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quinta-feira, junho 09, 2022

PUTIN E OS TIROS NO PÉ

Uma razões alegada pela Rússia de Putin para justificar a invasão da Ucrânia, era precisamente estar contra a expansão da NATO para o Leste Europeu e a possibilidade da entrada da Ucrânia na aliança, querendo manter o seu espaço vital (espaço de influência).
 
A realidade veio demonstrar que o tal receio de ter as fronteiras da NATO junto às suas fronteiras não era justificado, uma vez que a Rússia tem vindo a anexar, directa ou indirectamente, territórios vizinhos das fronteiras da aliança, mostrando que na verdade Putin tinha um projecto imperialista para a zona.
 
Em resultado desta postura agressiva e ameaçadora, de que Putin e seus representantes fazem gala e repetem com demasiada frequência, cada vez são mais os países da zona que estão a pedir para entrar na NATO, e cada vez mais a Rússia fica isolada e enfraquecida.   


 

quarta-feira, janeiro 19, 2022

ASSIM SE GARANTE A SAÚDE PÚBLICA

A decisão sobre o voto de quem está em confinamento (isolamento) vem aí, depois dum parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, que concluiu que "os eleitores que se encontrem em confinamento obrigatório decretado pelas autoridades de saúde podem sair do local de confinamento no dia 30 estritamente para exercer o direito de voto".
 
Embora seja consensual que os eleitores confinados devem poder exercer o seu direito, a solução de simplesmente poderem sair do confinamento e de lhes "ser recomendado" um horário para tal exercício, é controversa e abre uma brecha ao argumento que preside à imposição do mesmo isolamento, " a garantia da saúde pública".

Esta decisão é meramente política, e evidencia o facto de tanto a Assembleia da República como o Governo terem ignorado em tempo útil a necessidade de resolverem este problema.

Concluindo, no dia 30 de Janeiro vão certamente cruzar-se nas assembleias de voto e nas imediações, pessoas comprovadamente infectadas e outras não infectadas. 
 
Incompreensível é também o incentivo oficial ao voto antecipado (no dia 23 de Janeiro), mesmo sem qualquer motivo que o justifique, quase que oficializando dois dias de votação, ainda que não se possa abrir as urnas a 29 de Janeiro para os infectados.
 
Coitados do membros das mesas de voto que para estarem em segurança terão que estar com fatos de protecção durante todo o horário de votação... 
 
 


 

segunda-feira, outubro 25, 2021

MARCELO FOI APRESSADO

Marcelo Rebelo de Sousa disse, mais uma vez apressadamente, que caso não houvesse uma aprovação do Orçamento de Estado para 2022 iria dissolver o Parlamento e marcaria eleições antecipadas. Nada o obriga a decidir isto, podia pedir para que fosse apresentado um novo OE (caso o Governo o aceitasse), ou podia tentar junto dos partidos uma solução que viabilizasse o actual OE, mas não foi essa a sua opção.
 
A pressa que parece existir, como se não houvesse nenhuma outra solução, é estranha pois todos sabemos que muitos países europeus funcionam sem problemas apesar da dificuldade de formar governo, basta só pensar na Alemanha onde a pressa é considerada má conselheira.
 
Com a antecipação das eleições nada nos garante que algum partido venha a obter uma maioria absoluta, e o mesmo problema pode voltar a verificar-se, e Marcelo parece desprezar a hipótese.
 
Na minha opinião Marcelo vai, involuntariamente, beneficiar o PS, que agora vai poder dizer que queria dar este mundo e o outro, e que não o deixaram fazer, e o PSD está mergulhado nas suas guerras internas arriscando mesmo a candidatar a 1º ministro um líder que está a ser contestado e que pode mesmo já ter sido substituído por outro. 

Marcelo falou cedo demais e agora é o responsável pelo que vier a  suceder...



 

sábado, julho 31, 2021

NÃO ESTAMOS "TODES" DE ACORDO

Essa porra da "linguagem neutra" só causa confusões, veja-se que agora até estou de acordo com apaniguados do Bolsonaro, o que eu julgava ser impensável...


 

sexta-feira, junho 11, 2021

MEDINA O SONSO

A explicação dada por Medina para a partilha de dados de manifestantes com embaixadas estrangeiras não tem qualquer sustentação, porque não houve qualquer base jurídica para o fazer, e também porque já anteriormente o facto tinha sido contestado noutra ocasião anterior e mesmo assim a irregularidade persistiu.

Um dos factos que pode não ter qualquer significado, mas que é curioso, é que os nomes e moradas de manifestantes só foram partilhados com regimes onde a contestação é ferozmente reprimida, como sejam a China, a Rússia, Israel e Venezuela.

Um responsável político não pode nem deve desculpar-se com erros burocráticos dos serviços numa questão desta gravidade, e a atitude mais séria teria sido o pedido de demissão imediato.

A partilha de dados pessoais está perfeitamente regulamentada, e todos sabem que a partilha de dados pessoais com outros Estados não é admissível, especialmente com Estados não democráticos. A Lei de Protecção de Dados deve ser respeitada por todos e nenhum alto responsável político se pode escudar.
 
As desculpas evitam-se...


 

segunda-feira, maio 24, 2021

PRÉMIO PARA O INCUMPRIMENTO

Quando as coisas pareciam estar a entrar nos eixos e em velocidade de cruzeiro, no que se refere à vacinação, eis que os políticos mais uma vez voltam a meter-se no assunto, e surge a asneira.

Tudo começou com os festejos do Sporting, onde as autoridades meteram a pata na poça e se viram aquelas situações lamentáveis, com multidões sem máscara e a beber bebidas alcoólicas na via pública. É evidente que as molhadas não iriam para por aí, quando todos perceberam que a polícia não iria actuar com o recurso à força (tinha sido desautorizada) em situações de grandes ajuntamentos. Viu-se no miradouro, e logo depois pelo Bairro Alto.

Perante a falta de autoridade e o medo de prejudicar o partido nas próximas eleições, o Governo abdicou de prevenir e de actuar contra os incumpridores, e correu mais uma vez atrás do prejuízo.

Perante o aumento de infectados, muito em especial nos grupos etários mais baixos, toca a misturar as coisas e vai de vacinar os incumpridores, em detrimento dos cumpridores. E surge um Secretário de Estado que atirou para o ar uma mentira de todo o tamanho, “…adiantou que mais de 90% da população acima dos 60 anos está vacinada e perto de 80% dos maiores de 50 anos também…”.

E claro, também não passou ao lado daquilo que já se suspeitava acrescentando, “não sei se faz sentido estar a fazer uma vacinação específica para uma população mais jovem em Lisboa, mas se for preciso, é uma coisa que consideraremos”.  


 

domingo, julho 05, 2020

APRESSADOS


Lembro-me bem de ter criticado a abertura prematura dos nossos museus, monumentos e palácios no dia 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus, precisamente por causa da data em si mesma, e não por qualquer razão objectiva atendendo à situação que se vivia.

Depois disso também me lembro de ter mencionado a abertura dos museus em Espanha, em França e no Reino Unido, e de ter salientado os cuidados tidos nesses países, especialmente devidos à segurança dos visitantes e dos funcionários dos serviços.

A receptividade em Portugal não foi a melhor, fui mesmo criticado por alguns devido à minha opinião, de que tínhamos aberto os museus muito cedo e sem estarem reunidas todas as condições, mas é sempre um risco que temos de correr quando emitimos uma opinião.

Hoje enfrentamos uma situação, e não é apenas no âmbito dos museus, palácios e monumentos, mas no país na sua totalidade, em que não merecemos a confiança da maioria dos países cujos cidadãos nos costumam visitar, de desconfiança exactamente por ter-mos desconfinado demasiadamente cedo.

Nenhum país esteve verdadeiramente preocupado com a data de 18 de Maio e do Dia Internacional dos Museus, e nós estamos a pagar uma pesada factura pela mania de de ser sempre o melhor aluno. 


terça-feira, janeiro 22, 2019

A BOSTA NA POLÍTICA


Não sou um grande adepto do modo como a polícia por vezes intervém em manifestações e noutros casos em que o uso da força é desproporcionado, contudo sei que quando as situações envolvem alguma perigosidade e stress, as coisas podem descontrolar-se, tanto do lado da polícia como do lado contrário, e por isso há fiscalizar e treinar todas as intervenções policiais, de modo a evitarem-se situações extremas.

A propósito da acção policial num bairro que se sabe ser problemático, houve quem dentro da política tenha também ultrapassado os limites da sua actuação, pois em vez de exigir o apuramento de eventuais responsabilidades num possível comportamento irregular da polícia, veio incendiar as redes sociais e a imprensa com acusações de racismo e insultando uma instituição que é responsável pela ordem pública.

O assessor do BE que usou os termos “bosta da bófia”, prestou um mau serviço à Democracia, ao seu partido, e ao país, pois as palavras contam, e quando são deste tipo incendeiam os extremismos. Atitudes irresponsáveis podem originar reacções violentas, ou como diz o ditado "quem semeia ventos colhe tempestades".



terça-feira, fevereiro 27, 2018

TOMAR DECISÕES NOS GABINETES

Já ando no mercado de trabalho há muitos anos, já passei por diversas empresas de diversos ramos, e por várias repartições públicas, e conheci muitas chefias, mas tem sido no sector público que tenho deparado com mais decisões e ordens que raiam a anedota e que prejudicam grandemente a imagem dos serviços.

Em geral as decisões são tomadas dentro dos gabinetes, comunicadas às chefias escolhidas pelos senhores dos gabinetes, que depois dão ordens a quem está no terreno, que bem podem reclamar, que só conseguirão ser considerados inconveniente ou insubordinados.


Descer dos gabinetes ao terreno não faz parte da cultura de muitas chefias, que não o fazem porque também nunca assumem responsabilidades pelos falhanços, que esses ficam sempre para os subordinados. Nas empresas privadas essa atitude geralmente não colhe, já no Estado as coisas correm de modo muito diferente, porque nas avaliações de responsabilidades a palavra da chefia tem mais valor do que a do subordinado, e a chefia quase nunca assume que os erros da sua equipa são da sua responsabilidade directa.


sexta-feira, julho 07, 2017

POR FAVOR, ENTENDAM-SE

Os horários dos serviços, sejam eles quais forem, devem ser adequados às exigências e devem também ser claros, pelo menos na comunicação das instituições.

O Palácio Nacional de Mafra é um exemplo elucidativo do que não deve acontecer, na matéria de comunicação e de horários.

Deixo-vos com as imagens de dois (?) sítios oficiais do palácio, o primeiro alojado na sítio da Direcção Geral do Património Cultural, que é a tutela do monumento, e o segundo que pelos vistos é o sítio do próprio palácio.

Como se pode ver na imagem acima (sítio da DGPC), o tempo médio da visita é de uma hora, e a última entrada é às 16h 30, o que dá aos visitantes só cerca de 45 minutos de tempo para a visita, pois ainda é necessário fazer todo o caminho de volta até à saída, para se cumprir o horário de fecho, às 17h30.
 
No sítio indicado na página da DGPC, penso que pertencente ao palácio, a indicação da última entrada atira para as 16.45h, mantendo-se o tempo médio de visita em 1 hora, o que significa que o visitante terá só 1/2 hora para realizar a sua visita, o que significa metade do tempo médio da mesma.

Como o texto referente ao horário do palácio está desformatado e pouco legível, penso que deve ser resultado de uma brincadeira do filho (criança) do administrador do sítio, ou então estamos perante um administrador muito incompetente, não só pelo resultado (risível) mas também pela confusão criada aos visitantes, e as dificuldades que os funcionários irão enfrentar por causa desta alteração incompreensível.