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quarta-feira, agosto 01, 2018

BRINCAR COM AS ESTATÍSTICAS


Tive a oportunidade de ler um artigo no ECCO economia online com o título sugestivo, “Poucos e mal pagos. Funcionários públicos portugueses ganham menos 46 euros por dia que os colegas europeus”.


Podia ficar por aqui, dizendo que não me admirava nada, que é sabido que não temos funcionários públicos a mais, e que é um facto que ganham menos que a maioria dos colegas europeus, mas verifiquei que existem umas subtilezas no texto, que não podem passar em branco.


Embora os dados dos salários fossem de 2014 (para Portugal e para os outros países, diga-se), os articulistas acrescentam que o salário médio mensal dos portugueses (em 2014) era de 1.396 euros brutos, que comparava com os 2.789 euros dos praticados na Zona Euro, mas que segundo os dados actuais em Portugal os funcionários públicos ganhavam (média mensal) em 2017, 1.465,7 euros e com os suplementos pagos regularmente eram 1.705,8 euros brutos.


Ora bem, depreende-se que de 2014 para 2017 houve um ganho médio mensal de 5,5% e que os tais suplementos pagos regularmente são em média de 240 euros.


Vamos ser sérios, porque nem os cortes salariais justificam estes aumentos, nem os suplementos (que não são recebidos pela maioria dos funcionários) podem atingir uma média de 240 euros mensais. 

Quanto aos salários dos funcionários públicos (mostrados no vídeo) vejam com atenção, e percebem logo que a maioria das profissões nem sequer existem na função pública.



sexta-feira, julho 07, 2017

POR FAVOR, ENTENDAM-SE

Os horários dos serviços, sejam eles quais forem, devem ser adequados às exigências e devem também ser claros, pelo menos na comunicação das instituições.

O Palácio Nacional de Mafra é um exemplo elucidativo do que não deve acontecer, na matéria de comunicação e de horários.

Deixo-vos com as imagens de dois (?) sítios oficiais do palácio, o primeiro alojado na sítio da Direcção Geral do Património Cultural, que é a tutela do monumento, e o segundo que pelos vistos é o sítio do próprio palácio.

Como se pode ver na imagem acima (sítio da DGPC), o tempo médio da visita é de uma hora, e a última entrada é às 16h 30, o que dá aos visitantes só cerca de 45 minutos de tempo para a visita, pois ainda é necessário fazer todo o caminho de volta até à saída, para se cumprir o horário de fecho, às 17h30.
 
No sítio indicado na página da DGPC, penso que pertencente ao palácio, a indicação da última entrada atira para as 16.45h, mantendo-se o tempo médio de visita em 1 hora, o que significa que o visitante terá só 1/2 hora para realizar a sua visita, o que significa metade do tempo médio da mesma.

Como o texto referente ao horário do palácio está desformatado e pouco legível, penso que deve ser resultado de uma brincadeira do filho (criança) do administrador do sítio, ou então estamos perante um administrador muito incompetente, não só pelo resultado (risível) mas também pela confusão criada aos visitantes, e as dificuldades que os funcionários irão enfrentar por causa desta alteração incompreensível.