Estive a contar os dias dados
para o inquérito aos estragos no Convento de Cristo durante o aluguer de
espaços para a rodagem de um filme, e parece que o prazo acabou esta 2ª feira,
por isso fico, e devem ficar muitos mais, à espera dos resultados que devem ser
tornados públicos muito em breve.
Sobre o caso do Mosteiro dos
Jerónimos, também relativo a cedências de espaços, e a actividades de empresa
privada dentro do próprio monumento, parece que não vamos ter mais notícias, pois
o silêncio sobre a notícia do DN foi ensurdecedor.
Vir agora dizer-se que o aluguer
de espaços contam pouco (2%), vem dar razão aos que exigem maior selectividade
na aceitação dessas actividades, e maior dotação orçamental para o Património,
acompanhada de mais responsabilização no cumprimento de objectivos
estabelecidos para os responsáveis.
Depois da entrega de monumentos
que eram o sustentáculo em receitas próprias do ministério, e refiro-me aos
monumentos de Sintra, que como se vê, quando bem geridos são máquinas de fazer
dinheiro, restam apenas os Jerónimos e a Torre de Belém, como sustentáculo
sólido para gerar receitas próprias superiores aos gastos tidos nesses
equipamentos, já que todos os outros são deficitários, uns mais do que outros.
É preciso acabar de vez com a
DGPC, um clone do antigo IPPC (que todos apelidaram de monstro), só que com
menos percentagem de receitas próprias relativamente aos encargos a suportar.
Já se falhou no eixo Belém/Ajuda,
perdendo-se tempo à espera da Câmara de Lisboa, da ATL e da EGEAC, o que só
deverá acontecer quando avançarem as obras do Palácio da Ajuda, os Mosteiros de
Alcobaça, Batalha e o Convento de Cristo, em conjunto, com as rendas dos
espaços cedidos a privados, tinham viabilidade garantida, mas também não há
vontade, e o Convento de Mafra, livre dos inquilinos actuais, e com uma unidade
hoteleira na actual parte militar, a pagar a sua renda, também teria
viabilidade e sustentação para vingar, quem sabe se até com a Tapada às costas.
Não existem falta de ideias,
existe é uma vontade de sabotar tudo para se manter este monstro completamente
paralisado e ruinoso. Todos conhecem as soluções, que até foram testadas em
Sintra, mas a máquina lutará até ao fim para não ter que sair da letargia…
Pobre Cultura!
Como dizia minha avó "Atrás de mim virá,, quem bom me fará" Na cultura é assim cada organismo ou entidade que muda, o atual é sempre pior que o anterior.
ResponderEliminarAbraço
O que fazer com toda aquela gente que " mora" nos andares superiores do palácio da Ajuda?
ResponderEliminarJoca