Para quem seguiu com atenção o
Ano Europeu do Património (2018) ficou evidente a preocupação fundamental “com a necessidade de dar ouvidos aos persistentes apelos dos especialistas, designadamente no sentido da existência de inventários actualizados, planos de emergência testados periodicamente, instalação de alarmes eficazes contra incêndios, furtos e intrusões, uso de meios de prevenção e controlo de segurança, fiscalização e renovação dos sistemas eléctricos e redução da carga térmica nos edifícios… Estas medidas muitas vezes relativamente simples e tornam-se económicas, sobretudo se comparadas com os prejuízos incalculáveis e irreparáveis na sequência de desastres e catástrofes”.
Continuando a citar Guilherme d’Oliveira
Martins, “note-se que, ao falar da salvaguarda do património cultural, estamos
sempre a cuidar simultaneamente de pessoas e coisas”.
Infelizmente os cuidados com o
Património não são os necessários e muito há ainda por fazer na sua segurança,
apesar do que se ouve por parte das autoridades responsáveis, DGPC e Ministério
da Cultura.