Lembro-me bem de ter criticado a
abertura prematura dos nossos museus, monumentos e palácios no dia 18 de Maio,
Dia Internacional dos Museus, precisamente por causa da data em si mesma, e não
por qualquer razão objectiva atendendo à situação que se vivia.
Depois disso também me lembro de
ter mencionado a abertura dos museus em Espanha, em França e no Reino Unido, e
de ter salientado os cuidados tidos nesses países, especialmente devidos à
segurança dos visitantes e dos funcionários dos serviços.
A receptividade em Portugal não
foi a melhor, fui mesmo criticado por alguns devido à minha opinião, de que
tínhamos aberto os museus muito cedo e sem estarem reunidas todas as condições,
mas é sempre um risco que temos de correr quando emitimos uma opinião.
Hoje enfrentamos uma situação, e
não é apenas no âmbito dos museus, palácios e monumentos, mas no país na sua
totalidade, em que não merecemos a confiança da maioria dos países cujos
cidadãos nos costumam visitar, de desconfiança exactamente por ter-mos
desconfinado demasiadamente cedo.
Nenhum país esteve verdadeiramente
preocupado com a data de 18 de Maio e do Dia Internacional dos Museus, e nós
estamos a pagar uma pesada factura pela mania de de ser sempre o melhor aluno.
As consequências estão à vista
ResponderEliminarAbraço, saúde e uma boa semana