Fiz um esforço enorme para
conseguir “aguentar” os mais de 25 minutos de massacre verbal da ministra das
Finanças a propósito do Orçamento de Estado para 2014, mas em nada alterei a
minha ideia sobre a falta de equidade na distribuição dos sacrifícios exigidos
pelo governo.
Confirmou-se que a maior parte do
dinheiro que se pretende atingir para diminuir o défice provém de medidas que
incidem sobre funcionários públicos, aposentados e reformados, sendo que, por
exemplo, o esforço exigido ao sector financeiro e ao sector energético em
conjunto significam apenas o equivalente a 3,8% do pacote total de austeridade.
A má distribuição dos
sacrifícios, que nem é novidade com este executivo, terá resultados bem
negativos na economia nacional e esses vão sentir-se já no final deste ano, na
época do Natal, onde a quebra de actividade comercial será já bem nítida, e no
próximo ano todas as previsões de melhoria do PIB sairão furadas, com toda a
certeza.
têm que ser corridos a pontapé.
ResponderEliminarCoitados dos banqueiros e dos chinocas que só têm perdido dinheiro com esta crise
ResponderEliminarBjos da Sílvia