Foi a 3 de Fevereiro de 1959 que
um pequeno avião caiu no Iowa, resultando na morte de 3 músicos americanos de
rock and rol: Buddy Holly, Ritchie Valens e J. P. Richardson, mais conhecido
como o The Big Bopper. O dia viria a ser conhecido mais tarde como O Dia em que
a Música Morreu, por causa da canção American Pie, de Don McLean.
sexta-feira, junho 30, 2017
quarta-feira, junho 28, 2017
ENTRADAS GRÁTIS NOS MUSEUS AOS DOMINGOS E FERIADOS
Já li diversas notícias sobre as
entradas grátis nos museus, palácios e monumentos, aos domingos e feriados, mas
infelizmente a informação não está completa, pelo menos nos artigos a que tive
acesso, e isso pode vir a causar muita confusão nas bilheteiras daqueles
serviços.
Devo começar por dizer que
esta medida só abrange os serviços na dependência da Direcção-Geral do
Património Cultural, que se aplica apenas a todos os cidadãos residentes em
território nacional, e vigora apenas até às 14 horas.
Como sempre quem pensa e legisla
não está, nem pede a opinião a quem está no terreno, e conhece bem os diversos
tipos de público que visitam estes equipamentos culturais.
A partir já do próximo domingo,
as referidas gratuitidades só serão dadas a quem apresente um documento
comprovativo que ateste a residência permanente, ainda que não se especifique
quais os documentos considerados como adequados.
Chegados aqui, temos as “zonas
cinzentas” da Lei e do próprio Despacho de Esclarecimento, porque é óbvio que o
Cartão do Cidadão não me parece prova da residência permanente em território
nacional, pois temos os emigrantes, embora estes até possam ter facturas de
água ou electricidade (que podiam ser outra hipótese). O mesmo se passa com os
cidadãos estrangeiros, pois como se sabe alguns residem parte do ano em
Portugal e alguns meses nos seus países de origem. Quais são os documentos que
provam a residência em território nacional? Quem defende os operadores das bilheteiras?
É tudo muito bonito, mas quando
as coisas correm mal, a culpa é sempre de quem dá a cara, e nunca os
responsáveis que criam o problema.
terça-feira, junho 27, 2017
MAIS SOBRE A CULTURA POBRE
Estive a contar os dias dados
para o inquérito aos estragos no Convento de Cristo durante o aluguer de
espaços para a rodagem de um filme, e parece que o prazo acabou esta 2ª feira,
por isso fico, e devem ficar muitos mais, à espera dos resultados que devem ser
tornados públicos muito em breve.
Sobre o caso do Mosteiro dos
Jerónimos, também relativo a cedências de espaços, e a actividades de empresa
privada dentro do próprio monumento, parece que não vamos ter mais notícias, pois
o silêncio sobre a notícia do DN foi ensurdecedor.
Vir agora dizer-se que o aluguer
de espaços contam pouco (2%), vem dar razão aos que exigem maior selectividade
na aceitação dessas actividades, e maior dotação orçamental para o Património,
acompanhada de mais responsabilização no cumprimento de objectivos
estabelecidos para os responsáveis.
Depois da entrega de monumentos
que eram o sustentáculo em receitas próprias do ministério, e refiro-me aos
monumentos de Sintra, que como se vê, quando bem geridos são máquinas de fazer
dinheiro, restam apenas os Jerónimos e a Torre de Belém, como sustentáculo
sólido para gerar receitas próprias superiores aos gastos tidos nesses
equipamentos, já que todos os outros são deficitários, uns mais do que outros.
É preciso acabar de vez com a
DGPC, um clone do antigo IPPC (que todos apelidaram de monstro), só que com
menos percentagem de receitas próprias relativamente aos encargos a suportar.
Já se falhou no eixo Belém/Ajuda,
perdendo-se tempo à espera da Câmara de Lisboa, da ATL e da EGEAC, o que só
deverá acontecer quando avançarem as obras do Palácio da Ajuda, os Mosteiros de
Alcobaça, Batalha e o Convento de Cristo, em conjunto, com as rendas dos
espaços cedidos a privados, tinham viabilidade garantida, mas também não há
vontade, e o Convento de Mafra, livre dos inquilinos actuais, e com uma unidade
hoteleira na actual parte militar, a pagar a sua renda, também teria
viabilidade e sustentação para vingar, quem sabe se até com a Tapada às costas.
Não existem falta de ideias,
existe é uma vontade de sabotar tudo para se manter este monstro completamente
paralisado e ruinoso. Todos conhecem as soluções, que até foram testadas em
Sintra, mas a máquina lutará até ao fim para não ter que sair da letargia…
Pobre Cultura!
domingo, junho 25, 2017
quinta-feira, junho 22, 2017
PUBLICIDADE DE SINTRA
Estes cartazes não são recentes, como é fácil de perceber, até porque se fossem actuais talvez a imagem em maior relevo não fosse a do Palácio da Vila...
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terça-feira, junho 20, 2017
SEGURANÇA
Quanto à sensação de segurança perante os homens, o poder e o domínio são bens dados pela natureza, a partir dos quais podemos proporcionar-nos segurança.
Epicuro
domingo, junho 18, 2017
LUTO
O dia é de luto e tudo o que tenho para dizer neste momento é certamente mesquinho em comparação com a dor que muitas famílias sentem agora.
sexta-feira, junho 16, 2017
O NOVO MUSEU DOS COCHES (RENOVADO)
Fui um crítico deste novo museu, e embora ainda não esteja rendido a este espaço que continua a demonstrar algumas fragilidades em aspectos de segurança, especialmente no que respeita a pessoas com mobilidade reduzida, tenho que reconhecer que existem alguns progressos.
Falando de progressos registe-se que existe mais informação, não só nos monitores (poucos), mas também nas próprias barreiras divisórias e na aplicação disponível, que contudo não correu com recurso ao Wi-Fi.
Registe-se que vi, por duas vezes em meia hora, funcionários a chamar à atenção a visitantes de que as barreiras não eram para ultrapassar.
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quarta-feira, junho 14, 2017
PATRIMÓNIO E SEGURANÇA
Nos últimos dias têm vindo a lume
diversos casos relativos a segurança, ou falta dela, que deram origem a
atentados, e a incêndios, que têm resultado em perdas de vidas, e muitos
feridos, e as pessoas estão agora mais sensibilizadas para os problemas ligados
à segurança.
O Património também tem sido
fustigado por alguns casos de falta de segurança, basta recordar a estátua do
arcanjo que foi danificada no Museu Nacional de Arte Antiga, ou o vandalismo
praticado no Parque do Côa, resultantes de lacunas na segurança a nível humano,
ou de outros factores que podiam e deviam ser previstos.
A segurança nos museus tem sido
muito descurada, e nem tudo se resolve com novas admissões (necessárias),
porque existem muitas lacunas a resolver, desde os meios de combate a incêndios
(alarmes e extintores), até aos planos de emergência, de que se falou há
tempos, mas que não foram revistos, testados, ou sequer discutidos dentro dos
serviços.
Não existe abertura por parte dos
responsáveis para envolver os profissionais de vigilância nestas problemáticas,
como se os problemas de segurança possam ser resolvidos nos gabinetes, longe da
realidade e das particularidades dos espaços onde circulam os funcionários e o
público, que deviam merecer toda a atenção e cuidado.
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segunda-feira, junho 12, 2017
O PAÇO DA VILA DE SINTRA
O Palácio da Vila de Sintra é hoje, e foi também durante muitos séculos, o local escolhido para os eventos populares que envolviam os habitantes desta vila secular. Juntei neste post uma fotografia recente e duas outras de uma manifestação popular, de cariz religioso, que quase todos os habitantes da Vila conhecem, e na qual os mais velhos participaram pelo menos uma vez.
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domingo, junho 11, 2017
quarta-feira, junho 07, 2017
AZULEJOS PORTUGUESES
Existem painéis de azulejos com cenas interessantes um pouco por todo o país, e uns são mais conhecidos do que outros, por isso é sempre útil divulgar o que temos, e fazer com que conheçam melhor um dos nossos tesouros.
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terça-feira, junho 06, 2017
POBRE CULTURA
Os últimos dias têm sido
terríveis para a Cultura, especialmente para o sector do Património, onde as
broncas têm surgido umas a seguir às outras, e há quem garanta que a procissão
pode ainda estar no adro, porque se forem além da superfície, as investigações
podem encontrar muito mais irregularidades que as já denunciadas.
Já aqui manifestei a minha
opinião sobre uma estrutura como a DGPC, pesada e demasiado centralizadora, que
em nada fica a dever ao antigo IPPC, que todos acharam ineficaz há dezenas de
anos. Quando o poder de decisão é centralizado e distante dos serviços, e não
existe nenhuma capacidade de decisão nos serviços tutelados, não se podem sacar
responsabilidades aos seus chefes, que ou baixam os braços ou são
substituídos quando apresentam reivindicações que não agradam à tutela.
Os acontecimentos em Tomar, e as
notícias sobre os Jerónimos foram incómodas para o senhor ministro, mas está
visto que decidiu atirar para canto, com um inquérito de que pouco se espera,
porque a haver culpados terão que ser em primeira instância os altos quadros que
falharam o seu dever de fiscalização, e decidiu acalmar a opinião pública com o
anúncio das entradas grátis aos domingos e feriados pela manhã, que aguardavam
regulamentação, que ainda nem sequer é conhecida, e sobre a qual não deu
qualquer pista.
O sector está doente, muito
doente, e o 1º ministro devia ouvir os trabalhadores de todos os sectores do
Património, a começar pelos que estão no terreno e em contacto com o público, e
também os operadores turísticos, nomeadamente os guias turísticos, para ter uma
ideia do que está mal e do que podia ser feito, porque nos gabinetes reina a
miopia total.
sábado, junho 03, 2017
A RESPONSABILIDADE NO PATRIMÓNIO
Os museus, palácios e monumentos
nacionais estão na alçada da DGPC e por consequência sob tutela do Ministério
da Cultura. O Estado confia portanto boa parte do Património a estruturas
dependentes do próprio Governo, e os maiores responsáveis da área são nomeados
ou escolhidos pelas estruturas governamentais.
Uma das notícias respeitantes à
Cultura, que teve maior impacto nos últimos dias, foi a que foi abordada e
esmiuçada no Sexta à Noite (programa da RTP1), referente ao Convento de Cristo
em Tomar.
As barbaridades que foram
descritas são simplesmente inacreditáveis, e a pergunta que fica é: onde estão
os responsáveis pelo Convento, e o que têm a dizer a DGPC e o Ministério da
Cultura sobre tudo aquilo?
quinta-feira, junho 01, 2017
O CAVAQUINHO DESAFINADO
Cavaco Silva estava muito bem no
seu cantinho, caladinho que é a única maneira de não dizer disparates, mas eis
que se lembrou de escrever um artigo no jornal online que mais se aproxima do
seu pensamento, Observador.
Os portugueses já pagam uma pipa
de massa nas reformas do senhor, e nas regalias de que disfruta, e esperavam
estar livres dos disparates do senhor, mas nem assim se safaram.
Diz “o especialista em relações
internacionais”, Cavaco Silva, que nem sequer consegue imaginar que um país
queira tomar a decisão de sair da Zona Euro, porque as consequências para esse
país seriam muitíssimo negativas. Na sua “douta” opinião, é um erro pensar que
a Zona Euro irá desmoronar-se.
O que sei, e “sou um nabo”, é que
a Zona Euro e a União Europeia como são hoje, estão condenadas ao estoiro. A
Europa dos cidadãos que está a desaparecer gerará movimentos extremistas e
populistas que se alimentam do descontentamento, e isso será o fim do actual
status quo.
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