Li hoje a opinião dum cidadão num jornal da nossa praça em que o senhor se indignava por terem sido publicados os rendimentos, os investimentos e propriedades do governador do Banco de Portugal.
Este cidadão desconhece certamente que uma das regras por que se rege o titular desta função é precisamente, declarar os rendimentos anualmente, sendo que a declaração está acessível a qualquer cidadão nisso interessado. Esta norma é também aplicável a muitos outros titulares de cargos políticos, cargos públicos e em empresas participadas pelo Estado. Nem sempre a obrigação é acatada pelos ditos, o que devia ser sancionado já que é obrigatória a declaração.
Não é muito divulgado mas, esta declaração não é acompanhada de qualquer comprovante, bastando portanto a palavra do signatário, tornando portanto o acto fácil e expedito. Desconheço também que alguma vez tenha sido verificada a veracidade de alguma declaração, ou que tenha sido efectivada por órgão competente a verificação de possível enriquecimento fraudulento.
Não vejo razão, neste caso em concreto, para não ser notícia o rendimento do governador do BP, bem como o montante dos seus investimentos. O cargo acarreta um alto vencimento mas também responsabilidades e tanto quanto se sabe o seu titular aceitou o lugar, por vontade própria e consciente da situação.
Um pequeno comentário, lateral ao assunto mas verdadeiro, o senhor governador é o mesmo que repetidas vezes falou da necessidade da moderação dos vencimentos dos portugueses. Ainda bem que é tão moderado, olha se não fosse!
Este cidadão desconhece certamente que uma das regras por que se rege o titular desta função é precisamente, declarar os rendimentos anualmente, sendo que a declaração está acessível a qualquer cidadão nisso interessado. Esta norma é também aplicável a muitos outros titulares de cargos políticos, cargos públicos e em empresas participadas pelo Estado. Nem sempre a obrigação é acatada pelos ditos, o que devia ser sancionado já que é obrigatória a declaração.
Não é muito divulgado mas, esta declaração não é acompanhada de qualquer comprovante, bastando portanto a palavra do signatário, tornando portanto o acto fácil e expedito. Desconheço também que alguma vez tenha sido verificada a veracidade de alguma declaração, ou que tenha sido efectivada por órgão competente a verificação de possível enriquecimento fraudulento.
Não vejo razão, neste caso em concreto, para não ser notícia o rendimento do governador do BP, bem como o montante dos seus investimentos. O cargo acarreta um alto vencimento mas também responsabilidades e tanto quanto se sabe o seu titular aceitou o lugar, por vontade própria e consciente da situação.
Um pequeno comentário, lateral ao assunto mas verdadeiro, o senhor governador é o mesmo que repetidas vezes falou da necessidade da moderação dos vencimentos dos portugueses. Ainda bem que é tão moderado, olha se não fosse!
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Cartoon
Também li o DN e acho que o gajo deve ser familiar ou amigo de algum dos figurões retratados na notícia de que fala.
ResponderEliminarPobrezinhos não são?
Entre o social e a cultura um balanço positivo pelo interesse e actualidade.
ResponderEliminarEsles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada. O pior é que não gostam que se saiba, não vá haver tentações.
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