quarta-feira, março 31, 2010

CURTINHAS NA PÁSCOA

Páscoas da Cultura – Durante mais de uma década, os diversos governos atacaram os trabalhadores dos museus por fazerem greve nesta quadra, por não existirem consagrados na lei, horários de trabalho específicos para esses trabalhadores, que têm claramente horários diferenciados. Curiosamente, passados mais de 15 anos desde o começo da exigência dos trabalhadores dos museus, derivada até de um imperativo legal, o Ministério da Cultura ainda não conseguiu satisfazer o que é mais do que justo, desrespeitando a legislação vigente.

Crescimento económico – A crise tem servido ao poder político para justificar aumentos salariais inferiores à inflação, quando não congelamentos, e também para desregular a legislação laboral sempre em prejuízo de quem trabalha. Os resultados estão à vista, com a diminuição da procura e os consequentes encerramentos, falências e desemprego. Falar em crescimento com este tipo de políticas, é andar a enganar o povo.

Corrupção – A Justiça alemão investiga subornos no caso da compra dos submarinos por parte de Portugal, mas por cá o silêncio impera. Cravinho prega no deserto sobre a corrupção na política, porque estes não são a melhor audiência para discutir o tema, senão estavam tramados.




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Foto - À Tardinha
Alinhar ao centroBy Palaciano
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Humor Negro Pascal

terça-feira, março 30, 2010

DEVEDOR, EU?

Acredito que as estatísticas oficiais indiquem que cada português deve 18,3 mil euros ao estrangeiro, partindo do dado objectivo de que a nossa dívida líquida atinge a “módica” quantia de 182,7 mil milhões de euros. A conclusão é puramente aritmética e simplista.

Acompanhando as notícias que davam conta da dívida externa do país, vinham explicações fáceis e apressadas, em que a culpa estava muito do lado dos cidadãos que teriam abusado do crédito fácil e barato. O ónus pela situação de sufoco económico que se vive, é atirado para as costas do povo, ainda que seja evidente que o poder de decisão e de endividamento externo, está em determinadas instâncias bancárias e governamentais.

Eu acho que nem estatisticamente é lícita e honesta a conclusão de que cada um de nós deve esta quantia fabulosa ao estrangeiro. O país tem assimetrias de rendimento escandalosas, e isso permite-me dizer, utilizando o mesmo raciocínio, que até este momento já fui roubado em 18,3 mil euros, que estarão a “engordar” os bolsos dum qualquer crápula.

Chamem a polícia!

Notícia relacionada AQUI





segunda-feira, março 29, 2010

POPEYE EM 3D

O produtor cinematográfico Avi Arad, conhecido pelo seu trabalho em Homem Aranha, confirmou que vai produzir um novo filme sobre a personagem Popeye, em 3D.

O marinheiro que ficava forte comendo espinafres foi criado por Elzie Crisler Segar, nascido em 8 de Dezembro de 1894, em Chester, no Illionis, nos Estados Unidos. O personagem Popeye surgiu em 17 de Janeiro de 1929, na tira Thimble Theatre.



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Foto - Flor Amarela
By Palaciano

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Humor por H. A. KIPPER


sábado, março 27, 2010

HORA DO PLANETA


Este sábado, vinte municípios portugueses vão ficar às escuras entre as 20:30 e as 21:30, na sequência de uma acção concertada em todo o mundo.

A "Hora do Planeta" é promovida pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza), que tenta alertar as populações sobre os problemas das alterações climáticas. Este ano, o quarto consecutivo, a iniciativa conta com a participação de 107 países.

Vários monumentos vão ficar às escuras em todo o País. Caso da Ponte 25 de Abril, o Mosteiro dos Jerónimos, o Cristo Rei, em Lisboa, e as pontes D. Luís e D. Maria, no Porto.



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Arte em Imagens
Restless Cinderella by LaDell

Sleepless Man by LaDell

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Caricaturas e Arte
By Turcios

By Turcios

quinta-feira, março 25, 2010

CURTINHAS

Obrigatório concordar – Apesar da penúria que caracteriza o Ministério da Cultura, a senhora ministra teima na abertura do Museu de Arte Popular e na mudança do Museu de Arqueologia para a Cordoaria. Se em princípio isto parece pacífico, há aspectos que devem ser aclarados antes de qualquer decisão final, e o processo decorreu de modo inverso, pois houve a decisão antes de se ponderar os aspectos práticos. O director do Museu de Arqueologia corre o risco de ser afastado do cargo, por estar a insistir em saber se as condições do edifício da Cordoaria oferecem garantias para a instalação do acervo do museu. Gabriela Canavilhas é que parece que não gosta de quem se atreva a colocar questões às suas decisões, mesmo que fundamentadas.

Os aceleras – São conhecidos diversos casos de viaturas de políticos portugueses terem sido apanhadas em excesso de velocidade. Ministros e mesmo políticos da oposição já deram um mau exemplo, quebrando as leis de trânsito, e os últimos casos envolvem Paulo Portas e António Costa, que terão sido controlados a 160 Km/hora. Confesso que não esperava isto de António Costa, que conforme se lembram patrocinou uma corrida entre um burro e um Ferrari na Calçada de Carriche. Será que eles pagaram multa?




quarta-feira, março 24, 2010

SONHO OU FANTASIA?

Para quem acreditou no que a ministra da Cultura afirmou em Janeiro passado, “É o meu sonho tornar possível a entrada gratuita aos visitantes residentes em Portugal, assim que eu conseguir financiamento paralelo que possa cobrir as receitas dos bilhetes", os aumentos das entradas decididos para os museus e monumentos terá sido uma desilusão.

A realidade pode ser dura mas o país não está em condições de suportar estes espaços de Cultura apenas com os dinheiros que estão consignados no Orçamento de Estado. Gabriela Canavilhas depressa terá percebido a situação, e só assim se entendem os aumentos das entradas logo a partir de 15 de Março.

Casos como o da Fundação Berardo, com entradas grátis, apenas existem porque existem serviços públicos que geram receitas substanciais para o bolo de que dispõe o Ministério da Cultura.

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Fotos - Sol e Mar
By Palaciano

By Palaciano

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Humor Diversificado
J. Bosco

P. Chappatte

segunda-feira, março 22, 2010

A PROPÓSITO DE “VOYEURISMO”

O episódio dos computadores dos deputados veio levantar alguma celeuma quanto à privacidade daqueles senhores que têm assento no nosso Parlamento. Terá um qualquer repórter fotográfico, direito de fotografar o ecrã do computador dum deputado sentado no hemiciclo?
Eu acho que não é muito curial mandar os mirones para os monitores dos computadores do vizinho, e portanto e em princípio, sou contra a devassa da vida pessoal de toda a gente.

A minha aversão à intromissão abusiva não me faz esquecer a prática conhecida em muitas empresas e em organismos públicos. Como se sabe, não é normal que seja permitido aos trabalhadores a utilização indiscriminada da internet com fins alheios à actividade do serviço.

Os computadores de trabalho só devem ser usados para essa finalidade, e tanto quanto sabemos não ouve qualquer intervenção do senhor deputado que se sentiu ofendido, quando se tornaram públicos os casos de trabalhadores castigados por utilização indevida dos computadores dos serviços. Casos há em que há câmaras a vigiar os trabalhadores durante todo o horário laboral e também casos em que o administrador da rede é instado a reportar o tráfego dos funcionários na Internet.

Não sei se o senhor deputado terá razão para reclamar, quando se permitem situações onde a vigilância vai muito além do razoável, com o seu silêncio.

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Fotos e Faces de Fruta
Tropical Cat By Heliopa


African Chief By SpiderFan

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Humor Invasivo

900

sábado, março 20, 2010

NO PAÍS DOS ESTUDOS

Neste país existem sempre estudos para justificar o que se fez ou para nos convencer do que se vai fazer. Regra geral os estudos são encomendados, e naturalmente pagos, pelas entidades a quem o estudo dá imenso jeito.

Existe sempre à mão de quem necessita dum “estudo”, uma empresa de consultores, ou um especialista que é autoridade na matéria, naturalmente independente.

As conclusões, sempre favoráveis a quem de facto interessam os estudos, podem ser um perfeito embuste, mas são sempre “independentes” e da autoria de “sábios".

Recentemente a GALP encomendou um estudo que concluiu que os preços dos combustíveis em Portugal estão em linha com os praticados na União Europeia, e que se há distorções são da responsabilidade da carga fiscal. Acredite quem quiser, porque sabemos que à saída da refinação já temos um preço dos mais altos da Europa.

Mas o que desacredita o “estudo” não é apenas esta fantástica conclusão, mas sim o facto de Augusto Mateus ter sido governante na pasta da economia dum governo socialista, sendo também um defensor do pagamento destes impostos e ainda do pagamento de portagens.

Haja quem me explique para onde vão o imposto que paguei pelo meu automóvel, desde que o comprei até hoje, mais os incluídos no preço dos combustíveis, pelo direito a circular, além do que pago nas muitíssimas portagens plantadas em todas as estradas dignas desse nome. Sinto-me mais do que “espremido” pelos impostos e pela GALP que me vende a gasolina mais cara aqui, do que se a comprar em Espanha em qualquer posto da mesma companhia.



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Fotos da Primavera
serg.2



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Humor - O caminho da Morte

quinta-feira, março 18, 2010

DESEMPREGO E SOCIALISMO

Para quem ainda tinha dúvidas sobre quem perde com as medidas deste PEC, e quem fica a ganhar, basta ir lendo o que tem sido revelado nos últimos dias.

Os salários vão baixar, não só por via dos congelamentos que foram impostos aos funcionários públicos, mas também porque o patronato aproveitou essa mau exemplo, e porque o governo deu uma ajudinha com as novas medidas do subsídio de desemprego.

O desemprego vai aumentar nos tempos mais próximos, e a perda de poder de compra dos trabalhadores portugueses vai fazer diminuir o consumo, colocando em risco ainda mais empresas que não vão ver escoados os seus produtos.

O investimento que já é quase nulo vai ser ainda menor, porque a contracção dos mercados e a baixa do consumo assim o recomendam. O capital que ainda está no país vai virar-se para a especulação e mercado de capitais, porque as mais-valias vão continuar a não ser taxadas (por causa da crise), e nada disto é bom para o sector produtivo que é o que dá empregos.

Os patrões esfregam as mãos pela ajudinha na baixa dos salários, e os que colocaram dinheiro nos off-shores fugindo desse modo aos impostos também têm uma amnistia fiscal, bastando para tal pagar a módica quantia de 5%, medida que é um convite à lavagem de dinheiro obtido de modo ilícito.

Chegados a este estádio do “socialismo português”, pergunto-me onde pára o senhor presidente da República, e o candidato Manuel Alegre que ainda não se pronunciaram sobre este ataque aos rendimentos do trabalho e às conquistas sociais conseguidas depois do 25 de Abril.

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Música a Meu Gosto


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Humor - Verdade no Brasil e em Portugal


terça-feira, março 16, 2010

ESCOLHAS ERRADAS

O desemprego é uma chaga social que atinge todos os países europeus, e não só, e a menos que a economia europeia tenha uma recuperação milagrosa, superior a 2,5 ou 3% ao ano, não se prevê que os postos de trabalho perdidos, possam vir a ser recuperados.

Países como a Alemanha defenderam as suas empresas e as suas indústrias de modo a não encerrarem e a manterem os postos de trabalho mesmo no auge da crise, como se viu com a indústria automóvel e a farmacêutica. Por cá só houve a preocupação de salvar os bancos, e afinal com maus resultados como se vê.

O governo vem agora falar em novas regras para o subsídio de desemprego, que mais não são que a diminuição das prestações, da sua duração e a obrigatoriedade de se aceitarem empregos mal remunerados. As fundamentações são ridículas por parte do Estado, começando pela afirmação de haver falta de mão-de-obra em alguns sectores, sem os mencionar bem como aos salários oferecidos, e também com o argumento de que há quem se aproveite desta prestação social e esteja a enganar o sistema, o que não abona nada a função fiscalizadora que o Estado deve efectuar, porque o dinheiro é dos contribuintes.

A intenção de reduzir as despesas sociais numa conjuntura recessiva entra em contradição com a decisão de não taxar para já as mais-valias bolsistas (que não criam emprego), exactamente porque a economia está a atravessar uma crise. Trabalho versus capital, com o governo do lado do mais forte, resulta invariavelmente em contestação social, que pode tomar aspectos muito perigosos se estas medidas forem agora tomadas.



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Fotos Publicitárias
Клинц Алексей

Uglymouse Studio

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Caricaturas Fixes
RENÉ DESCARTES in Fraga Caricaturas

By Ari Vicentini

segunda-feira, março 15, 2010

PARA O PORTUGUÊS, É CARO!

A crise económica que vivemos, causada pela especulação financeira e imobiliária, terá convencido o governo de que a solução estava na redução dos salários, nos cortes na despesa social e no aumento dos impostos.

Na área da Cultura, para a qual o executivo de José Sócrates nunca dispensou a devida atenção e muito menos um orçamento que permitisse um funcionamento minimamente adequado, a solução encontrada foi a do aumento de preços, que em alguns casos é extremamente violento.

Consultando a “Tabela de ingressos nos Museus e Palácios do IMC” vemos que existe uma divisão em 7 escalões, ou melhor dizendo, 7 preços diferentes que vão desde os 7€ aos 1,5€. Não vou discutir a necessidade de se gerarem mais receitas, mas ficou a faltar uma informação institucional sobre os objectivos que se querem atingir com as receitas extraordinárias resultantes destas novas tarifas.

Ainda quanto ao elevado custo das entradas nos museus e palácios, considero que o pagamento do bilhete inteiro pelos estudantes, quando não integrados em visitas de estudos devidamente autorizadas, é uma violência, bem como o desconto de apenas 50% para os portadores de deficiência, que nem sequer têm o mínimo de condições para usufruírem das visitas, havendo mesmo locais onde ela é impraticável.

A Cultura, ou especificando melhor, os nossos Museus e Palácios não podem ser considerados apenas como locais turísticos, mas sim como parte da nossa identidade cultural que naturalmente tem que estar acessível aos nossos cidadãos, que não têm capacidade para aguentar estes novos preços.



Palácio Nacional de Queluz - Entrada 7€

Palácio Nacional de Sintra - Entrada 7€

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Humor no Museu

sábado, março 13, 2010

A RESPONSABILIDADE

O desemprego existente nas sociedades ocidentais é, em grande parte, resultado do falhanço das políticas económicas seguidas nos últimos anos. A falta de regulamentação dos mercados de capital e a desregulamentação do mercado de trabalho, conjugados com a deslocalização da capacidade produtiva para países onde os direitos do trabalho simplesmente não existem, conduziram-nos a esta situação.

Os políticos não aceitam as suas responsabilidades, e os investidores diminuíram grandemente o seu investimento nos países desenvolvidos e viraram-se para o mercado especulativo, que sem o freio da regulamentação acabou por colapsar causando a crise económica que atravessamos.

Em Portugal, e atendendo ao que se desenha com este Orçamento de Estado e com o PEC que vamos conhecendo, começa a desenhar-se um cenário negro do tipo, “se não morremos da doença, morremos da cura”.

Os responsáveis não admitem os erros e atiram as responsabilidades e os encargos para quem nunca teve outra responsabilidade no assunto, para além de os ter escolhido para os lugares que ocupam no poder.



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Fotografia e Movimento
Mona Grundsøe

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Humor Linguístico
Henrique Monteiro

quinta-feira, março 11, 2010

QUAL CLASSE MÉDIA?



Ouvir o senhor ministro Teixeira dos Santos perguntar se quem deve pagar a factura da crise devem ser os pobres ou classe média, sem praguejar, é um exercício de autocontrolo dos mais duros que um cidadão pode fazer.

O ministro das Finanças falava a propósito da redução das deduções fiscais na Saúde e na Educação. Muito controladamente, apetece-me perguntar ao senhor ministro o que é que ele entende ser a classe média.

Teixeira dos Santos já está no cargo há vários anos, sendo portanto um dos responsáveis pela má situação económica do país, e sempre utilizou duas medidas para tentar resolver o problema: atacar os salários da função pública, fazendo tábua rasa das diferenças salariais existentes, e aumentando a carga fiscal. Os resultados estão à vista.

Pela análise do que já se conhece do PEC, ficámos todos a saber que qualquer cidadão com um salário de 518€ já faz parte da classe média, na opinião do governo, e os ricos são só os que são abrangidos pelo novo escalão do IRS.

Senhor ministro seja intelectualmente sério e não diga enormidades destas, considerando que todos os que ganham um pouco mais do que o ordenado mínimo nacional, pertencem à (sua) classe média, e que os que ganham dez vezes mais, ainda assim são da classe média. Bem a propósito das suas medidas quanto à harmonização dos sistemas de pensões, também devia explicar-nos porque é que uns quantos, privilegiados, podem acumular pensões, e a grande maioria não pode?

Harmonizem-se, porra!



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Humor Galináceo


terça-feira, março 09, 2010

segunda-feira, março 08, 2010

CURTINHAS

Comparações – Quando se entra em comparações entre países, corremos sempre o risco de dizer disparates monumentais. O caso da Islândia, que esteve à beira da banca rota em 2008, foi dado como exemplo do que podia acontecer com Portugal, isto antes do caso da Grécia. A comparação, usada para justificar os sacrifícios impostos aos cidadãos, é simplesmente uma anedota. Os islandeses passaram do foie gras e do champanhe para a pizza e coca-cola, ou das férias nos Alpes para as montanhas islandesas. Este tipo de crise também nós aguentava-mos mas a nossa realidade é muito diferente, e para pior.

Nota: Acabei de saber os resultados do referendo na Islândia e o NÃO ao acordo financeiro para indemnização dos investidores britânicos e holandeses, venceu por 93,2% contra os míseros 1,8% do "sim".

A lógica do dinheiro – A tão proclamada solidariedade europeia vê-se com clareza pela sugestão da Alemanha de que a Grécia devia vender algumas ilhas do Egeu para conseguir dinheiro para equilibrar as suas contas públicas. À Islândia foram exigidas indemnizações chorudas aos depositantes estrangeiros (holandeses e britânicos), que foram afectados pela falência dos bancos. A Grécia reagiu exigindo mais sacrifícios ao povo, a Islândia realizou um referendo para decidir uma posição nacional, que se sabe ser negativa apesar de o défice estimado para este ano ser apenas de 1,6% depois de ter atingido os 40% em 2008.


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Foto com Moldura


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Humor e Bebida