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quinta-feira, maio 16, 2019

MAFRA, JANELAS E POMBOS


Parece que as vozes de pessoas ligadas ao restauro dos órgãos, e um organista fizeram chegar à imprensa a legítima preocupação com as janelas e portas do Convento de Mafra.

O estado das caixilharias do vetusto edifício está em muito mau estado, com a tinta a cair e com a madeira exposta aos elementos, mostrando à evidência (pelo menos em algumas) que a última intervenção não foi correctamente efectuada. A massa dos vidros já quase não existe e há vidros em mau estado e, pelos vistos alguns já terão mesmo caído.

Os pombos aproveitam, naturalmente, os vidros partidos e as janelas abertas (também as há) para invadirem algumas salas e a basílica. Na basílica são facilmente detectadas (e foi o caso), mas noutros espaços não utilizados com regularidade, a situação pode ser muito pior.

Os pombos e os seus dejectos são uma ameaça conhecida, e são (pelo menos parcialmente) culpados pela deterioração dos suportes dos sinos e pela sujidade das estátuas que se podem ver no exterior da basílica. Os estragos que os pombos causam estendem-se também às coberturas e cantarias, e não se conhecem meios utilizados para evitar a presença destas no edifício.

Claro que não se quer ver os órgãos estragados, agora que até estão recuperados, mas também não queremos que os carrilhões possam sofrer com a presença dos pombos, pelo que há que combater esta praga ao mesmo tempo que se procede ao arranjo do que está em más condições.

Uma intervenção “a ser oportunamente calendarizada” é uma resposta muito vaga e preocupante, especialmente se nos recordarmos do tempo que demorou desde a promessa de arranjo dos carrilhões, até ao início da sua recuperação, que ainda decorre.



quarta-feira, abril 17, 2019

PATRIMÓNIO, DESASTRES E RECUPERAÇÃO

Depois do incêndio da Catedral de Notre Dame, começou a falar-se dos planos de emergência de museus, palácios e monumentos e da sua eficácia, e também das opções de reconstrução ou restauro daquele símbolo europeu de catedrais góticas.

Temos por cá um exemplo dum desastre num monumento emblemático, o Mosteiro dos Jerónimos, depois do desmoronamento de 1878, que foi mais tarde recuperado, ainda que não exactamente como era antes do desastre, como se percebe pelas imagens abaixo.


 


 

quarta-feira, junho 06, 2018

DOIS MUSEUS DOS COCHES

Por razões que nos ultrapassam temos dois museus dos coches, o antigo a que agora chamam Picadeiro Real (mas que continua sinalizado como Museu dos Coches), e o Museu dos Coches oficial, que está situado no novo edifício, por acaso quase em frente ao antigo, o que para o turista é uma imensa confusão.

Sei que o antigo edifício tem muito mais charme, e que os coches se enquadravam melhor naquelas instalações, apesar da sua exiguidade tendo em conta a soberba colecção de viaturas que temos, mas depois dos milhões gastos na construção do novo edifício, será que faz sentido manter as duas instalações com coches em exposição?

Já constou por diversas vezes que o antigo edifício ia ser recuperado e que se lhe daria nova utilidade, contudo “quase” tudo ficou na mesma.

Sublinhei o “quase” porque parece que o Picadeiro Real passou a ter uma nova utilidade ( e daí não vem nenhum mal ao mundo), pois está transformado numa sala de recepções da Presidência da República, entre outras utilizações de eventos.


O que mais me intriga é a razão de não se ter ainda recuperado o edifício, que é magnífico, e não se lhe tenha dado um destino definido, adequado à sua importância patrimonial. 


quarta-feira, fevereiro 02, 2011

A RECUPERAÇÃO INCERTA

Perante a crise económica e a dificuldade em se financiar a economia nacional, têm vindo a ser implementadas medidas que estão em linha com as utilizadas na Grécia e na Irlanda, onde o FMI já fez a sua entrada.

As hesitações da União Europeia em todo este processo, e a receita utilizada pelo FMI, fazem com que tudo se concentre numa tentativa única e rápida em diminuir a dívida dos países, no mais curto espaço de tempo, cortando nos rendimentos do trabalho e aumentando a carga fiscal.

Todos sabemos que esta receita leva à asfixia do consumo e do mercado interno, à destruição do serviço produtivo que se concentra maioritariamente no consumo interno, ao aumento do desemprego e à destruição da protecção social.

Agora já se ouve Dominique Strauss-Kahn, director do FMI, a dizer que se deve querer uma “recuperação certa”, e que “sem empregos e sem segurança de rendimento, não pode haver retoma da procura interna nem recuperação sustentável”.

Não sei se as palavras de Strauss-Kahn são para levar a sério, nem se isso se vai traduzir em algum alívio na pressão que estamos a sofrer. Certo é que se as restrições se prolongarem como foi anunciado, as tensões sociais vão aumentar.

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Foto Manipulada

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Humor Desempregado