Já se tornou um hábito tentarmos visitar museus e encontrarmos a porta fechada, à hora de almoço, ou só podermos visitar uma parte dos mesmos. Há informação à entrada e explicam-nos na bilheteira que é devido à falta de pessoal de vigilância. O preço das entradas até chega a ser de metade da tarifa habitual.
Hoje desloquei-me a um Palácio Nacional com dois clientes e, em conversa com um vigilante que conheço há muitos anos, fui informado de que a falta de pessoal é aflitiva e que já a partir do final do mês de Março não vai ser possível respeitar os horários e que não há garantias sequer de ser possível manter as portas abertas todos os dias, pois os funcionários terão de gozar férias, a que têm direito, e com o pessoal existente isso é um exercício impossível.
As palavras são como as cerejas, e veio a lume a notícia do CM de ontem sobre o fecho parcial dos museus, ao que recebi como resposta, que o IPM já tinha posto as cartas mesa há algum tempo, pelo contrário, no IPPAR parece que o assunto é tabu e ninguém torna pública a carência de pessoal. A pressão que devia estar a ser feita sobre a tutela, Ministério da Cultura, já começou a ser feita sobre os trabalhadores sugerindo-se que não gozem as férias pedidas há já algum tempo devido às dificuldades com a falta de pessoal, embora não avancem com datas para a resolução do problema. Curiosamente as avaliações do desempenho estão paradas, e só serão dadas após a resolução das férias.
A posição correcta do IPM e dos seus directores de serviços reclamando pela falta de recursos humanos, contrasta com o silêncio, apatia e indefinição do IPPAR e dos seus directores de serviços.
A imagem deste país não melhora com casos destes nem com esta ministra da Cultura que foi incapaz de resolver em tempo útil este problema, para o qual foi alertada logo no princípio do seu mandato.
Isto é uma vergonha para o país e um certificado de incompetência da senhora ministra Isabel Pires de Lima.
Hoje desloquei-me a um Palácio Nacional com dois clientes e, em conversa com um vigilante que conheço há muitos anos, fui informado de que a falta de pessoal é aflitiva e que já a partir do final do mês de Março não vai ser possível respeitar os horários e que não há garantias sequer de ser possível manter as portas abertas todos os dias, pois os funcionários terão de gozar férias, a que têm direito, e com o pessoal existente isso é um exercício impossível.
As palavras são como as cerejas, e veio a lume a notícia do CM de ontem sobre o fecho parcial dos museus, ao que recebi como resposta, que o IPM já tinha posto as cartas mesa há algum tempo, pelo contrário, no IPPAR parece que o assunto é tabu e ninguém torna pública a carência de pessoal. A pressão que devia estar a ser feita sobre a tutela, Ministério da Cultura, já começou a ser feita sobre os trabalhadores sugerindo-se que não gozem as férias pedidas há já algum tempo devido às dificuldades com a falta de pessoal, embora não avancem com datas para a resolução do problema. Curiosamente as avaliações do desempenho estão paradas, e só serão dadas após a resolução das férias.
A posição correcta do IPM e dos seus directores de serviços reclamando pela falta de recursos humanos, contrasta com o silêncio, apatia e indefinição do IPPAR e dos seus directores de serviços.
A imagem deste país não melhora com casos destes nem com esta ministra da Cultura que foi incapaz de resolver em tempo útil este problema, para o qual foi alertada logo no princípio do seu mandato.
Isto é uma vergonha para o país e um certificado de incompetência da senhora ministra Isabel Pires de Lima.
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Qual é o ultimato que a senhora não aceita? A saída do Palácio da Ajuda sem ser para ir a mais uma inauguraçãozinha?
ResponderEliminarEspero que alguém já lhe tenha colocado o código postal na malinha pois começa a ser um embaraço para Sócrates e Cia.
Consolem-se os trabalhadores dos palácios que passam para o IPM (o sucessor evidentemente), à excepção do da Pena que consta que vai para os Montes da Lua.
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