Realiza-se amanhã no Porto, precisamente no Museu Soares dos Reis, um encontro de profissionais de museus a propósito das V Jornadas da Comissão Portuguesa do Conselho Internacional de Museus. Neste encontro vão ser debatidos entre outros, dois temas actuais, “ O exercício das tutelas” e “O grau de autonomia técnica e financeira das direcções dos museus”.
A iniciativa foi pouco divulgada e quase todos os profissionais de museus que contactei na tarde de ontem e já hoje de manhã desconheciam este encontro. Das 14 pessoas que contactei telefonicamente e por correio electrónico apenas uma estava ao corrente da iniciativa e não ía participar por ter outros compromissos agendados.
O ICOM é uma entidade respeitável mas de acesso restrito em que os membros são propostos por outros e onde não está inscrito, tanto quanto sei nenhum vigilante de museus a trabalhar em Portugal. Este foi o argumento mais forte que me foi fornecido pela única pessoa conhecedora deste encontro quando questionada sobre a razão de nenhum dos outros contactados, vigilantes pois são os que encontro e com quem falo quando visito museus e monumentos pelo país fora, sabia do evento.
Espero que desta reunião e da discussão destes temas surja alguma comunicação pública, informando-nos sobre conclusões ou decisões, já que os museus não podem nem devem viver fechados sobre si próprios mas devem comunicar com o exterior, dando a conhecer aos profissionais do turismo e aos outros agentes culturais o que pensam e o que preconizam as elites sobre os problemas e as soluções para melhor fruição destes espaços nos quais os senhores (as) desempenham funções de relevo.
A iniciativa foi pouco divulgada e quase todos os profissionais de museus que contactei na tarde de ontem e já hoje de manhã desconheciam este encontro. Das 14 pessoas que contactei telefonicamente e por correio electrónico apenas uma estava ao corrente da iniciativa e não ía participar por ter outros compromissos agendados.
O ICOM é uma entidade respeitável mas de acesso restrito em que os membros são propostos por outros e onde não está inscrito, tanto quanto sei nenhum vigilante de museus a trabalhar em Portugal. Este foi o argumento mais forte que me foi fornecido pela única pessoa conhecedora deste encontro quando questionada sobre a razão de nenhum dos outros contactados, vigilantes pois são os que encontro e com quem falo quando visito museus e monumentos pelo país fora, sabia do evento.
Espero que desta reunião e da discussão destes temas surja alguma comunicação pública, informando-nos sobre conclusões ou decisões, já que os museus não podem nem devem viver fechados sobre si próprios mas devem comunicar com o exterior, dando a conhecer aos profissionais do turismo e aos outros agentes culturais o que pensam e o que preconizam as elites sobre os problemas e as soluções para melhor fruição destes espaços nos quais os senhores (as) desempenham funções de relevo.
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Foto
Há problemas mais prementes que os mencionados na notícia do DN, que também li, como a falta de recursos humanos na vigilância, na conservação e restauro e nos jardins, só para dar alguns exemplos. Aproveito também para lembrar que o acesso à formação profissional tem sido reduzido e quase só pessoal dirigente tem tido formação.
ResponderEliminarEstes assuntos não são certamente a prioridade das elites desse clube restrito, mas cá estaremos para analisar as conclusões do encontro, se estas forem tornadas públicas, claro.
Na volta nem há problemas nos museus, trata-se mas é de garantir os tachos depois da reestruturação.
ResponderEliminarMais um encontro de amigos até se abrirem as hostilidades.
APOM, ICOM sei lá que mais, não representam os trabalhadores dos museus, não passando de um clube onde se entra só por convite ou recomendação. Quanto às conclusões a que possam chegar, só resta esperar pois talvez nem cheguem a conclusões nenhumas.
ResponderEliminarComo sempre a actualidade dos museus e monumentos bem como boa fotografia e o humor. É uma referência no género.
ResponderEliminarEnquanto alguns responsáveis por museus, palácios e monumentos aproveitam para rever amizades e para arejar, chega-me a notícia de que o Palácio da Vila de Sintra continua sem vigilantes tendo já sido pedido o impossível aos vigilantes, que é manter o serviço aberto na totalidade, dentro do horário estabelecido. Contratações que é bom, nada. Será que alguém anda a dormir?
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