Portugal é um país onde se pode
esperar de tudo, e apesar de haver muita gente a encher a boca com a palavra mérito,
o que menos se valoriza é mesmo o mérito.
Quando se fala nas nomeações
governamentais, vemos uma teia de nomeações familiares. O mesmo se passa em
outras entidades públicas e municipais, como tem sido público nos últimos dias.
Há quem pense que isto só se
passa no sector público, mas não, é muito comum também em empresas privadas,
não só as pequenas mas também nas de grande dimensão.
Podem-se mencionar casos tornados
públicos nestes dias, no Governo, na GNR, em empresas familiares do ramo da
distribuição, etc., isto apenas pelas escolhas de familiares.
Como o não reconhecimento do mérito não se resume às
escolhas de familiares, temos que chamar também a atenção para outras situações,
como por exemplo na banca e actividades congéneres, onde são conhecidos
indivíduos envolvidos em casos que lesaram instituições e cujos erros e omissões estão a ser pagos por todos
nós, que continuam por aí, muitos em cargos no mesmo sector, impunemente,
apesar das faltas de memória declaradas, quando inquiridos sobre os tais casos
cabeludos.
Mérito em Portugal é apenas um conceito para
convencer os mais crédulos, porque este quase nunca é reconhecido,
infelizmente.
As verdades tornam-se frágeis quando se generalizam
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