Todos os órgãos de comunicação social fizeram eco da manifestação de apoio do Ecofin à política de disciplina orçamental de Teixeira dos Santos, apesar de algumas advertências.
As declarações optimistas do ministro também foram largamente divulgadas, sendo que nas televisões as perguntas foram sempre as mesmas não criando qualquer embaraço ao ministro que deu o aspecto de estar cansado.
Quase todos passaram ao lado dum facto, que só vi aflorado no DN de 27/02, que Portugal se encontra com níveis elevados de pobreza e condições difíceis no mercado laboral. Para estas constatações e evidências, Teixeira dos Santos adoptou uma atitude de rejeição dizendo que estes problemas não foram causados pelo esforço no controlo do défice.
É difícil aceitar isto que o ministro ensaiou, pelo que tentou uma ligeira correcção acrescentando que a execução orçamental teve alguma influência, mas que o sector privado teve muito mais influência para estes indicadores.
Corrija-se o senhor ministro. O exemplo da contenção salarial partiu do Estado que, dizia-se então, estava a lançar um sinal aos privados.
O (mau) exemplo foi dado pelo ministro das Finanças e os patrões agradeceram, portanto não venha agora o governante lavar as mãos, como Pilatos atirando para os lados a sua responsabilidade no assunto.
Hoje há trabalhadores, infelizmente bastantes, que são pobres e muitos outros que estão no limiar da pobreza. Não se esconda a verdade.
As declarações optimistas do ministro também foram largamente divulgadas, sendo que nas televisões as perguntas foram sempre as mesmas não criando qualquer embaraço ao ministro que deu o aspecto de estar cansado.
Quase todos passaram ao lado dum facto, que só vi aflorado no DN de 27/02, que Portugal se encontra com níveis elevados de pobreza e condições difíceis no mercado laboral. Para estas constatações e evidências, Teixeira dos Santos adoptou uma atitude de rejeição dizendo que estes problemas não foram causados pelo esforço no controlo do défice.
É difícil aceitar isto que o ministro ensaiou, pelo que tentou uma ligeira correcção acrescentando que a execução orçamental teve alguma influência, mas que o sector privado teve muito mais influência para estes indicadores.
Corrija-se o senhor ministro. O exemplo da contenção salarial partiu do Estado que, dizia-se então, estava a lançar um sinal aos privados.
O (mau) exemplo foi dado pelo ministro das Finanças e os patrões agradeceram, portanto não venha agora o governante lavar as mãos, como Pilatos atirando para os lados a sua responsabilidade no assunto.
Hoje há trabalhadores, infelizmente bastantes, que são pobres e muitos outros que estão no limiar da pobreza. Não se esconda a verdade.
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Foto
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Cartoon
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Pobres em Portugal? Mentira! Por cá ganhamos todos um balúrdio, até estamos no meio da escala , como o governador do Banco de Portugal.
ResponderEliminarSou um grande mentiroso, ou não?
A miséria da nação são os salariozitos dos "empregados" na chefia do Banco de Portugal e os pobres gestores públicos. Não há vergonha...
ResponderEliminarHá pobres e a pobreza vai aumentar com as políticas de cortes cegos, de baixos salários e de cortes de direitos de quem trabalha.
ResponderEliminarGostei particularmente do post sobre o Zeca e lembrei-me d'"Os Vampiros". Sempre actual.
Hoja mais uns desempregados por fecho de mais uma fábrica, o que não impressiona Sócrates que contabiliza o aumento dos desempregados às centésimas.
ResponderEliminarCuidado meu, a oposição anda a reboque (nas palavras do dito), veja lá ó figurinha se no seu caso não será ao empurrão ... pela borda fora, claro.