A admissão por parte do secretário de Estado da Administração Pública de que os números dos postos de trabalho dos serviços necessários para o funcionamento dos serviços, no âmbito do novo quadro orgânico, já foram entregues bem como a lista de actividades e procedimentos que devem ser assegurados pelos serviços, foi feita ontem. Esclareceu também que, ainda não há um número concreto de supranumerários, mas que vão ser conhecidos progressivamente após as discussões com os sindicatos sobre as matérias da natureza dos vínculos, carreiras e remunerações.
Esta metodologia é uma trapalhada pegada, começando desde logo pelo facto de ainda não serem conhecidas as leis orgânicas das micro estruturas, uma condicionante de peso para a definição conjunta da acção dos serviços. Junte-se a isto o secretismo com que foram elaborados os projectos dos quadros do pessoal, muitas vezes por dirigentes que estão de saída e que desconhecem totalmente as futuras estruturas onde os serviços irão ser integrados.
Os ministros que desde ontem têm em mãos este “trabalho preparatório”, as listas fornecidas pelos serviços, vão analisar caso a caso ou o em termos globais estes números? É que pressionados para a redução de pessoal, arriscam-se a deixar serviços actualmente com falta de recursos humanos, completamente inoperacionais.
Uma outra questão, não menos relevante, é o facto de se ir tratar das carreiras após terem sido elaborados os estudos dos quadros do pessoal. Será que depois não se vão verificar disfunções entre as necessidades e as funções?
O segredo na elaboração das listas pelos serviços, em nada contribuem para os esclarecimentos e a falta de diálogo e participação no processo não é um bom sinal para o bom funcionamento da máquina do Estado. A motivação dos trabalhadores é, neste momento, directamente proporcional à participação neste “trabalho preparatório”.
Esta metodologia é uma trapalhada pegada, começando desde logo pelo facto de ainda não serem conhecidas as leis orgânicas das micro estruturas, uma condicionante de peso para a definição conjunta da acção dos serviços. Junte-se a isto o secretismo com que foram elaborados os projectos dos quadros do pessoal, muitas vezes por dirigentes que estão de saída e que desconhecem totalmente as futuras estruturas onde os serviços irão ser integrados.
Os ministros que desde ontem têm em mãos este “trabalho preparatório”, as listas fornecidas pelos serviços, vão analisar caso a caso ou o em termos globais estes números? É que pressionados para a redução de pessoal, arriscam-se a deixar serviços actualmente com falta de recursos humanos, completamente inoperacionais.
Uma outra questão, não menos relevante, é o facto de se ir tratar das carreiras após terem sido elaborados os estudos dos quadros do pessoal. Será que depois não se vão verificar disfunções entre as necessidades e as funções?
O segredo na elaboração das listas pelos serviços, em nada contribuem para os esclarecimentos e a falta de diálogo e participação no processo não é um bom sinal para o bom funcionamento da máquina do Estado. A motivação dos trabalhadores é, neste momento, directamente proporcional à participação neste “trabalho preparatório”.
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Fotos floridas
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Cartoon
As novidades estão prometidas, aos bochechos, e só lá para o Verão é que o pessoal começa a perceber quantos vão para a prateleira. A calendarização pode caír no clo do governo na altura menos conveniente, a presidência da UE.
ResponderEliminarCá estaremos
O segredo é a alma do negócio ... da asneirada que por aívem.
ResponderEliminarSão rosas meu senhor, são rosas.
ResponderEliminarUm abraço