passam de ameaças (pouco) veladas do poder económico, que pretende ignorar a legislação nacional e o dever de transparência exigido a quem se propõe desempenhar um cargo numa empresa detida por capitais públicos.

Se o Governo se permitiu a prometer a esta administração um estatuto de excepção, errou redondamente, e terá culpas no cartório, mas também é certo que se a administração nomeada exigiu essas excepções, também merece esta rejeição por parte dos cidadãos e dos partidos políticos.


Quem semeia ventos colhe tempestades, é um ditado popular, e não populismo.

sábado, outubro 29, 2016

OBVIAMENTE, DEMITO-O

Não estou a pensar em falar, hoje, de Humberto Delgado, apesar da autoria desta frase, mas sim da polémica da equipa escolhida para comandar a Caixa Geral de Depósitos.

A escolha da equipa de António Domingues para a administração da CGD, até nem é o que está em causa, já as condições em que esta está preparada para funcionar, causam uma grande celeuma, e o caso não é para menos.

Os salários elevados obrigaram a uma alteração lei de excepção, o que já era um mau sinal, mas o facto do presidente nomeado se mostrar disposto a não apresentar a sua declaração de rendimentos, alegando um parecer jurídico, é inconcebível e impossível de sustentar, exactamente porque o banco não é da propriedade do governo, mas sim dos portugueses, independentemente das suas preferências políticas.


Um qualquer gestor de qualquer banco tem que merecer a confiança da maioria dos seus accionistas, e António Domingues parece não ter isso em conta, pelo que o caminho da saída é o único que lhe resta, depois de ter publicamente negado apresentar a sua declaração de rendimentos.


sábado, agosto 24, 2013

ESTRANHEZA

Afinal destruiram-se papéis do trabalho relacionado com a fiscalização dos swaps subscritos pelas empresas públicas, quando a lei prevê que os mesmos sejam guardados por 20 anos. Não sei é uma coisa normal em entidades ligadas às Finanças, até porque os cidadãos e empresas são obrigados a guardar todos os papéis relativos às declarações fiscais, pelo menos durante 5 anos.

terça-feira, abril 24, 2007

OPACIDADE

Por vezes há notícias que nos causam estranheza, e quando tanto se agita a bandeira da transparência há situações que revelam uma certa opacidade. Hoje li sobre a reforma do Parlamento e sobre o que se conhece das propostas de dois partidos.
Quando já é possível consultar as listas de devedores ao fisco na Internet, parece-me estranho um título dizendo “PSD contra registos de interesses na Internet”. Segundo o artigo esta proposta do PS não agrada à generalidade dos deputados do PSD, e não agrada também a publicação online da folha de faltas e as respectivas justificações dadas pelos parlamentares justificando a ausência.
Numa altura em que a avaliação da Função Pública está em discussão e é do agrado da bancada do PSD, é com estranheza que os portugueses recebem esta notícia, pois é uma das poucas hipóteses que têm de avaliar a acção dos seus eleitos. Talvez haja qualquer outra coisa, que não descortino, que faça esta bancada parlamentar discordar da divulgação dos seus interesses e da sua assiduidade, mas sendo assim, seria útil dizerem de sua justiça. Transparência oblige!

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Quase robots

Frank By imagarth


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