Mais um sábado soalheiro mas algo ventoso, que aproveitei para visitar o novo Museu Nacional dos Coches, acompanhado por uns amigos. Um edifício de que não gosto particularmente, mas que custou qualquer coisa como 39 milhões de euros, e que abriga uma maravilhosa colecção de coches e outros veículos dos séculos XVII, XVIII e XIX.
A disposição era a melhor e a companhia era do melhor, mas o resultado não foi de molde a entusiasmar as hostes, porque mesmo sabendo que ainda faltava a sinalética, as surpresas quanto às condições oferecidas aos visitantes foram muito desagradáveis, roçando mesmo o grotesco. Não vos vou maçar com muitos detalhes, mas aqui ficam os mais caricatos:
À entrada, e depois de já ter comprado bilhetes, fui informado que os dois monstruosos elevadores, estavam avariados. Será que a solução encontrada para subir ao piso da exposição foi pensada e aprovada pelos responsáveis pelo museu? É que não é funcional nem adequada para um edifício destes, que bem podia ter escadas rolantes, à semelhança de outros espaços de grande dimensão e muito visitados.
A alternativa para quem queria visitar o Novo Museu Nacional dos Coches era subir e descer as escadas de emergência, bastantes escuras, diga-se em abono da verdade.
Um edifício moderno e destinado a ser visitado, acaba por excluir pessoas com pouca mobilidade, e por ser desagradável para pessoas de mais idade ou crianças, que bem gostariam de beneficiar dessa facilidade que avariou uma semana depois da inauguração...
Um edifício moderno e destinado a ser visitado, acaba por excluir pessoas com pouca mobilidade, e por ser desagradável para pessoas de mais idade ou crianças, que bem gostariam de beneficiar dessa facilidade que avariou uma semana depois da inauguração...