segunda-feira, outubro 26, 2020
ORÇAMENTO VIABILIZADO
quarta-feira, abril 04, 2018
O MINISTRO DAS FINANÇAS CONFIA NOS COLEGAS?
terça-feira, outubro 18, 2016
quarta-feira, fevereiro 03, 2016
CULTURA – MAIS OLHOS QUE BARRIGA
sábado, janeiro 03, 2009
FARTURA INEXPLICÁVEL
Como o orçamento para a Cultura em 2009 vai ser ainda menor do que em 2008, toca a anunciar um investimento de 31,5 milhões de euros num só museu, como se isso pudesse ofuscar a penúria que grassa na área do Património.
Com inauguração prevista para 2010, o novo Museu dos Coches, até podia ser uma notícia relevante e uma grande alegria para todos os que se preocupam com o Património, mas perante o panorama geral que está bem espelhado nos números indicados no OE de 2009, é apenas um caso que destoando da generalidade nos deixa muitas questões para as quais não temos respostas.
Qual é a pressa neste projecto, tantas vezes adiado, precisamente numa altura de crise económica? O Ministério da Cultura e os institutos responsáveis pelo Património não têm muitos outros locais onde é imperioso investir, que não vão receber verbas condizentes com as necessidades mais prementes?
Há interrogações sem resposta, falta de dinheiro para acudir a necessidades ligadas à manutenção de museus, palácios e monumentos, e Pinto Ribeiro não tem nada a dizer aos portugueses. Prometeu fazer mais com menos dinheiro, mas quando se fala de Património, primeiro atende-se à conservação e só depois se parte para novas e melhores instalações e outros novos projectos.
quinta-feira, outubro 16, 2008
CURTINHAS
Orçamento 2009/I – Os aumentos propostos pelo governo para a função pública, de mais 2,9%, suscitaram desde já dois comentários que em breve estarão no centro de algumas discussões. O primeiro prende-se com o aumento propriamente dito, com os funcionários a perguntarem onde se encaixa o desconto para o fundo de desemprego de que agora não se fala. O segundo vai para a reacção do patronato, que não abriu a boca desde 2000, altura em que os aumentos na função pública começaram a ser sistematicamente inferiores à inflação. Talvez seja útil fazerem bem as contas, porque nas minhas o aumento líquido fica abaixo do valor da inflação.


