sexta-feira, setembro 15, 2017

AS AVALIAÇÕES E A IMPUNIDADE DAS CHEFIAS



Na precisa altura em que muito se fala no descongelamento dos escalões na função pública, e ao mesmo tempo que alguns governantes vão dizendo que não há dinheiro suficiente para esse descongelamento, deixando no ar a possibilidade de vir a ser um processo faseado, eis que veio a público um relatório sobre o impacto do descongelamento.

É explicado no relatório que pelo menos 22.669 trabalhadores não receberam avaliações em 2014 e 2015, pelo que serão penalizados recolhendo apenas 1 ponto por cada ano sem avaliação. Na realidade os números serão superiores a 23 mil funcionários prejudicados, se considerarmos os restantes anos que estarão a ser analisados em 2018, altura em que deve acontecer o descongelamento.

Assim está aberta a hipótese de fasear as progressões que o governo anseia, atirando para canto os direitos de muitos trabalhadores e as responsabilidades dos dirigentes que não cumpriram as suas obrigações, e que pelos vistos saem impunes disto tudo.

Se António Costa e o seu governo pactuarem com isto serão cúmplices duma grande injustiça ou mesmo de uma fraude tendo em conta os seus compromissos e a expectativa criada.

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